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Minuto Varejo

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2023 às 13:40

Inadimplência bate recorde em 12 meses em Porto Alegre e no RS

Janeiro regista 378,9 mil consumidores que residem em Porto Alegre com alguma restrição

Janeiro regista 378,9 mil consumidores que residem em Porto Alegre com alguma restrição


LUIZA PRADO/JC
Começo de ano com uma notícia que gera preocupação a lojistas e que acaba tendo efeito em melhores resultados nas vendas. A inadimplência bateu recorde em janeiro, segundo o dado mais recente divulgado pela CDL Porto Alegre. Tanto na Capital como no quadro geral do Estado teve elevação do Indicador de Inadimplência CDL POA. 
Começo de ano com uma notícia que gera preocupação a lojistas e que acaba tendo efeito em melhores resultados nas vendas. A inadimplência bateu recorde em janeiro, segundo o dado mais recente divulgado pela CDL Porto Alegre. Tanto na Capital como no quadro geral do Estado teve elevação do Indicador de Inadimplência CDL POA. 
Nos dois recortes, as taxas são as maiores em 12 meses. O indicador começou a ser apurado em fevereiro de 2022. 
Segundo a CDL-POA, a limitação em crédito, cheque ou protesto bateu em 32,49% dos consumidores. No Estado, o patamar é de 29,69%.
"Assim, ambos os percentuais quebraram novo recorde de alta no início deste ano, visto que o último pico havia ocorrido em dezembro, com 32,2% na Capital e 29,6% no Estado", sinaliza, em nota, a entidade lojista.
A referência sobre as restrições é o banco de dados da Boa Vista SCPC, considerado o maior no mercado gaúcho, pelo alcance e por ter larga penetração em diferentes portes de comércio, além de dados de cartórios e bancos.
A estimativa, a partir do indicador, é que 2,6 milhões de adultos residentes no Rio Grande do Sul estejam com problemas para acessar crédito devido a débitos, e 378,9 mil em Porto Alegre. Entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, 5.375 gaúchos ingressaram no grupo, sendo 3.731 porto-alegrenses.
O economista-chefe da CDL-POA, Oscar Frank, associa a elevação da inadimplência à "fragilização da saúde financeira das famílias".
"Por um lado, a tomada de novos empréstimos/ financiamentos para os agentes com dívidas em atraso fica prejudicada. Por outro, o retorno para a situação de adimplemento exige, via de regra, um esforço de contenção de gastos diversos, muitos atrelados ao varejo, para viabilizar a quitação dos débitos", exlica o economista-chefe.
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