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Minuto Varejo

- Publicada em 14 de Setembro de 2022 às 09:33

Varejo gaúcho tem queda de 2,2% nas vendas em julho

Vendas de segmentos no Rio Grande do Sul tiveram desempenho pior que o da média do Brasil

Vendas de segmentos no Rio Grande do Sul tiveram desempenho pior que o da média do Brasil


PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
As vendas do varejo do Rio Grande do Sul tiveram desempenho pior que o da média do Brasil, segundo últimos dados do IBGE. A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (14), aponta queda de 2,2% no volume vendido em julho, frente a junho. O País também ficou no negativo, com recuo de 0,8% na média geral.
As vendas do varejo do Rio Grande do Sul tiveram desempenho pior que o da média do Brasil, segundo últimos dados do IBGE. A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (14), aponta queda de 2,2% no volume vendido em julho, frente a junho. O País também ficou no negativo, com recuo de 0,8% na média geral.
O percentual reflete as vendas do comércio restrito, com supermercados até medicamentos e itens para casa e informática. No conceito ampliado, com materiais de construção e veículos e autopeças, a queda foi mais suave, de 0,1% em julho.
Frente a julho de 2021, o varejo restrito ficou no positivo, com variação de 0,5%. Já no ano, o acumulado é de elevação de 7,3%, e em 12 meses, de 4,5%.
O varejo ampliado teve maior queda frente ao mesmo mês do ano passado, de 2,1%. O acumulado desde janeiro é de alta de 2,6%  em 12 meses de elevação de 1%.   
Os dados por setores, que mostram a comparação apenas com julho de 2021, indicam que móveis e eletrodomésticos puxaram a queda, que chegou a 21,5%, aumentando o recuo, que foi de 9% em junho e de 10,5% em maio. 
Outro setor que vinha tentando se recompor, após período da pandemia que afetou operação de lojas e fluxo nas ruas, o de tecidos, vestuário e calçados, também ficou no negativo, com tombo de 13,1%, depois de subir 10,1% em junho e 7,3% em maio. Junho ostentou um dos melhores desempenhos deste 2020, puxado pelas vendas do inverno.  
Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação ostentaram a maior queda, de 33,9%, com menor queda frente a junho (-41,6%) e maio (-46%).
No movimento oposto, combustíveis e lubrificantes tiveram alta de 21,5% em julho, depois de 18,1% de elevação em junho e 15,8% em maio. Os hipermercados e supermercados seguem no sinal positivo, com alta de 4,9%, depois de subir 8,3% em junho e 5,7% em maio.

Brasil: apenas combustíveis tiveram alta em vendas

No País, a média móvel trimestral foi de 0,9%, e o acumulado no ano do volume de vendas é de elevação de 0,4%, mas está em queda em 12 meses, de  1,8%.
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas caiu 0,7% frente a junho. A média móvel trimestral recuou 0,9% no trimestre encerrado em julho.
O volume de vendas frente a julho de 2021 caiu 6,8%. O acumulado no ano foi está em -0,8% e o dos 12 meses chegou a -1,9%.
Segundo o IBGE, sete das oito atividades tiveram taxas negativas, na série com ajuste sazonal.
Em julho, na série com ajuste sazonal, houve taxas negativas em sete das oito atividades pesquisadas: tecidos, vestuário e calçados (-17,1%), móveis e eletrodomésticos (-3,0%), livros, jornais, revistas e papelaria (-2,0%), equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-1,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,4%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,6%), e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,5%).
Apenas a atividade de combustíveis e lubrificantes teve crescimento, de 12,2%, efeito da queda de preços na bomba.
No comércio varejista ampliado, ambos os setores tiveram queda: veículos e motos, partes e peças (-2,7%) e material de construção (-2,0%).
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