Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora
Mercado Digital
Patricia Knebel

Patricia Knebel

Publicada em 22 de Junho de 2025 às 22:19

Ceitec quer acelerar entrada nas Américas com parceria chinesa

Empresa, com sede em Porto Alegre, busca caminhos para retomar projetos

Empresa, com sede em Porto Alegre, busca caminhos para retomar projetos

TÂNIA MEINERZ/JC
Compartilhe:
Patricia Knebel
Patricia Knebel
A Ceitec planeja entrar no mercado de semicondutores de potência na América Latina e na América do Norte o mais breve possível.
A Ceitec planeja entrar no mercado de semicondutores de potência na América Latina e na América do Norte o mais breve possível.
“A nossa expectativa é que isso aconteça em um prazo de dois a três anos”, disse o presidente da Ceitec, Augusto Gadelha, ao desembarcar no Aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, vindo de Pequim, rumo ao Brasil.
Para isso, a parceira com empresas chinesas será fundamental o que fez com que o executivo e uma comitiva da empresa estivessem os últimos dias na China.
E a missão de estreitar relacionamento com empresas locais foi bem sucedida, revelou.
Tivemos uma excelente recepção e um real interesse das empresas em avaliar uma possível parceria com a Ceitec e com o Brasil”, destacou Gadelha.
De concreto, ele volta para o País com um Memorando de Entendimento (MoU) assinado com a Sanan, uma das maiores empresas de semicondutores da China. E um acordo prévio, que em breve deverá ser formalizado, com a GPT, especializada em fabricação de semicondutores de potência.
O foco principal dos encontros foi se aproximar de players proeminentes na produção de semicondutores de potência utilizando o carbeto de silício, que é a tecnologia que está sendo implantada na fábrica da Ceitec.
O executivo disse que a expectativa é pelas oportunidades de transferência de tecnologias e de negócios em setor tão complexo e competitivo como o de semicondutores de potência.
“A ideia é fazer parceria com uma empresa chinesa que possua a tecnologia de fabricação de semicondutores de potência para atuar inicialmente no mercado brasileiro, com capacidade de atuar no latino americano e outros no futuro. A parceria se torna importante para termos a tecnologia necessária em prazo mais curto que se formos desenvolver dentro da Ceitec”, revela.

Segundo ele, as companhias chinesas demonstraram interesse na Ceitec pelo fato de a empresa já ter uma instalação que está sendo adaptada para produção de semicondutores de potência e termos acesso ao mercado local.
“O Brasil está se constituindo um local privilegiado para conquista de mercados na América Latina e mesmo nos EUA. Essas parcerias podem colocar a Ceitec em condições de ter competitividade na produção de semicondutores de potência com possibilidade de termos uma entrada no mercado mais breve”, projeta.

Notícias relacionadas