Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Mercado Digital

- Publicada em 05 de Janeiro de 2022 às 17:19

Ano deve ser de crescimento de startups gigantes no Brasil, aponta KPMG

Garcia acredita que 2022 será muito promissor para esse perfil de operação

Garcia acredita que 2022 será muito promissor para esse perfil de operação


KPMG /DIVULGAÇÃO/JC
As startups brasileiras estão mais maduras e cada vez mais atraentes para os investimentos de risco, e um dos reflexos disso é o crescimento do potencial de se tornarem gigantes. São as chamadas emerging giants, startups consolidadas, com fit com o mercado, boa parte já lucrativas e com participação em rodadas relevantes de investimentos.
As startups brasileiras estão mais maduras e cada vez mais atraentes para os investimentos de risco, e um dos reflexos disso é o crescimento do potencial de se tornarem gigantes. São as chamadas emerging giants, startups consolidadas, com fit com o mercado, boa parte já lucrativas e com participação em rodadas relevantes de investimentos.
No Brasil, o segmento que melhor representa esse fenômeno é o das fintechs (27,6%), seguida de adtechs (12,4%), retailtechs (10,5%), healthtechs (5,7%), edtechs (5,7%) e rhtechs (4,8%). Os dados fazem parte do levantamento das “Emerging Giants”, produzido por KPMG e Distrito, a partir da análise de 105 Emerging Giants brasileiras.
Os investimentos neste perfil de operação no Brasil já ultrapassam US$ 1,3 bilhão desde 2011. Entre as emerging giants brasileiras estão a gaúcha Zenvia e Warren e players como Agrosmart, Cargobr, Clicksign e Getninjas.
“As empresas que estão nesse nível geram receitas mais robustas e com elevado potencial de crescimento. Além disso, entendemos que as startups são muito mais do que boas oportunidades de investimento, são empresas com o propósito de resolver problemas reais e o sucesso não depende somente do capital”, analisa o sócio-diretor e líder do Programa Emerging Giants da KPMG no Brasil, Diogo Garcia.
São operações que estão no caminho de se tornarem gigantes, muito próximas de movimentos como o de M&A, abertura de capital ou de se tornarem unicórnios. Essas empresas estão concentradas na região Sudeste do Brasil, com 78,1%, seguidas do Sul (18,1%), Nordeste (1,9%) e Centro-Oeste (1,9%).
O boom das startups emerging giants no Brasil vem acontecendo desde 2012. Em média, essas empresas operam há sete anos. Juntas, empregam mais de 15 mil pessoas. Mais de 40% têm entre 100 e 200 funcionários. Quase metade dos fundadores tem pós-graduação e/ou tiveram experiência acadêmica fora do Brasil e 47% têm ao menos um fundador que já empreendeu antes.
Em 2021, o investimento de capital de risco em inovação e tecnologia chegou a R$ 50,13 bilhões até novembro, mais o que o dobro do total de 2020. Segundo Garcia, a injeção de capital é fundamental para o ecossistema. “Não adianta termos todos os players conectados se não tiver capital para fazer com que as empresas coloquem de pé as suas ideias”, diz.
E isso tende a aumentar, a partir de um processo de retroalimentação. “Os investir nas startups, elas se tornam mais maduras, servem de modelo para outras empresas e passam a atrair as grandes corporações, que enxergam nessas operações, potencial para ajudá-las a responder problemas do dia a dia”, analisa.
Segundo o gestor, um dos segmentos com mais potencial de crescimento nos próximos anos é o das retailtechs, startups que atuam no mercado de varejo. Entre as startups Emerging Giants mapeadas no estudo deste setor estão a Intelipost, Propz e Involves.
“Muito se tem falado sobre o surgimento de novos ecossistemas de negócios no varejo e, neste contexto, as retailtechs têm exercido um papel muito importante, uma vez que elas trazem conhecimento e ferramentas que são altamente procuradas por empresas que buscam complementar seu portfólio e aumentar seu raio de atuação rumo a se tornarem ecossistemas”, relata Fernando Gambôa, sócio-líder de Consumo e Varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul. Segundo ele, por esse ser um setor muito demandante e dinâmico, a expectativa é que ocorra um aumento cada vez maior de transações M&A evolvendo essas operações.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO