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Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 11 de Fevereiro de 2024 às 18:22

Ex-goleiro campeão gaúcho toca expansão da Pé de Apoio no RS e em SP

Loja na Aparício Borges foi aberta em prédio próprio, ao lado do Bourbon Teresópolis

Loja na Aparício Borges foi aberta em prédio próprio, ao lado do Bourbon Teresópolis

FERNANDA FELTES/JC
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Patrícia Comunello
Não é farmácia, mas a fama de multiplicação somente em Porto Alegre segue os passos dos varejos de remédios, que brotam pelas esquinas. A rede porto-alegrense raiz, cuja marca nasceu em Ipanema, na Zona Sul, Pé de Apoio projeta expansão em um segmento ligado à saúde, de itens ortopédicos a instrumental médico, cada vez com mais tecnologia.
Não é farmácia, mas a fama de multiplicação somente em Porto Alegre segue os passos dos varejos de remédios, que brotam pelas esquinas. A rede porto-alegrense raiz, cuja marca nasceu em Ipanema, na Zona Sul, Pé de Apoio projeta expansão em um segmento ligado à saúde, de itens ortopédicos a instrumental médico, cada vez com mais tecnologia.
A marca é tocada por três irmãos, um deles, Marcelo Soster, foi goleiro da base do Inter e campeão gaúcho pelo Caxias, em 2000, comandado pelo técnico Tite. “Com 1m80cm, era baixo para ser goleiro. Desisti da carreira, fui estudar e segui outro caminho”, conta Soster.
O futebol perdeu o goleiro, mas o varejo ganhou um gestor comercial que vem colhendo vitórias. Com os irmãos Alexander e Ricardo, Soster forma o trio que lidera a Pé de Apoio, fundada em 1995 pela mãe dos três, dona Marisa. “Ela começou na sala de casa”, recorda.
De 2012, quando o ex-goleiro entrou na sociedade, até agora, a rede saiu de 10 unidades para 28, 15 somente na Capital. A mais recente abriu no Hospital Mãe de Deus. Em 2023, estreou a filial na avenida Aparício Borges, ao lado do Bourbon Teresópolis. A meta é abrir seis em 2024, incluindo a mais recente.
“Teremos duas no interior (Ijuí e Santa Cruz do Sul), duas na Capital (em hospitais) e mais uma em São Paulo. Vai ser o ano que vamos abrir mais lojas”, adianta o ex-goleiro e diretor comercial. A marca chegou ao mercado paulista em 2013, onde já soma seis unidades, sendo cinco na capital. “Nos posicionamos nas proximidades de hospitais, para estarna jornada dos pacientes”, descreve ele.
No Estado, a Pé de Apoio estáainda emCachoeirinha, Canoas, Caxias do Sul (três lojas), Lajeado e Passo Fundo. “São todas próprias. Não pensamos em franquia, por enquanto, apesar de ter interessados”, conta.
A expansão será feita com receita do negócio: “Estamos investindo e arriscando para melhorar o resultado”. As unidades têm 5 mil a 6 mil itens no mix.
“Muitos ficam impressionados com a variedade.” Um desafio agora é importar produtos para a marca ter mais linhas exclusivas, inovadoras e com preço atrativo. Outra jogada importante será fortalecer o canal digital, que responde por 20% da receita, cujo valor não é divulgado.
“Nossa maior força é o ponto físico, mas precisamos crescer no digital”, indica ele. A estratégia prevê uma nova plataforma de e-commerce e aplicativo. Soster comenta que crescer no online serve para contornar um legado da pandemia de Covid-19: a queda de 30% no fluxo nas lojas

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