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Publicada em 06 de Março de 2025 às 20:48
A mulher mais escandalosa da Roma Antiga
messalina
/EDITORA PLANETA/DIVULGAÇÃO/JC
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Jaime Cimenti
Messalina - Imperatriz, adúltera, libertina - A vida da mulher mais escandalosa da Roma Antiga (Crítica-Editora Planeta, 384 páginas, R$ 99,90, tradução de Ana Maria Fiorini, revisão técnica de Sarah Azevedo), de Honor Cargill-Martin, escritora, classicista e historiadora de arte, graduada em História Antiga e Arqueologia e Mestre em História Grega e Romana pela Universidade de Oxford, é uma alentada, consistente e densa obra sobre a vida de Messalina, terceira esposa do Imperador Cláudio e uma das mulheres mais notórias e escandalosas da Roma Antiga.
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Messalina - Imperatriz, adúltera, libertina - A vida da mulher mais escandalosa da Roma Antiga (Crítica-Editora Planeta, 384 páginas, R$ 99,90, tradução de Ana Maria Fiorini, revisão técnica de Sarah Azevedo), de Honor Cargill-Martin, escritora, classicista e historiadora de arte, graduada em História Antiga e Arqueologia e Mestre em História Grega e Romana pela Universidade de Oxford, é uma alentada, consistente e densa obra sobre a vida de Messalina, terceira esposa do Imperador Cláudio e uma das mulheres mais notórias e escandalosas da Roma Antiga.
Messalina ficou conhecida como uma ninfomaníaca maquiavélica, graças ao trabalho de historiadores romanos como Tácito e Suetônio. Não por acaso, seu marido, o Imperador, decretou que o nome e imagens dela fossem removidos de todos os lugares após a sua morte. Com isso, ela passou a habitar o imaginário popular como a "imperatriz prostituta", apagando cada uma de suas conquistas e traços de sua personalidade.
Nesta obra a historiadora reavalia uma das figuras femininas mais caluniadas e subestimadas da História Antiga. Além do forte anedotário, a historiadora mostra como Messalina abriu caminhos no mundo predominantemente masculino da política imperial romana. Manobras políticas e o luxo inimaginável da dinastia julio-claudiana no seu auge estão na obra.
Honor Cargill-Martin não se propõe a "salvar" a reputação de Messalina, mas sim a olhar para sua vida no contexto de seu tempo, buscando recuperar sua humanidade e uma história de vida anteriormente limitada aos meandros da política de alto nível e pelo patriarcado, como, aliás, foi a vida de tantas mulheres, antes e depois dela.
Messalina era inteligente, apaixonada e implacável quando necessário, e foi uma personagem crucial na história do primeiro século da Roma Imperial. Sua vida foi muito mais do que apenas obsessões sexuais, como muitos pretendem.