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Patricia Knebel

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Publicada em 24 de Abril de 2024 às 11:27

KPMG aponta oito fatores fundamentais para a proteção cibernética

Relatório aponta desafios para as empresas em cenário de novas tecnologias

Relatório aponta desafios para as empresas em cenário de novas tecnologias

AdobeStock/Divulgação/JC
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Navegar pelas fronteiras globais, modernizar a segurança da cadeia de suprimentos e desbloquear o potencial da Inteligência Artificial são alguns dos tópicos principais que as empresas devem considerar para manter a proteção cibernética e garantir a defesa dos funcionários, clientes e parceiros no cenário digital atual.
Navegar pelas fronteiras globais, modernizar a segurança da cadeia de suprimentos e desbloquear o potencial da Inteligência Artificial são alguns dos tópicos principais que as empresas devem considerar para manter a proteção cibernética e garantir a defesa dos funcionários, clientes e parceiros no cenário digital atual.
É o que aponta o documento intitulado “Considerações sobre segurança cibernética 2024”, da KPMG que cita ainda a necessidade de atender às expectativas do cliente, incorporar segurança cibernética, fortalecer a automação, tornar a identidade individual e alinhar a segurança com a resiliência organizacional.
Esse panorama de ameaças em constante evolução exige que os líderes visualizem segurança por meio de uma nova lente, mais pragmática. Mais do que nunca, eles devem alinhá-la com os objetivos mais amplos do negócio”, afirma o sócio-líder de privacidade e segurança cibernética da KPMG no Brasil e na América do Sul, Leandro Augusto.
Confira as principais áreas de preocupação para os diretores de segurança da informação neste ano.
1.Atender às expectativas do cliente e ampliar a confiança: o fortalecimento da conexão entre defesa digital, privacidade e os fatores ambientais, sociais e de governança deve ser considerado, de acordo com as expectativas dos investidores. É recomendado explorar estratégias para integrar esses elementos às políticas corporativas, à medida que se busca maior transparência na mensuração e comparação das instituições.

2.Incorporar segurança cibernética e privacidade de forma permanente: a segurança digital deve ser integrada aos processos centrais do negócio, com o diretor de segurança de informação atuando como coordenador, enquanto o compromisso de implementar a proteção cibernética se torna obrigatório em todas as áreas da empresa.

3.Navegar pelas difusas fronteiras globais: as corporações enfrentam um ambiente regulatório cibernético e de privacidade em constante evolução, que exige relatórios regulatórios adaptáveis e controles de segurança customizados para atender às exigências locais. É crucial estarem ágeis para responder às mudanças geopolíticas e aos requisitos de sanções emergentes.

4.Modernizar a segurança da cadeia de suprimentos: muitas empresas enfrentam desafios ao lidar com a segurança de terceiros e da cadeia de suprimentos, uma vez que modelos tradicionais não refletem a complexidade do atual ecossistema. É essencial que se estabeleçam parcerias estratégicas mais sólidas, focadas em monitorar e gerenciar os riscos em constante evolução desses fornecedores, visando fortalecer a resiliência operacional.

5.Desbloquear cuidadosamente o potencial da inteligência artificial (IA): além da IA generativa, outras ferramentas, como robótica e aprendizado de máquina, também estão impactando profundamente os negócios. As corporações precisam equilibrar as implicações de risco, privacidade e ética dessas tecnologias, buscando estabelecer diretrizes que ofereçam gestão de riscos e governança eficazes durante a implementação.

6.Fortalecimento com automação: com o aumento da migração de sistemas para a nuvem e o crescimento do trabalho remoto, a superfície de ataque virtual está se expandindo, gerando mais alertas e eventos para os diretores gerenciarem. Para lidar com essa complexidade, as instituições precisam priorizar a automação na coleta, correlação e resposta aos sinais de ameaças de forma rápida e eficiente.

7.Tornar a identidade individual, não institucional: o modelo de identidade virtual está evoluindo, à medida que organizações precisam reconceituar os modelos de gestão de identificação e acesso, a fim de abranger ambientes de computação federados, privados ou públicos. Essa estratégia eliminará a necessidade de processos exaustivos de comprovação de identidade para interações com diversas entidades.

8.Alinhar a segurança com a resiliência organizacional: durante um incidente cibernético, as companhias precisam de um retorno urgente. É essencial que a resistência cibernética trabalhe em conjunto com a proteção, detecção, resposta rápida e recuperação, para gerenciar eficazmente os riscos e reduzir o impacto de futuros ataques.

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