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Mercado Digital

- Publicada em 29 de Setembro de 2022 às 14:23

Não tem como o Brasil não dar certo, aponta Morais, da AWS

Morais destaca necessidade de maior capacitação dos talentos em tech

Morais destaca necessidade de maior capacitação dos talentos em tech


Marcelo Curia/Divulgação/JC
Patricia Knebel
Um compromisso de longo prazo, apartidário e com a missão de fazer parte da jornada de grande das empresas, até se tornarem grandes e globais. Desta forma o diretor geral para o setor corporativo da Amazon Web Services (AWS), Cleber Morais, define a relação da empresa com o Brasil e com o Rio Grande do Sul. Ele esteve essa semana em Porto Alegre para o Cloud Experience, evento gratuito realizado pela empresa e que tem como objetivo levar conhecimento e as últimas tendências sobre computação em nuvem para a região. O encontro, que aconteceu na Pucrs, reuniu cases como Arezzo&co, paySmart, 4All e BlueMetrics, que abordaram a sua experiência com a nuvem e os impactos positivos que a tecnologia trouxe para seu negócio. “Assim como há 10 anos, continuamos explorando o potencial tecnológico do País, uma vez que o mercado de computação em nuvem cresce a cada ano aqui. Empresas de todos os portes e verticais têm adotado a tecnologia, o que nos faz perceber que a pergunta não é quando as organizações vão para a nuvem, mas quando”, comenta Morais.
Um compromisso de longo prazo, apartidário e com a missão de fazer parte da jornada de grande das empresas, até se tornarem grandes e globais. Desta forma o diretor geral para o setor corporativo da Amazon Web Services (AWS), Cleber Morais, define a relação da empresa com o Brasil e com o Rio Grande do Sul. Ele esteve essa semana em Porto Alegre para o Cloud Experience, evento gratuito realizado pela empresa e que tem como objetivo levar conhecimento e as últimas tendências sobre computação em nuvem para a região. O encontro, que aconteceu na Pucrs, reuniu cases como Arezzo&co, paySmart, 4All e BlueMetrics, que abordaram a sua experiência com a nuvem e os impactos positivos que a tecnologia trouxe para seu negócio. “Assim como há 10 anos, continuamos explorando o potencial tecnológico do País, uma vez que o mercado de computação em nuvem cresce a cada ano aqui. Empresas de todos os portes e verticais têm adotado a tecnologia, o que nos faz perceber que a pergunta não é quando as organizações vão para a nuvem, mas quando”, comenta Morais.
Mercado Digital – Estamos às vésperas de eleições, Copa do Mundo, e ainda enfrentamos um cenário conjuntural global desafiador. Como a AWS enxerga o cenário para os negócios no Brasil?
Cleber Morais – Um aspecto cultural muito forte da Amazon é o de pensar no longo prazo. E quando pensamos no longo prazo, não tem como o Brasil não dar certo. Existe uma demanda reprimida e muitas oportunidades de criação de novos serviços. Basta pensarmos no potencial de inovação no segmento agrícola. Acreditamos no País e em um cenário em que veremos multinacionais brasileiras ganhando o mundo.
MD – A AWS e o Rio Grande do Sul tem mantido uma relação mais próxima, com muitas parceiras com hubs de inovação locais e com o governo do Estado. Como isso deve evoluir?
Morais – O nosso compromisso de investimento com o Rio Grande do Sul é grande, porque enxergamos aqui um polo de empreendedorismo nativo, o que abre uma oportunidade gigantesca para gente. É um posicionamento apartidário. Existem alguns polos de inovação tecnológica no Brasil, e o Rio Grande do Sul, sem dúvida, é um deles. A grande aposta da AWS é fomentar esses polos, trazer capacitação e treinamento para desenvolver a inovação. Novos unicórnios (empresas com faturamento acima de US$ 1 bilhão) surgirão em Porto Alegre e em outras cidades do Estado. Tivemos um contato muito próximo com a recente missão do governo gaúcho aos Estados Unidos, quando recebemos a visita do Eduardo Leite, e já algum tempo temos feito eventos locais. Temos parceria com a Pucrs e, recentemente, com o Instituto Caldeira E tem a 4all, player local importante, que está com a AWS.
MD – Empresas como Nubank, VTEX, C6 Bank e a própria 4all tem usado a infraestrutura da AWS desde o início da operação. Como tem sido a relação com essas empresas de potencial de escalar?
Morais – Sim, essas são empresas que nasceram com a nossa estrutura, com a nossa arquitetura. Começaram pequenas, mas já construíram um modelo escalável, e hoje têm um porte significativo, algumas até são unicórnios. E o interessante é que, desde o início da operação, esses players usam todos os benefícios que a nuvem traz. E aí podemos citar custo inicial mais baixo que permite iniciar a sua estrutura, o suporte em capacitação e desenho de arquitetura e a elasticidade. A gente quer viabilizar os sonhos das startups, oferecer créditos para usarem a nossa nuvem e a arquitetura necessária, bem como dar treinamento e capacitação. Tudo faz diferença na vida de uma startup que busca crescer.
MD – Ainda existe algum fator que freie o avanço mais acelerado das empresas na direção da nuvem?
Morais – O grande inibidor dessa jornada ainda é a cultura. As empresas não estão mais analisando se vão para nuvem, mas sim como e quando irão. Os clientes gastam com tecnologia de nuvem algo em torno de 10% do seu orçamento em tecnologia. De acordo com algumas consultorias, esse índice poderia ser bem maior, de até 40%. Então, não é a tecnologia que freia o avanço, mas o fato de que alguns clientes não estão culturalmente preparados para empoderar mais o seu funcionário a tomar riscos de desenvolver um produto e aprimorar esse produto de maneira efetiva. A usar o ambiente da nuvem para ter, por exemplo, agilidade para inovar e atender melhor o cliente. As empresas precisam habilitar os seus times para isso. E quando pensamos em gargalos, não podemos esquecer da capacitação dos profissionais.
MD – A falta de mão de obra na TI é um problema antigo, e latente no Brasil. Como vencer esse gap?
Morais – Sim, de fato, existe uma carência e uma disputa por talentos interna e global, pois as oportunidades de trabalho para essas pessoas estão no mundo todo. O que temos feito, de maneira muito intensa, é firmar parcerias com nossos clientes para poder ajuda-los a atender essa demanda e capacitar o mercado. Fornecemos todo suporte e certificação para o uso da nuvem, conceitos básicos de elasticidade e as oportunidades que surgem a partir disso.
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