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Jaime Cimenti

Jaime Cimenti

Publicada em 25 de Setembro de 2025 às 19:43

Busca de futuro no final da Segunda Guerra Mundial

o ultimo vale verdejante

o ultimo vale verdejante

EDITORA PLANETA/DIVULGAÇÃO/JC
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Jaime Cimenti
Em março de 1944, enquanto as forças de Stálin avançam pela Ucrânia, Emil e Adeline Martel enfrentam uma escolha impossível: esperar pela invasão soviética e arriscar serem enviados para a Sibéria , ou fugir com os nazistas, oficiais brutais que prometem proteger os alemães de “sangue puro”. Em busca de liberdade e futuro melhor, os Martel decidem abandonar sua terra e, mesmo contra a vontade, fogem ao lado dos nazistas que desprezam.
Em março de 1944, enquanto as forças de Stálin avançam pela Ucrânia, Emil e Adeline Martel enfrentam uma escolha impossível: esperar pela invasão soviética e arriscar serem enviados para a Sibéria , ou fugir com os nazistas, oficiais brutais que prometem proteger os alemães de “sangue puro”. Em busca de liberdade e futuro melhor, os Martel decidem abandonar sua terra e, mesmo contra a vontade, fogem ao lado dos nazistas que desprezam.
O último vale verdejante ( Editora Planeta, 448 páginas, R$ 89,90 )novo romance do aclamado jornalista investigativo e escritor Mark Sullivan, autor premiado do best-seller internacional Sob o céu escarlate , mostra com grande sensibilidade e perícia narrativa a incrível jornada da família Martel, em meio a dois exércitos inimigos A partir da história real dos Martel, que Mark fala de coragem, esperança e sobrevivência nos tempos finais da Segunda Guerra Mundial.
Mark Sullivan iniciou sua carreira como jornalista investigativo, escreveu vinte romances e recebeu prêmios importantes como o WHSmith Fresh Talent Award e suas obras têm sido aclamadas e elogiadas pelos leitores e por jornais como o The New York Times e Los Angeles Times.
A jornada dos Martel é ao mesmo tempo dura e inspiradora, além de ser uma história comovente e envolvente , relembrando dramas do passado, para que se possa, sobretudo nos dias atuais, aprender com o passado. Escreveu Mark Sullivan: “Concluo este romance num momento em que o mundo está em crise, e o caminho à frente é tão nebuloso quanto deve ter sido para os Martel quando eles começaram sua jornada. Meu sonho é que a história deles leve conforto e coragem para os aflitos e mais compreensão e respeito do que pessoas podem suportar e alcançar, mesmo quando tudo parece perdido. “
Como se vê, é uma história em situações dificílimas, uma história de amor, fé e da incrível força de uma familia que sobreviveu e realizou seus sonhos.

lançamentos

os 7 portais da cabalá nos negócios

os 7 portais da cabalá nos negócios

CITADEL/DIVULGAÇÃO/JC
Dando nos dedos (Farol 3 Editores, 304 páginas), do consagrado advogado uruguaianense João Darzone, traz textos incisivos sobre política, economia e outros temas atuais. Publicados anteriormente na mídia, foram cuidadosamente retrabalhados e estruturados para esta obra, apresentada por Ricardo Breier, ex-presidente da OAB/RS.
Inventário das estações (Bestiário, 112 páginas), organizado e traduzido por Roberto Schmitt-Prym, com anotações poéticas de Marli Silveira, traz uma coletânea de poesia japonesa de 1500 a 1775. "A eternidade não tem tempo: /a espera é desnecessária./ A vida segue o seu fluxo, / metamorfoseada dos seus instantes", versos da obra.
Os 7 portais da Cabalá dos negócios (Citadel, 144 páginas), do Rabino Rav Sany, apresenta os segredos da mentalidade judaica para o sucesso na vida pessoal e nos negócios. Quem sou eu? Sabedoria, Autocontrole, O segredo da boa sorte!, Generosidade e Construção do legado e da eternidade são os títulos dos sete portais da Cabalá, presentes na obra que sugere negócios com alma, sabedoria com propósito e lucro com legado.

