Nova York está em festa, em seu melhor período do ano: o verão e ainda com temperaturas que não estão castigando. Cheia de turistas, com previsão de ultrapassar 61 milhões em 2023, entre as melhores marcas pré-pandemia, a cidade é um prato cheio para o varejo, mas mostra também como as soluções ganham mais ou menos espaço, são aceitas e, principalmente, tornam-se sucesso de público.

A coluna Minuto Varejo listou pelo menos cinco exemplos que mostram caminhos pós-pandemia e a relação com consumidores. Os temas vão de como usar todos os recursos de marketing, ambiente e possibilidades de gerar experiência, em meio ao sucesso de uma produção de cinema.
Na onda e com apelos em todo lugar, de grandes lojas a cafés, o fenômeno Barbie está nos telões da Times Square ou no Café Barbie Malibu, em Seaport, no sul da ilha de Manhattan. É um desfile de apelos para consumo em torno do filme e da boneca e que atrai crianças a adultos.

Os ingressos vão de US$ 17,00 a quase US$ 40,00, sempre com reservas. Cerca de 600 pessoas passam por dia no local que tem sinalizações e mobiliário do mundo da boneca, a cardápio temático.
Outra necessidade: resolver a vida o mais rápido possível, comprando on line e entregando mais rápido e com serviços que o próprio consumidor acessa.
Os nova-iorquinos e quem estiver na cidade não vivem mais sem os lockers da Amazon. Os pontos para envio de encomendas ou retirada de compras estão em diversos locais, de supermercados, como o Whole Foods, na Columbus Circle, a condomínios e prédios, rendendo uma renda extra.

No País, são 2,8 mil pontos. Opção para quem está a passeio comprar pela internet e pegar na loja.
Outra herança da pandemia, as estruturas montadas em frente a restaurantes e cafés (outdoor dining) vieram para ficar.
A Câmara de Vereadores de Nova York aprovou projeto que torna permanente as estruturas externas de abril a outubro. Fica fora o período de mais frio. Alguns dos espaços ganharam flores e iluminação e são mais atrativos que o ambiente interno.

Outro efeito Covid-19: a inflação subindo, fechou em 3,2% ao ano (dado de julho), acabou com um ícone de NYC: a pizza a US$ 1,00. Apesar de a rede Pizza Slice 1,00 ainda manter o nome na fachada, o valor mudou há oito meses, passando a US$ 1,50. São raros os pontos que mantêm US$ 1,00. Na oitava, ainda tem um.

Mesmo assim, o atendente de uma loja na nona avenida diz que o movimento não caiu: vende mil pizzas em dias de semana e 1,5 mil aos sábados.
Na quinta avenida, onde o fluxo de turistas era frenético e sacolas a tiracolo neste domingo (13), a loja da Nike, que foca inovação, estava lotada e um dos atrativos é a instalação na entrada, com tema da Copa do Mundo de Futebol Feminino.

A marca explora o empoderamento das mulheres no esporte e mostra a tecnlogia or trás de itens esportivos. Todas as seleções são mostradas, com as brasileiras representadas.


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