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Coluna

- Publicada em 01 de Agosto de 2014 às 00:00

Comida de rua


SENHOR GARIBALDI/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
O Posto do Avião ficava no terreno onde hoje está o prédio dos Correios. Era uma mal acabada réplica de um bimotor, pintada em branco e marinho, onde os carrões da época abasteciam. Na rua ao lado, ao anoitecer, estacionava diariamente uma pequena caminhonete, na qual se vendiam cachorros-quentes, com molhinho de tomate e mostarda. No entorno da Praça XV, havia algumas carrocinhas vendendo algo parecido (“salsicha ou linguiça?”, perguntava o cara, enquanto manuseava pão, dinheiro e sabe-se mais o quê), mas aí precisava ter coragem para encarar. 

O Posto do Avião ficava no terreno onde hoje está o prédio dos Correios. Era uma mal acabada réplica de um bimotor, pintada em branco e marinho, onde os carrões da época abasteciam. Na rua ao lado, ao anoitecer, estacionava diariamente uma pequena caminhonete, na qual se vendiam cachorros-quentes, com molhinho de tomate e mostarda. No entorno da Praça XV, havia algumas carrocinhas vendendo algo parecido (“salsicha ou linguiça?”, perguntava o cara, enquanto manuseava pão, dinheiro e sabe-se mais o quê), mas aí precisava ter coragem para encarar. 

Lembro-me da primeira vez em que pisei em Miami, incentivado pelo saudoso Clovis Duarte, um entusiasta dos encantos da Flórida desde que aquilo era um imenso pantanal. Recomendado por ele, na movimentada esquina onde antes havia a Victor’s – loja de brasileiros que vendia toneladas de eletrônicos a seus compatriotas –, degustei um hot dog em nome da tradição: quem o fizesse, certamente voltaria à cidade. Retornei uma dúzia de vezes, embora hoje aquela área ostente ares de abandono e até de risco à segurança.

Nova Iorque, bem, lá a vida inteira houve vendedores de hot dogs (com repolho ou chucrute) pelas esquinas. De início, eu não compreendia: uma fila, composta por jovens e senhores engravatados, por damas de tailleur e raros turistas, se formava no horário de almoço - e o cardápio era aquele mesmo. Em Paris, se encontram crepes por toda a cidade, pequenos estandes com opções semelhantes, embora de um para outro, na mesma avenida, haja diferença na higiene e no capricho da preparação.

Os food truck, que hoje pipocam mundo afora, divulgando a moderna comida de rua, nada mais são do que um sofisticado sucedâneo desses lanches de sempre, que nasceram e sobrevivem graças à pressa imposta ao nosso cotidiano. Pode não ser a maneira mais confortável de almoçar, mas o upgrade ora alcançado por esse estilo de alimentação parece estar apenas decolando. Vai voar alto.

Tanto que irá merecer um segundo capítulo dessas considerações, em uma próxima semana. Ah, na foto está um exemplar do Senhor Garibaldi, autointitulado o primeiro cachorro-quente gourmet de Curitiba.

Vichyssoise

Essa clássica sopa francesa tem suas virtudes: além do sabor, pode ser degustada fria ou quente. Com o hesitante inverno que temos vivido no Rio Grande, é a sugestão ideal (enviada por Catupiry).
Ingredientes
  • 4 colheres (sopa) de azeite
  • 2 xícaras (chá) de alho poró picado (200g)
  • 2 batatas médias cortadas em rodelas (300g)
  • 1litro de água fervente
  • 1 forma de requeijão (410g)
  • sal
  • 1 ½ xícara (chá) de alho poró, cortado em tiras finas
Modo de preparo
  1. Ao picar o alho poró, separe a parte branca para usar na sopa e a verde para o crispy, ao final.
  2. Aquecer metade do azeite, juntar alho poró, batata e refogar demoradamente. Acrescentar água e cozinhar em fogo brando, com a panela tampada, por 15 minutos após o início da fervura, ou até a batata ficar macia. 
  3. Esperar que esfrie e bater no liquidificador até obter um creme. Juntar o requeijão, misturar sem que se desmanche por completo – devem ficar alguns pedaços inteiros na sopa. Temperar com sal e reservar.
  4. Aquecer o restante do azeite e refogar as tiras (verdes) de alho poró até começarem a dourar. Tempere com sal.
  5. Servir a sopa, fria ou aquecida, salpicada com os crispies de alho poró.

Variação: Acrescente frango cozido e desfiado à sopa, depois de batida.

Via e-mail

EPIC! AVENTURAS CRIATIVAS/DIVULGAÇÃO/JC
  • Rodapizza Giordani vai completar 31 anos em setembro, mas já desencadeou campanha comemorativa, inspirada na decoração da casa. Os cinco personagens da foto representam os frequentadores da pizzaria, de todas as idades, os gêneros e etnias. Em Caxias, na av. Abramo Randon, 975 e na rua Emílio Ataliba Finger, 200.
  • A quem postar no Instagram ou no Facebook fotos do prato que degustar no restaurante, o Peppo Cucina promete recompensa na visita seguinte: uma taça de vinho Alfredo Roca Chardonnay ou Malbec. Vale nos almoços de segundas a quintas-feiras – Rua Dona Laura, 161(tel. 3019-7979). Apoio da Importadora Porto a Porto.
  • Em breve, a Bazkaria irá além das pizzas: vai abrir também para almoço, com menu especial. É inevitável expandir horário – o que será muito bom para quem mora ou trabalha no bairro.
  • Petites Délices inaugura sua terceira loja, agora junto ao Parcão: Rua Comendador Caminha, 358 (tel. 51 3264-4100). Tem espaços diferenciados para 80 pessoas, como o deck e um segundo piso para eventos. Cafés e apreciável coleção de docinhos estão disponíveis das 9h às 21h (domingos, das 11h às 19h), além de uma dezena de sabores de sorvetes que, como os doces, não têm gordura trans.
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