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Mercado Digital

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2023 às 20:46

Black Friday foi melhor que Natal para e-commerce

Lojas virtuais tiveram mais de 28 bilhões de visitas em 2022

Lojas virtuais tiveram mais de 28 bilhões de visitas em 2022


AdobeStock/Divulgação
Patricia Knebel
A Black Friday atraiu mais pessoas ao e-commerce do que o Natal, apesar dessa última data do ano ainda ser considerada mais importante pelos setores do varejo e de serviços — ao menos em termos de receitas.
A Black Friday atraiu mais pessoas ao e-commerce do que o Natal, apesar dessa última data do ano ainda ser considerada mais importante pelos setores do varejo e de serviços — ao menos em termos de receitas.
Na comparação mensal, houve uma redução de 4,7% nas visitas únicas entre as plataformas do comércio eletrônico, somando 2,5 bilhões de acessos no mês – contra 2,63 bilhões no mês anterior. Os dados fazem parte do Relatório dos Setores E-commerce no Brasil da Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO).
O perfil de segmentos mais acessados pelos consumidores reforça essa percepção: se no mês da Black Friday houve aumento nas buscas por itens esportivos, eletrodomésticos e eletrônicos e joias e relógios, em dezembro quem viu suas visitas aumentarem foram os players de produtos infantis (10,5%), do turismo (7,6%), de comidas e bebidas (6,4%).
Aliás, os produtos mais acessados em novembro foram justamente os que sofreram as quedas mais bruscas no Natal, como o segmento de Esportes, que perdeu 16,5% do seu tráfego, e o de Eletrônicos, com queda de 14%.
“Esses dados mostram o perfil comum de consumo dessa época do ano, em que as famílias procuram presentes para crianças, organizam a ceia de Natal e projetam as viagens de férias”, explica o CEO da Conversion, Diego Ivo. Já na Black Friday as pessoas vão atrás de uma variedade maior de produtos, pensando nas oportunidades e no que elas já estavam esperando há alguns meses para comprar.
O ano, porém, foi positivo para o comércio eletrônico, que somou quase 28 bilhões de visitas. Na média, foram 2,3 bilhões de acessos por mês, com desempenhos melhores em datas comemorativas, como o Dia das Mães, em maio, o Dia dos Namorados, em junho, e a expansão expressiva que o segmento de turismo registrou nas férias de julho.
Entre as marcas, as quedas também foram mais acentuadas. Enquanto o Mercado Livre aumentou seu tráfego em 4,2%, muito por causa das ofertas de presentes infantis, a Amazon Brasil perdeu 4,8% das visitas, enquanto a Shopee caiu 3,8%, a Magalu, 11,4%, e a Americanas, 9%.
"Esses desempenhos também ajudam a ver como o perfil de busca e de compra do Natal circula muito em itens específicos, que vão das viagens à comensalidade do fim do ano", analisa Ivo.
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