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Patricia Knebel

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Publicada em 16 de Julho de 2025 às 16:54

Programa Base chega ao RS com foco em deep techs

Iniciativa foi apresentada ao mercado gaúcho em um evento nesta quarta-feira no Instituto Caldeira

Iniciativa foi apresentada ao mercado gaúcho em um evento nesta quarta-feira no Instituto Caldeira

Instituto Caldeira/Divulgação/JC
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Com o objetivo de transformar pesquisa e ciência em negócios e, com isso, aproximar o impacto da inovação da sociedade, o Programa Base chega ao Rio Grande do Sul. A iniciativa foi lançada nacionalmente no início do mês, e apresentada nesta quarta-feira (16) ao mercado gaúcho em um evento que aconteceu no Instituto Caldeira, em Porto Alegre.   A proposta do projeto é fomentar as deep techs, startups que desenvolvem tecnologias a partir de descobertas científicas e que enfrentam, por isso, um ciclo mais longo e complexo de maturação. Promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), em parceria com o Sistema Fiergs e a Numerik, o Base atua como mecanismo de apoio à criação e aceleração de empresas capazes de gerar soluções tecnológicas com base em ciência e pesquisa aplicada.   LEIA MAIS: SAP Labs abre inscrições para programa que incentiva mulheres na tecnologia   “A gente sabe que um dos grandes desafios da indústria, além da sua modernização, é estimular e apoiar o surgimento desse perfil de empresa que são é protagonista nesse novo cenário de tecnologias mais complexas”, contextualiza Susana Kakuta, diretora-geral do Sesi-RS, Senai-RS e IEL-RS.   O programa está estruturado em quatro fases – Boost, Advance, Shape e Expand –, atendendo diferentes níveis de maturidade das iniciativas.   Pesquisadores iniciantes, que desejam transformar estudos em negócios, recebem apoio inicial no Boost. O Advance auxilia aqueles com ideias mais estruturadas.   Já as fases Shape e Expand são direcionadas a startups em operação que buscam estruturação como deep techs ou aceleração.   Regionalmente, o Base oferece 30 bolsas voltadas especificamente para pesquisas em hardware e agricultura digital, refletindo o foco principal do Centro de Competências da Embrapii no Rio Grande do Sul.   A proposta é considerada pioneira e estratégica pelo gerente da Divisão de Tecnologia e Inovação do Senai-RS, Victor Gomes. “É uma oportunidade para fortalecer a conexão entre a academia e a indústria, permitindo transformar pesquisas em produtos e serviços que atendam as necessidades do mercado”, avalia.   A Numerik ficará responsável pela execução e operacionalização do Base. “O programa tem dois principais públicos: pesquisadores (desde mestrandos até doutores que estão em universidades ou parques tecnológicos), e startups que já estão em operação”, explica Débora Chagas, sócia e CEO da Numerik.   “Queremos ajudar esses pesquisadores a perceber que é possível transformar ciência em negócio, oferecendo mentorias, workshops e acesso ao mercado”, detalha. O Programa Base já passou por roadshows em São Paulo, Cuiabá, Salvador, Curitiba e Piracicaba, e ainda realizará uma última apresentação nacional em Belém, no dia 22 de julho, em parceria com a Federação das Indústrias do Pará (Fiepa).   Além disso, webinars com instituições como a Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores) e o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo) estão programados para ampliar o alcance da iniciativa.   “Nós estamos lançando esse edital, que é inédito, e o nosso grande objetivo é desenvolver ou fomentar o surgimento de empresas inovadoras”, afirma Susana Kakuta. “Apoiar uma deep tech hoje significa termos uma indústria do amanhã forte para fazer frente aos desafios globais do Brasil”, complementa.   Pesquisadores e startups interessados podem ingressar na fase mais adequada ao seu nível de maturidade até o dia 31 de julho, desde que cumpram os requisitos do regulamento. As inscrições estão disponíveis em: conteudos.senairs.org.br/programa-base  
Com o objetivo de transformar pesquisa e ciência em negócios e, com isso, aproximar o impacto da inovação da sociedade, o Programa Base chega ao Rio Grande do Sul. A iniciativa foi lançada nacionalmente no início do mês, e apresentada nesta quarta-feira (16) ao mercado gaúcho em um evento que aconteceu no Instituto Caldeira, em Porto Alegre.
 
A proposta do projeto é fomentar as deep techs, startups que desenvolvem tecnologias a partir de descobertas científicas e que enfrentam, por isso, um ciclo mais longo e complexo de maturação.
Promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), em parceria com o Sistema Fiergs e a Numerik, o Base atua como mecanismo de apoio à criação e aceleração de empresas capazes de gerar soluções tecnológicas com base em ciência e pesquisa aplicada.
 
 
“A gente sabe que um dos grandes desafios da indústria, além da sua modernização, é estimular e apoiar o surgimento desse perfil de empresa que são é protagonista nesse novo cenário de tecnologias mais complexas”, contextualiza Susana Kakuta, diretora-geral do Sesi-RS, Senai-RS e IEL-RS.
 
O programa está estruturado em quatro fases – Boost, Advance, Shape e Expand –, atendendo diferentes níveis de maturidade das iniciativas.
 
Pesquisadores iniciantes, que desejam transformar estudos em negócios, recebem apoio inicial no Boost. O Advance auxilia aqueles com ideias mais estruturadas.
 
Já as fases Shape e Expand são direcionadas a startups em operação que buscam estruturação como deep techs ou aceleração.
 
Regionalmente, o Base oferece 30 bolsas voltadas especificamente para pesquisas em hardware e agricultura digital, refletindo o foco principal do Centro de Competências da Embrapii no Rio Grande do Sul.
 
A proposta é considerada pioneira e estratégica pelo gerente da Divisão de Tecnologia e Inovação do Senai-RS, Victor Gomes. “É uma oportunidade para fortalecer a conexão entre a academia e a indústria, permitindo transformar pesquisas em produtos e serviços que atendam as necessidades do mercado”, avalia.
 
A Numerik ficará responsável pela execução e operacionalização do Base. “O programa tem dois principais públicos: pesquisadores (desde mestrandos até doutores que estão em universidades ou parques tecnológicos), e startups que já estão em operação”, explica Débora Chagas, sócia e CEO da Numerik.
 
“Queremos ajudar esses pesquisadores a perceber que é possível transformar ciência em negócio, oferecendo mentorias, workshops e acesso ao mercado”, detalha.
O Programa Base já passou por roadshows em São Paulo, Cuiabá, Salvador, Curitiba e Piracicaba, e ainda realizará uma última apresentação nacional em Belém, no dia 22 de julho, em parceria com a Federação das Indústrias do Pará (Fiepa).
 
Além disso, webinars com instituições como a Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores) e o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo) estão programados para ampliar o alcance da iniciativa.
 
“Nós estamos lançando esse edital, que é inédito, e o nosso grande objetivo é desenvolver ou fomentar o surgimento de empresas inovadoras”, afirma Susana Kakuta. “Apoiar uma deep tech hoje significa termos uma indústria do amanhã forte para fazer frente aos desafios globais do Brasil”, complementa.
 
Pesquisadores e startups interessados podem ingressar na fase mais adequada ao seu nível de maturidade até o dia 31 de julho, desde que cumpram os requisitos do regulamento. As inscrições estão disponíveis em: conteudos.senairs.org.br/programa-base
 

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