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Minuto Varejo

- Publicada em 04 de Julho de 2022 às 13:15

Depois da Cassol Centerlar, Sapucaia quer atrair Havan e CD de grande empresa

Rodrigues enviou ofício indicando área para a rede e diz que falta imóvel para lojas no Centro

Rodrigues enviou ofício indicando área para a rede e diz que falta imóvel para lojas no Centro


LEANDRO LUZ/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
Depois da rede catarinense Cassol Centerlar erguer sua loja que abre este mês, o prefeito de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), Volmir Rodrigues, já está de olho em mais operações de varejo e logística. Uma delas é da também catarinense Havan. Rodrigues revela à coluna que está em negociação com uma grande empresa para instalar centro de distribuição (CD) na cidade.
Depois da rede catarinense Cassol Centerlar erguer sua loja que abre este mês, o prefeito de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), Volmir Rodrigues, já está de olho em mais operações de varejo e logística. Uma delas é da também catarinense Havan. Rodrigues revela à coluna que está em negociação com uma grande empresa para instalar centro de distribuição (CD) na cidade.
Outro detalhe curioso em meio à atração de empresas é que o Centro da cidade, principal polo de comércio de rua, registra escassez de imóveis com área que atendam as necessidades de redes nacionais e regionais interessadas em abrir filiais.
O prefeito já mandou ofício à direção da Havan, oficializando a candidatura da cidade a uma megaloja e indicando uma área livre que fica bem pertinho do terreno onde tem a Cassol, que adquiriu o ativo da Isdralit. A área ociosa teria 12 hectares e também fica às margens da BR-116.
"Mandei (ofício) à rede no mês passado dizendo que temos interesse e pedimos para verificar a instalação do atacarejo Stok Center", conta Rodrigues. O Stok entrou na pauta porque a Havan tem mais de uma operação no Estado que tem ao lado o atacarejo da Comercial Zaffari, de Passo Fundo, e hoje segundo grupo supermercadista do Rio Grande do Sul. 
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Loja da Cassol fica à esquerda, e área oferecida à Havan é na porção verde ao lado. Foto: Prefeitura de Sapucaia do Sul/Divulgação  
O pleito sapucaiense pode ter um obstáculo a superar. A vizinha Esteio já havia sido escolhida pela rede de Luciano Hang, empresário catarinense, para erguer uma filial. Mas o prefeito de Sapucaia do Sul sabe informalmente que as conversas estão paradas.
A Havan fez tratativas para ocupar área que integra o antigo complexo da fábrica de lã da Paramount, na frente da rodovia federal, no sentido Interior-Capital, em Esteio. A coluna apurou que as "conversas" forma anteriores à pandemia e estão paradas.  
"A vantagem é que o terreno aqui de Sapucaia fica no sentido Capital-Interior", valoriza Rodrigues. É o famoso "to go", porque capta o fluxo mais intenso de consumidores que voltam para casa. No caso da BR-116, é o retorno de Porto Alegre para cidades da RMPA. A rede catarinense só terá de negociar com os donos, pois o terreno é privado.
A coluna questionou o diretor de expansão da Havan, Nilton Hang, sobre a pretensão de Sapucaia. Hang respondeu: "Chegou (ofício da prefeitura), mas não temos nada definido".
A rede vai erguer loja em Canoas, onde a área no entorno do ParkShopping, foi liberada após acordo entre prefeitura e donos com o Ministério Público Estadual, após pendência na área ambiental. Aliás, quase ao lado, uma Cassol Centerlar está quase pronta. Entre Havan e Cassol, também vai ser erguido o Fort Atacadista, outra bandeira de atacarejo e catarinense.
A rede de Luciano Hang tem obras de megalojas em Bagé e Santa Rosa. Em Porto Alegre, a marca cogita terreno na Zona Sul, na avenida Cavalhada, após desistir de uma área no lado Leste da Capital, na avenida Protásio Alves.
O "corredor varejista" da BR-116 onde já tem Cassol e pode ganhar uma Havan e outros já tem mais à frente, em São Leopoldo, Atacadão e Leroy Merlin.
Sapucaia do Sul tem outro desafio, segundo o gestor. Como vem atraindo mais lojas por ter uma população de mais de 140 mil habitantes e estar em expansão, agora o problema é a falta de espaço para as redes abrirem filiais.
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Varejista gaúcha abriu filial no Centro da cidade, conseguindo um imóvel que hoje está cada vez mais escasso. Foto: Renner/Divulgação 
A Renner, que opera no Centro desde fim de abril, teve sorte. Segundo Rodrigues, outras bandeiras de comércio querem entrar na cidade, mas não encontram imóveis do tamanho de que precisam. "Casa Maria, de utilidades domésticas, e Americanas querem vir, mas não encontram espaço", lamenta o prefeito.  

E o mega CD?

"Pelo tamanho do CD, a empresa pode ser a segunda ou terceira do município, atrás da Gerdau ou Ambev", aposta o prefeito. Gerdau, que tem uma unidade de aços longos na cidade, é a maior em receita, seguida pelo CD da Avilan/Ambev, para transporte de produtos. 
O novo CD de "uma grande empresa" deve ser instalado no centro logístico Ecoparque Lourenço & Souza, que está na segunda fase de expansão. A estrutura começou a ser montada em 2021 e hoje tem sete operações.
A área prevista para locação pela "grande empresa" está dentro da expansão prevista para este ano. A unidade será de uma companhia que tem centro de distribuição em outra região gaúcha.
"Assinamos documento de confidencialidade", explica Rodrigues, para justificar a limitação de informações. A decisão da pretendente é esperada até o fim deste mês.
Segundo Filipe Christianetti, gestor do Ecoparque, o investimento total no complexo logístico até agora supera R$ 200 milhões. No começo do ano, a transportadora TW entrou no empreendimento, em área que envolveu R$ 100 milhões de aportes do Ecoparque.
O complexo logístico foi erguido pelo grupo empresarial que tem à frente o deputado estadual (PP) Vilmar Lourenço e sua mulher e vice-prefeita, Imilia de Souza. Hoje os 30 mil metros quadrados construídos estão ocupados. Mais 21 mil metros quadrados ficam prontos este ano, que terá a futura operação em negociação, e mais 60 mil metros quadrados até 2024. A meta é chegar a 120 mil metros quadrados incluindo área de apoio à estrutura, informa Christianetti.
Confirmado o novo ocupante logístico, a cidade aumenta o cacife e rivaliza com vizinhos. Nova Santa Rita, que já tinha a Amazon, teve anúncio na semana passada da montagem do CD regional da Nestlé, primeiro da gigante suíça com este perfil no País. Também tem Gravataí, no outro lado, que disputa o mesmo tipo de negócio e já tem Americanas e Magazine Luiza.
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Transportadora TW investiu R$ 100 milhões para ocupar área do Ecoparque desde fevereiro. Foto: Andressa Pufal/JC 
Nova área está sendo disputada, com 7,4 hectares e que teve o parque de beneficiamento de lã. "Está à venda e sabemos que duas empresas estão na disputa para fazer pavilhões logísticos", comenta o prefeito. Também tem CDs no município a Reunidas e a Casa Bem.
Para "apimentar" a atração de novas operações, o município tem incentivos, em uma Lei da Liberdade Econômica, com 340 itens, diz Rodrigues. Entre os quitutes financeiros, estão 10 anos de isenção de IPTU. Quem compra área para construção também não paga o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). 

Distrito industrial vai atrair mais empresas, diz prefeito

Outra frente de aposta em atração de empresas e impulso à economia local é a ocupação do distrito industrial que deve ficar pronto até o fim deste ano. Serão 54 lotes, com mais de mil metros quadrados cada.
"Há 23 anos que o distrito está parado, e retomamos a obra em janeiro de 2021, com aporte de R$ 20 milhões", descreve o prefeito.
O município vai fazer leilão de 30 lotes até o fim do ano. Pelo menos 15 empresas já teriam se apresentado, mostrando interesse nos lotes. É possível adquirir mais de um por CNPJ. 
"Vamos começar a operar em 2023!", projeta o gestor. O metro quadrado terá preço mínimo de R$ 327,00. Quem vencer a disputa ainda terá condições bem vantajosas para pagar: 10% do valor como entrada e o restante pode ser quitado em 48 a 60 parcelas. O distrito deve atrair empresas do ramo metalmecânico e distribuidoras. 
"Serão quatro pavilhões. Já estamos falando com uma empresa da área de farmácia", adianta Rodrigues.
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