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Patrícia Comunello

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Publicada em 28 de Abril de 2024 às 17:20

Alegrow não para de sorrir e quer chegar a 20 lojas em 2024

Costa montou o negócio inspirado em trabalho de graduação com foco em sustentabilidade

Costa montou o negócio inspirado em trabalho de graduação com foco em sustentabilidade

PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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A rede de conveniência Alegrow tem uma origem inusitada e a pretensão de inspirar outros empreendedores do varejo. Criada em 2022, a rede, que deve chegar a 20 unidades até o fim de 2024, combina dois elementos centrais, segundo o fundador, dono dos 34 postos de combustíveis Farroupilha: ter pontos de conveniência na rua com preço justo e projetos social e ambiental conectados. Eduardo Costa, que concebeu e levou o modelo ao mercado, acredita que a Alegrow (união de “Alegre”, de Porto Alegre, e “Grow”, de crescimento, em inglês) entrega o que ele projetou.
A rede de conveniência Alegrow tem uma origem inusitada e a pretensão de inspirar outros empreendedores do varejo. Criada em 2022, a rede, que deve chegar a 20 unidades até o fim de 2024, combina dois elementos centrais, segundo o fundador, dono dos 34 postos de combustíveis Farroupilha: ter pontos de conveniência na rua com preço justo e projetos social e ambiental conectados. Eduardo Costa, que concebeu e levou o modelo ao mercado, acredita que a Alegrow (união de “Alegre”, de Porto Alegre, e “Grow”, de crescimento, em inglês) entrega o que ele projetou.
Antes de detalhar a trajetória da rede, que deve faturar R$ 15 milhões este ano, o dobro de 2023, devido à expansão projetada, Costa pontua o engajamento nas comunidades comodecisivo: “A ideia da Alegrow nasceu quando eu tinha 21 anos, há 20 anos, como tema de conclusão da faculdade de Publicidade e Propaganda. O projeto ficou guardado por 17 anos”, recorda o empresário. “Como empresários deixamos muitas vezes de olhar da porta para fora das nossas empresas”, comenta Costa, indicando que a conveniência surgiu para aplicar, como parte do negócio, sustentabilidade e ações nas comunidades:
“Nosso slogan vem daí: Alegrow é de tudo para todos”. “Cada loja faz ação social onde está inserida para retribuir a sociedade”, explica o varejista. No cardápio, estão desde doação de marmitas a moradores de rua, como na unidade da Travessa Mario Cinco Paus, no Centro da Capital, a iniciativas ambientais de destinação de resíduo como na orla do Guaíba. Para reforçar a pegada ambiental, as operações que não estão em postos - hoje são sete, sendo uma em São Paulo e seis na Capital - também adotam contêineres navais reciclados. Detalhe: em 2023, a rede obteve certificação Green Building.
Além do aspecto ambiental, o social reforça o engajamento. “Hoje 37% das pessoas que trabalham nas unidades são LGBTQI+”, orgulha-se Costa. “A única fronteira aqui é a liberdade de expressão da cultura e de gênero de cada um. Liberdade é nosso alicerce”, valoriza o empresário. Cada conveniência tem um perfil adaptado ao meio. Tem cesta de picnic na orla, drinqueria no Cais Embarcadero, autoatendimento no Caldeira e itens pet no Bom Fim.
O pilar do preço justo segue a pegada de pensar um negócio que abranja mais públicos consumidores nas lojas. “De desmistificar a ideia da conveniência com valor mais caro. Tem de ser acessível a todas as classes sociais”, traduz Costa. No mix de itens, a garrafinha de água não sai por mais de R$ 4,00, e o café e os demais quitutes também compõem a proposta de não exagerar em margens.
Na frente verde do negócio, insumos são biodegradáveis e a destinação de resíduos é toda controlada. Esta habilidade da Alegrow ganha mais força com novos projetos, como o Rendença, como vai se chamar a unidade na área do antigo posto de combustível no parque Farroupilha, no bairro Bom Fim, e no Esquina do Futuro, na avenida Nilo Peçanha, que terá o primeiro ponto de carregamento de carro elétrico em conveniência.
“Deverá ser o primeiro do Brasil”, anima-se Costa. Para obter autonomia na geração fotovoltaica, a rede vai investir R$ 8 milhões em uma usina própria de geração. “Pelo menos 5% da carga vai ser direcionada para projetos sociais”, adianta o fundador. Sobre abertura de mais lojas Alegrow a partir de 2025, ele diz que terá de buscar parceiros que consigam aliar varejo com ação social e sustentável e, claro, preço justo.

Rede tem 14 unidades e quer chegara  20 até fim de 2024

A Alegrow tem hoje 14 unidades, sendo sete em postos da rede Farroupilha (três na Capital, duas em Canoas, uma em Novo Hamburgo e outra em Gravataí), e sete em rua - seis em Porto Alegre e uma em São Paulo. Na Capital, elas estão na Travessa Mário Cinco Paus, no Viaduto José Loureiro da Silva, na orla 1 do Guaíba e no Cais Embarcadero, no Centro Histórico, no terrário urbano do Bom Fim e no Instituto Caldeira, no Quarto Distrito, na Zona Norte.
Em São Paulo, a loja fica na Barra Funda e tem junto uma Escola de Comércio, como projeto social e que forma moradores de rua para empregabilidade. A própria loja serve de ponto de formação. A meta é ampliar a mais bairros da Capital e trazer a Porto Alegre a ideia. Quatro novas operações já estão entre definidas e para aprovação, pois dependem de aval de uso de áreas públicas.
Na Capital, vai ter na Redenção e na avenida Nilo Peçanha, que terá a Esquina do Futuro, com cafeteria e hub para lançar produtos inovadores. Em São Paulo, um vai ser na avenida Faria Lima e outro em um parque. Outras duas filiais estão sendo formatadas - uma na Capital e outra na capital paulista, o que fecharia o número de 20 que a rede quer alcançar em 2024.

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