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Jaime Cimenti

Jaime Cimenti

Publicada em 08 de Março de 2024 às 20:47

Uma visão sobre a situação atual do Parcão

Colunista Jaime Cimenti fala sobre sua relação com o Parque Moinhos de Vento, que tem mais de cinco décadas

Colunista Jaime Cimenti fala sobre sua relação com o Parque Moinhos de Vento, que tem mais de cinco décadas

ANDRESSA PUFAL/JC
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Jaime Cimenti
Nosso querido Parque Moinhos de Vento, Parcão para os íntimos, cujo nome remonta ao século XVIII, quando o mineiro Antônio Martins Barbosa estabeleceu na região seu moinho de vento, tem 11,5 hectares e foi inaugurado em 1972, em área que pertenceu antiga à Chácara de Antônio Mostardeiro. O Parcão abrigou o Prado Independência (1894-1959) e o Estádio da Baixada (1904-1954), do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, e foi criado graças aos esforços dos saudosos jornalista Alberto André e vereadores Germano Petersen Filho, Mariano dos Santos e Say Marques, que transformaram a área num "jardim público", com o auxílio do prefeito José Loureiro da Silva.Os citados merecem o eterno respeito e a imortal gratidão dos rio-grandenses, brasileiros e estrangeiros pela linda área verde e por proporcionar um Parcão da Democracia, onde ocorreram e ocorrem manifestações com até cem mil pessoas. Guardadas as proporções e bairrismo à parte, o Parcão é mundial, tipo assim o Central Park de Nova York.Há poucos dias, a Prefeitura de Porto Alegre entregou a revitalização do Lago do Parcão, com melhoria para os peixes, patos e tartarugas, pintura do Moinho de Vento e outras modificações. As quadras esportivas do Parcão, no outro lado, foram reformadas.Na minha caminhada diária cruzo a passarela sobre a avenida Goethe e fico admirando a paisagem e imaginando que estou no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Na passarela os guarda-corpos são azul e vermelho, um de cada lado, bem GreNal , com um letreiro "Um brinde às combinações improváveis". A criação do projeto foi da agência Eyxo Estratégias de Inovação, com patrocínio da Ambev e coordenação de mídia do Grupo Imobi de Ricardo Silveira e Eduardo Rorato. Bem que a gente precisa umas combinações improváveis em nosso Rio Grande tão dividido.As janelas do prédio da Unimed na esquina da Goethe com 24 de outubro refletem o Parcão e o Monumento a Castelo Branco, bonita obra de Carlos Tenius, e o prédio da administração e dos banheiros do parque teve as paredes externas pintadas com cores fortes pelo artista Rodrigo Capovilla. O novo playground infantil, a nova pista de caminhada e outros melhoramentos foram feitos com colaboração das empresas Melnick, Grupo Zaffari, Panvel, Hospital Moinhos de Vento e Tramontina. Por meio do projeto Adote Uma Praça, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade, a adoção do Parcão foi a maior da história de Porto Alegre.Nas quintas-feiras, a Feira Mercadão do Produto - Moinhos de Vento é um convite para compras básicas e também de produtos requintados. Como dizia o Tom Jobim, tem as delicatessen e as groceries. Pastel de carne ou de queijo e suco de laranja feitos na hora dão o certificado de validade para a Feira, que serve como ótimo ponto de encontro para moradores do Moinhos ou de outros bairros. O Moinhos é da cidade, de todo mundo, criança, jovem, idoso, pets, tutti-quanti bem-vindos ao espaço plural, democrático e simpático.
Nosso querido Parque Moinhos de Vento, Parcão para os íntimos, cujo nome remonta ao século XVIII, quando o mineiro Antônio Martins Barbosa estabeleceu na região seu moinho de vento, tem 11,5 hectares e foi inaugurado em 1972, em área que pertenceu antiga à Chácara de Antônio Mostardeiro. O Parcão abrigou o Prado Independência (1894-1959) e o Estádio da Baixada (1904-1954), do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, e foi criado graças aos esforços dos saudosos jornalista Alberto André e vereadores Germano Petersen Filho, Mariano dos Santos e Say Marques, que transformaram a área num "jardim público", com o auxílio do prefeito José Loureiro da Silva.

Os citados merecem o eterno respeito e a imortal gratidão dos rio-grandenses, brasileiros e estrangeiros pela linda área verde e por proporcionar um Parcão da Democracia, onde ocorreram e ocorrem manifestações com até cem mil pessoas. Guardadas as proporções e bairrismo à parte, o Parcão é mundial, tipo assim o Central Park de Nova York.

Há poucos dias, a Prefeitura de Porto Alegre entregou a revitalização do Lago do Parcão, com melhoria para os peixes, patos e tartarugas, pintura do Moinho de Vento e outras modificações. As quadras esportivas do Parcão, no outro lado, foram reformadas.

Na minha caminhada diária cruzo a passarela sobre a avenida Goethe e fico admirando a paisagem e imaginando que estou no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Na passarela os guarda-corpos são azul e vermelho, um de cada lado, bem GreNal , com um letreiro "Um brinde às combinações improváveis". A criação do projeto foi da agência Eyxo Estratégias de Inovação, com patrocínio da Ambev e coordenação de mídia do Grupo Imobi de Ricardo Silveira e Eduardo Rorato. Bem que a gente precisa umas combinações improváveis em nosso Rio Grande tão dividido.

As janelas do prédio da Unimed na esquina da Goethe com 24 de outubro refletem o Parcão e o Monumento a Castelo Branco, bonita obra de Carlos Tenius, e o prédio da administração e dos banheiros do parque teve as paredes externas pintadas com cores fortes pelo artista Rodrigo Capovilla. O novo playground infantil, a nova pista de caminhada e outros melhoramentos foram feitos com colaboração das empresas Melnick, Grupo Zaffari, Panvel, Hospital Moinhos de Vento e Tramontina. Por meio do projeto Adote Uma Praça, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade, a adoção do Parcão foi a maior da história de Porto Alegre.

Nas quintas-feiras, a Feira Mercadão do Produto - Moinhos de Vento é um convite para compras básicas e também de produtos requintados. Como dizia o Tom Jobim, tem as delicatessen e as groceries. Pastel de carne ou de queijo e suco de laranja feitos na hora dão o certificado de validade para a Feira, que serve como ótimo ponto de encontro para moradores do Moinhos ou de outros bairros. O Moinhos é da cidade, de todo mundo, criança, jovem, idoso, pets, tutti-quanti bem-vindos ao espaço plural, democrático e simpático.

A propósito...

O que devemos esperar para o futuro do charmoso Parcão é que iniciativas públicas e privadas e a população sigam cuidando bem dele. Atividades comerciais e de serviço a mais no Parcão podem trazer mais qualidade, bem-estar e, como sempre acontece quando há boa ocupação, a segurança vai aumentar. Os horários de pico de utilização do Parcão são entre 10h e 19h, e seria interessante se o Parcão pudesse ser utilizado durante a noite, como acontece em outros locais e cidades. Acho que o futuro do Parcão será venturoso. Depende de todos. O Parcão cinquentão lépido, faceiro e sarado agradece.

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