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Mercado Digital

- Publicada em 20 de Setembro de 2023 às 14:10

‘Caldeira Ventures’ terá até R$ 60 milhões para investir em startups

Testa conta que investidores de todo Brasil poderão aportar recursos

Testa conta que investidores de todo Brasil poderão aportar recursos


Instituto Caldeira/Divulgacão/JC
Está em fase avançada o estudo para a criação de um venture capital do Instituto Caldeira. A perspectiva é que o ‘Caldeira Ventures’ (nome provisório) tenha de R$ 50 milhões a R$ 60 milhões de seed money (capital semente voltado a empresas em estágio inicial) para investir em startups do Rio Grande do Sul.
Está em fase avançada o estudo para a criação de um venture capital do Instituto Caldeira. A perspectiva é que o ‘Caldeira Ventures’ (nome provisório) tenha de R$ 50 milhões a R$ 60 milhões de seed money (capital semente voltado a empresas em estágio inicial) para investir em startups do Rio Grande do Sul.
O presidente do Conselho do Caldeira, Marciano Testa, diz que a estimativa é que o projeto do Fundo de Investimento em Participações (FIP) esteja de pé já em 2024.
“Será um venture capital aberto, no qual o Caldeira e os investidores de todo Brasil poderão aportar recursos para destinar para as startups. Já estamos conversando com três âncoras que sinalizaram interesse em investir”, revela o empresário, que é um dos idealizadores do Caldeira e o fundador do Agibank. O hub de inovação gaúcho está fazendo a seleção de uma gestora especializada, com a competência técnica adequada, para ser parceira do projeto.
Testa explica que essa iniciativa está conectada diretamente com uma carência do ecossistema de inovação gaúcho. A pesquisa RS Tech, realizada em parceria com o Governo do Estado e apresentada essa semana, mostra que as startups gaúchas passam pouco por rodadas de investimento – apenas 21% receberam recursos por meio de rodadas de investimentos e, dessas, 10% recebeu recursos através de investidor-anjo.
As startups do Rio Grande do Sul começam com recursos próprios - 89% investiram com recursos próprios e 55% utilizaram apenas essa fonte de recursos para iniciar. Metade das empresas ouvidas pelo estudo começou com até R$ 50 mil.
Cerca de 50% estão na fase de pré-operação (ideação, validação e operação inicial) e 50% estão em operação (operação, tração, scale up). Além disso, entre os desafios de crescimento enfrentados pelos fundadores, estão gestão de marketing e vendas (49%), gestão organizacional para o crescimento (31%), preparação para rodadas de investimentos (31%) e planejamento e estratégia (30%).
“Não conseguimos tomar decisões e melhorar ambiente sem saber onde estamos. A RS Tech nos possibilita fazer um diagnóstico de como está o ecossistema do Rio Grande do Sul e, a partir disso, trabalhar frentes necessárias. E um dos gaps que identificamos é o de venture capital”, aponta.