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Minuto Varejo
Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 29 de Novembro de 2023 às 01:25

Black Friday: Como foram as vendas de NYC a Porto Alegre

Quinta Avenida, uma das principais do varejo e de grandes marcas em NYC, ficou lotada

Quinta Avenida, uma das principais do varejo e de grandes marcas em NYC, ficou lotada

/PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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Filas, limite de produtos para comprar, calçadas lotadas na Quinta Avenida (foto), em Manhattan, e descontos de até 80%, com direito a lojas abrindo à meia-noite ou de madrugada. Este foi o cenário da Black Friday em Nova York na sexta-feira, 24, dia oficial.
Filas, limite de produtos para comprar, calçadas lotadas na Quinta Avenida (foto), em Manhattan, e descontos de até 80%, com direito a lojas abrindo à meia-noite ou de madrugada. Este foi o cenário da Black Friday em Nova York na sexta-feira, 24, dia oficial.
Mas lá como no varejo gaúcho e brasileiro, as promoções seguiram nos dias seguintes ou começaram antes da data. A campanha que abre os 30 dias que antecedem o Natal, maior período de compras no mundo, também era cercado de expectativa sobre o fôlego das vendas.
Nos Estados Unidos, indicadores mostram que as lojas tiveram o maior aumento da comercialização desde dezembro de 2022, mas foi o menor (percentual de alta) em seis anos, segundo o Johnson Redbook Index, ao ver dados de quase 10 mil varejistas.
Em 2017, a elevação foi de 4,8%. Mas alguns achados: as pessoas hesitaram em comprar itens de maior valor e outra tendência: compra digital ganhando mais espaço devido a mais descontos. Com isso, as vendas on-line cresceram 8,5% segundo a Mastercard.
Em Porto Alegre, o Sindilojas apurou que 30% de lojistas ouvidos em levantamento venderam mais este ano que em 2022. Já 30% disseram que tiveram o mesmo faturamento e 25% registram fluxo menor na comparação. A medição captou o movimento da sexta-feira e dias seguintes. O Núcleo de Pesquisa do Sindilojas mostrou ainda que 50% dos empreendedores ouvidos atingiram o que esperavam vender na Black Friday. A sexta-feira teve a maior captação de vendas, e o tíquete médio foi de R$ 1.232,00. Como o Natal já entrou no radar, a pesquisa apurou que 77% dos lojistas avaliou que a Black Friday não afetou ou esvaziou a previsão da última campanha do ano. O tipo de compra que dominou foi a que começou no digital e se prolongou para o físico, indicada por 60% dos lojistas. "Os 50% que indicaram terem atingido a expectativa trazem alívio e apontamento de que o Natal seja mais forte", pontuou o presidente da entidade, Arcione Piva.
 

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