Clubes de assinatura: crescimento no Brasil e ferramentas de gestão

Ralf Germer - Os clubes crescem, mas falta desenvolver mais. O varejo brasileiro é um quinto do tamanho do setor nos Estados Unidos. O volume de assinaturas, portanto, deveria seguir esta proporção, mas lá os clubes faturam US$ 50 bilhões e aqui pouco mais de US$ 1 bilhão. O motivo principal para esta diferença é a falta de tecnologia para fazer a gestão do serviço. Por isso, decidimos desenvolver uma ferramenta, a PagStream, para atender a esta demanda. Grandes varejistas precisam de soluções, mas não têm ainda.

Germer - Metade é por razões bem práticas, para comprar fralda, remédio, ração para pet ou para ter descontos. A outra metade é por motivos emocionais, como fazer parte de um clube para ser o primeiro a ter um certo produto ou ter um item exclusivo. Pesquisa que fizemos revelou que 85% dos brasileiros estão abertos e querem fazer assinaturas em seis meses. Os mais buscados são os de compras de itens recorrentes.

Germer - Uma solução de gestão é complexa e precisa dar conta da frequência, de notificações sobre assinatura, do catálago de produtos e envio e alternativa de formas de pagamento. O processos tem de ser automatizado.

Germer - Não temos este dado, mas uma das coisas mais importantes dos clubes é elevar o tempo de permanência do assinante. Quanto mais tempo o usuário fica, mais ganho e menos gasto com publicidade. Este detalhe é um ponto chave na gestão das assinaturas. Há segmentos que os assinantes são mais fiéis, como no dos cafés.