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Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 09 de Agosto de 2024 às 13:49

Renner registra lucro quase 40% maior no 2º trimestre de 2024

Filial da companhia na Otávio Rocha passará de sete para quatro níveis de venda de itens

Filial da companhia na Otávio Rocha passará de sete para quatro níveis de venda de itens

PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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Agências
A gaúcha Lojas Renner apresentou lucro líquido de R$ 315 milhões no segundo trimestre de 2024, alta de 37,1% em relação ao mesmo período de 2023. O Ebitda ajustado foi R$ 670,5 milhões, ganho anual de 39,2%. Já a receita líquida foi de R$ 3,079 bilhões, com avanço de 3,2%.
A gaúcha Lojas Renner apresentou lucro líquido de R$ 315 milhões no segundo trimestre de 2024, alta de 37,1% em relação ao mesmo período de 2023. O Ebitda ajustado foi R$ 670,5 milhões, ganho anual de 39,2%. Já a receita líquida foi de R$ 3,079 bilhões, com avanço de 3,2%.
A margem Ebitda ficou em 21,8%, crescimento de 5,7 pontos porcentuais, enquanto a margem bruta de varejo foi de 56,2%, alta de 2,3 pontos percentuais.

Segundo a gestão, o trimestre foi caracterizado por desafios relacionados às temperaturas mais elevadas, especialmente na primeira metade do trimestre.

"A companhia é referência em itens de inverno e possui exposição relevante a regiões de clima mais frio. Essas condições impactaram negativamente as vendas, resultando em uma menor demanda pelos itens da coleção de inverno. Adicionalmente, essa situação coincidiu com o momento em que o CD SP (em seu ciclo final de estabilização) estava operando com maior lead time, o que limitou a capacidade de reação de abastecimento e ajuste do portfólio nas lojas naquele momento", informa a empresa no release de resultados.

Na margem bruta, a Renner explica que o avanço se deu apesar do cenário adverso.
"Esse resultado é fruto, principalmente, dos estoques ajustados e saudáveis e dos menores níveis de remarcações. Esta combinação resultou na redução do prazo médio dos estoques em seis dias e do volume financeiro em 3%, com queda significativa nos volumes de itens mais antigos", informou.

Nos serviços financeiros, as receitas no segundo trimestre reduziram, reflexo, conforme a empresa, de uma carteira com melhor perfil de risco de crédito, principalmente nas faixas de atrasos curto (até 60 dias), as quais diminuíram em 23%. O resultado dos serviços financeiros foi positivo em R$ 34,8 milhões, revertendo número negativo em R$ 53 milhões um ano antes.

Já a posição de caixa líquido reduziu para R$ 1,146 bilhão, em razão da utilização de recursos para pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) no montante de R$ 292,8 milhões no período de seis meses

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