Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Mercado Digital

- Publicada em 29 de Novembro de 2022 às 18:58

Foco é acelerar oferta de cloud para médias empresas em 2023, diz AWS

Morais comenta que custo de entrada na nuvem hoje é menor, o que atrai novos players

Morais comenta que custo de entrada na nuvem hoje é menor, o que atrai novos players


Patricia Knebel/Divulgação/JC
Patricia Knebel
O mercado das médias empresas, cerca de 3 milhões de companhias no Brasil que faturam mais de R$ 5 milhões, está na mira da Amazon Web Services (AWS), empresa da Amazon.com, para 2023. A meta é intensificar a presença na nuvem destes negócios.
O mercado das médias empresas, cerca de 3 milhões de companhias no Brasil que faturam mais de R$ 5 milhões, está na mira da Amazon Web Services (AWS), empresa da Amazon.com, para 2023. A meta é intensificar a presença na nuvem destes negócios.
“A próxima onda de cloud será a entrada mais forte das médias empresas. Esse é um perfil de operação que começa a beber na fonte da nuvem com foco de acelerar a inovação e otimizar custos. Isso abre um novo potencial para avançarmos”, projetou o diretor geral da AWS Brasil, Cleber Morais, durante o AWS re:Invent, encontro global que acontece essa semana em Las Vegas, nos Estados Unidos.
Esse movimento acontece agora porque, segundo o executivo, esse perfil de empresa ficou um tempo sem investir, em função do cenário econômico. Agora, isso se tornou imprescindível. “O mercado brasileiro está mais maduro e o custo de entrada na nuvem hoje é menor, o que facilita esse movimento”, reforça. O mercado da nuvem é de US$ 4,6 bilhões, com perspectiva de crescer 30% até 2025, segundo dados da consultoria IDC.
Em bate papo com jornalistas da América Latina, Morais avaliou a jornada da AWS no Brasil de que, há 11 anos, tomou a decisão de marcar presença no País, com uma região (cada região da companhia tem três zonas de disponibilidade, formadas por pelo menos dois data centers) baseada em São Paulo - hoje no mundo são 30 regiões. Um movimento que aconteceu antes mesmo da entrada em países como Japão, Inglaterra e Canadá.
"Isso já mostrava claramente a intenção da AWS de investir forte na América Latina”, diz. As primeiras empresas que entraram nessa jornada foram as startups que, segundo ele, viram na nuvem a efetivação dos seus sonhos de negócios, em função dos menores custos.
“Avançamos muito nas startups, e vários dos nossos clientes foram moldando o próprio mercado em que atuavam, como Nubank e VTEX”, exemplifica.
No momento seguinte vieram as fintechs, impulsionado pelo farto de que o mercado financeiro tinha alta necessidade tecnológica.
E depois foi a vez dos grandes clientes entrarem nessa jornada na direção da nuvem. "Isso nos trouxe responsabilidade e a crença de que precisávamos investir cada vez mais muito forte no Brasil”, comenta Morais.
Agora, ao olhar com ainda mais atenção para as médias operações, o grande desafio é a cobertura desse mercado, já que o Brasil é um país continental. "A nossa estratégia são os canais, já que os parceiros na ponta apoiam muito destas nossas ações”, comenta otimista.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO