A Poker, marca de Montenegro líder no mercado de luvas de goleiro e que cresceu muito na pandemia na esteira do aumento da prática esportiva, entra agora em uma nova fase, com alta recorde na receita e estreia no varejo físico próprio, revela um dos diretores da empresa Rogério Cauduro. A PokerStore acaba de abrir na sede e vai levar o portfólio a mais cidades.
"A intenção é ter ponto em Porto Alegre e mais capitais. Mas não vamos competir com os mais de 3,4 mil pontos que vendem nossos produtos no País, mas gerar experiência com a marca aos consumidores", explica Cauduro. Na Capital, a loja deve ser aberta este ano em um shopping center, adianta o diretor.
A Poker vive sua melhor boa forma em quase 40 anos. No primeiro trimestre, a empresa teve o maior faturamento da história (cifras não são divulgados), 42% acima do mesmo período de 2022. O desempenho abre o "ciclo da transformação" até 2026, diz Cauduro.
Além de crescer no Brasil, a Poker pretende ampliar a presença na América Latina. A gaúcha quer estar em 14 dos 20 países da região. Hoje está no Chile, Paraguai e Uruguai. Para lastrear o crescimento, a marca aumentou a capacidade de estoque em 300% na sede. Além das luvas, são mais oito linhas, com itens para natação, mochilas, bolas, bike, ginástica, funcional e acessórios. Só de luvas são mais de 300 mil vendidas por ano.
O comércio da maioria das linhas cresce 22% ao ano.
"Na pandemia, desenvolvemos mais de 100 itens para esportes individuais em três meses", conta Cauduro. A Poker não fabrica nada do que vende e traz 50% dos materiais do exterior. "A estratégia é: somos especialistas em desenvolvimento de produtos. A produção é dos fornecedores. Buscamos o melhor que existe no mundo."


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