É primavera!

Porto Alegre tem dois meses preferidos. Abril e outubro. Início de outono e de primavera. Céus, sol e luzes de abril, preparação para o veranico de maio, o mês das lindas noivas gaúchas. Em abril a galera vai tentando, movida pela temperatura amena, "sentar a cabeça", vai se acalmando depois das agitações, festas, bares e tragos do tórrido verão rio-grandense, com suas prendas com peles ensolaradas cor de mel, chocolate e caramelo, em trajes de banho. Em abril a gauchada já pensa em chá, romanção de quinhentas páginas, vinho, lareira, fondue, feijoada, quentão, mocotó, sopas e outros aquecimentos. Muitos já começam a subir a Serra para curtir o "friozinho".
Mas vamos deixar o outono para outra hora, que agora é primavera e dizem que tudo vai desabrochar, inclusive as rosas. Hora de curtir as cores das árvores, o canto dos pássaros e o pôr do sol. Sim, tem os ventos e algumas chuvas que sobraram do inverno. Mas tem a Feira do Livro, os parques e o fim das rinites, sinusites e outras ites. Quem passou por mais um agosto, pelas suas águas, ventos e trovões pode comemorar e dizer que nós gaúchos somos fortes barbaridade e até gostamos da "estética do frio" e das chicotadas do minuano nas nossas ventas. Não temos medo do frio. "Não nos assustemos!", dizia o Honório Lemos.
Porto Alegre é um lugar ótimo para voltar e acho que a maioria gosta mais do mês de abril. Prefiro outubro com sua primavera nova em folha, flores, cigarras, frutas, sorvetes, sabiás e bares lotados, com muita risada e gargalhada prolongada e ruidosa de galpão. Gaitadas! Os que estão bem da cabeça e conseguem rir de si mesmos e de suas trapalhadas, esses nem deviam pagar a conta do bar. Rir de si mesmo é o ápice da saúde mental.
Tomara que esta primavera, esses primeiros calores, nos animem a nos entendermos melhor, a conversamos melhor, a termos mais bom humor e curiosidade. Como disse o querido e saudoso Amos Oz, pessoas bem-humoradas e curiosas são as melhores e não há fanáticos bem humorados. Se não der para encontrar uma "terceira via" nessa primavera e largar de mão a polarização política deletéria que anda por aí, pelo menos podemos tentar curar, um pouco que seja, os males dos extremismos que ao fim e ao cabo não fazem bem para ninguém. No fim do jogo de xadrez vai todo mundo para a mesma caixa.
Esta primavera vai ser boa para olhar, observar e ouvir melhor os outros. Pintando uma empatia simpática a vida fica melhor. Se o outro está mal ou está bem, sempre é interessante se colocar no lugar dele. Discutir menos e dialogar mais é um ótimo negócio e inclusive título de um livro recentemente lançado. Muitas vezes, a melhor forma de ganhar a discussão é não iniciá-la. Temos dois ouvidos e uma boca, diz o ditado oriental, que nos convida para ouvir mais do que falar.
Primavera com palavras, silêncios, delicadezas, gentilezas, menos groceries e mais delicatessen vai ser bom.

a propósito...

Primavera vem do latim 'primo vere', o primeiro verão, estação das flores. Primavera, hora de renovação, fertilidade, depois de longos e por vezes tenebrosos invernos. Sem pandemia e enchente antes dessa primavera 2025, ela chega abençoada. Claro que essa coluna tem trilhas sonoras, Tim Maia, Beto Guedes e Vivaldi, cada um com sua primavera. Ouça e aproveite. Depois da primavera vou ter meus sonhos de uma noite de verão: voto impresso, parlamentarismo, proibição de reeleições para prefeito, governador e presidente por um bom tempo e um colégio de notáveis, e aí acrescente uma polarização educada, civilizada ou uma saudável terceira via.
(Jaime Cimenti)

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