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Patricia Knebel

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Publicada em 24 de Fevereiro de 2025 às 19:01

Brasil cresce 21% nos investimentos de venture capital

Carolina alerta que investidores de capital de risco estão mais exigentes

Carolina alerta que investidores de capital de risco estão mais exigentes

KPMG/Divulgação/JC
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Os investimentos em venture capital no Brasil no último trimestre de 2024 cresceram 21% em relação ao trimestre anterior. Além disso, os investimentos no setor atingiram US$ 586 milhões no quarto trimestre e US$ 2,3 bilhões no ano de 2024 no Brasil. Os dados são da nova edição da pesquisa Venture Pulse, feita pela KPMG.
Os investimentos em venture capital no Brasil no último trimestre de 2024 cresceram 21% em relação ao trimestre anterior. Além disso, os investimentos no setor atingiram US$ 586 milhões no quarto trimestre e US$ 2,3 bilhões no ano de 2024 no Brasil. Os dados são da nova edição da pesquisa Venture Pulse, feita pela KPMG.
No cenário global, o investimento em venture capital aumentou de US$349,4 bilhões em 2023 para US$368,3 bilhões em 2024.
O ano de 2024 não foi particularmente bom para o mercado de venture capital no Brasil, mas esse tipo de investimento nunca parou completamente”, aponta Carolina de Oliveira, sócia-líder de Private Enterprise da KPMG no Brasil e na América do Sul.
Segundo ela, os investidores de venture capital apenas tornaram-se mais exigentes. “Eles passaram a se concentrar em startups com modelos de negócios resilientes, que alcancem ruptura e que provem que as empresas têm o produto certo para o mercado”, acrescenta.
A pesquisa ainda aponta que, embora as saídas de IPO tenham estado escassas ao longo de 2024, a atividade de fusões e aquisições aumentou durante o quarto trimestre no Brasil, incluindo empresas que começaram a posicionar suas organizações para venda potencial em 2025.
“Para esse ano, há uma sensação de cautela, mas também de otimismo por parte das startups e investidores de venture capital. O fato de a COP30 ser realizada aqui pode ser muito bom para o investimento, particularmente nos setores ESG e espaços de tecnologia climática”, comenta Carolina.

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