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Mercado Digital

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- Publicada em 09 de Março de 2023 às 21:36

Drones potencializam pulverização nas lavouras

Equipamentos têm apresentado bom desempenho no controle de pragas

Equipamentos têm apresentado bom desempenho no controle de pragas


AdobeStock/Divulgação/JC
Patricia Knebel
Drones de pulverização, Inteligência Artificial, sensoriamento. O agronegócio está se transformando a partir da digitalização, e as startups têm sido aliadas para ajudar a resolver dores reais dos produtores, aumentando a eficiência e reduzindo as perdas.
Drones de pulverização, Inteligência Artificial, sensoriamento. O agronegócio está se transformando a partir da digitalização, e as startups têm sido aliadas para ajudar a resolver dores reais dos produtores, aumentando a eficiência e reduzindo as perdas.
É o caso da ADS Drones Solutions, que quer ajudar a desmistificar o uso dos drones pelos produtores. “O drone de pulverização é uma das tecnologias sensação do agronegócio. O mercado está muito aquecido. Existem algumas resistências, mas assim que os produtores conhecem o produto, percebem que pode ser estratégico no campo”, comenta a Eng. Agrônoma e coordenadora de Eventos ADS, Isabella Junges Rosa.
A empresa, que está presente na Arena Agrodigital, da 23ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), é representante oficial da chinesa DJI, maior fabricante de drones no mundo – a cada 10 destes equipamentos vendidos, oito são da marca.
Cientistas da Embrapa Soja (PR) comprovaram em estudo o bom desempenho de drones agrícolas como veículos de pulverização no controle de duas importantes pragas da cultura da soja no Brasil: o percevejo-marrom e a lagarta-falsa-medideira. Os equipamentos foram testados na safra 2020/2021 para aplicação de produtos químicos e biológicos, e comparados com outros métodos como tratores e borrifadores costais.
“O drone permite uma colheita de 100% da lavoura, e tem uma qualidade muito superior a outros dispositivos de pulverização. Sem falar que, com treinamento, se torna muito fácil de manusear e não precisa de grandes estruturas para ser transportado”, explica a agrônoma.
Para 2023, o carro chefe da estratégia de vendas da empresa será o DJI T40, pulverizador que está sendo lançado com 40kg de capacidade e capaz de fazer uma faixa de aplicação entre nove e dez metros.
“É um equipamento com muitas evoluções, com processos automatizados. É possível colocar a vazão, velocidade e altura do voo e o drone se auto regula a partir dos padrões e do perfil geográfico da lavoura, como ao corrigir a altura caso seja necessário”, explica. O DJI T40 também faz mapeamentos a partir de uma câmera mais sofisticada dessa versão.
Já a Rúmina busca simplificar a adoção de tecnologias pelos produtores, seja biotecnologia, sensores, softwares, soluções financeiras e Inteligência Artificial.
Uma das marcas presentes no estande da Rúmina é a OnFarm, que atua na saúde animal, promovendo o controle de mastite em vacas leiteiras, doença que mais causa prejuízo ao setor leiteiro. Com o uso da tecnologia, cerca de 50% dos casos de mastite clínica não precisam ser tratados com antibióticos, o produtor reduz gastos com medicamentos, minimiza o descarte de leite podendo, assim, comercializá-lo e contribui para o conceito de sustentabilidade ao evitar o uso indiscriminado de antibióticos.
“Temos 250 fazendas atendidas no estado e mais de 20 mil amostras registradas no aplicativo, evitando potencialmente o descarte de 750 mil litros de leite, que representam uma economia de R$ 390 milhões para o estado nestes 5 anos”, detalha Gabriel Toledo, diretor de Marketing e Vendas da Rúmina, que está na Expodireto também com as marcas Ideagri, RumiCash, RumiTank e RumiScor.
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