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Coluna

- Publicada em 25 de Setembro de 2009 às 00:00

Os italianos que nos abandonaram


Arquivo Pessoal/Divulgação/JC
Jornal do Comércio
Este inverno custou muito caro aos frequentadores de tradicionais restaurantes de Porto Alegre – e não estou falando de contas a pagar. Primeiro foi-se a doce figura do Biaginho que, como nós, há tempos lamentávamos a perda de Chico Spina, seu simpático, irreverente e popular parceiro de sempre no Copacabana. Uma semana depois soube da morte de Fausto Barzi, outra figura importante no contexto da culinária italiana da cidade. Este sempre ficou na zona Sul, desde o Fratello Sole – que ele criou, em um posto de combustíveis do Cristal – até La Serenissima, na Avenida Otto Niemayer, onde prosseguia servindo inimitáveis pizzas, uma saborosa vitela ao forno e massas.

Este inverno custou muito caro aos frequentadores de tradicionais restaurantes de Porto Alegre – e não estou falando de contas a pagar. Primeiro foi-se a doce figura do Biaginho que, como nós, há tempos lamentávamos a perda de Chico Spina, seu simpático, irreverente e popular parceiro de sempre no Copacabana. Uma semana depois soube da morte de Fausto Barzi, outra figura importante no contexto da culinária italiana da cidade. Este sempre ficou na zona Sul, desde o Fratello Sole – que ele criou, em um posto de combustíveis do Cristal – até La Serenissima, na Avenida Otto Niemayer, onde prosseguia servindo inimitáveis pizzas, uma saborosa vitela ao forno e massas.

Há duas semanas vi o convite para missa por Giovanni Alianello, divertido e irascível proprietário da Trattoria do Giovanni. Para quem não se incluía entre seus amigos, parecia um tanto rude, falava alto, chegava a intimidar algum cliente menos habitual. Mas foi em seu restaurante que convivi, nas tardes de sextas-feiras, com um grupo de gente alegre, disposta a beber um cálice de vinho, degustar uma caprichada sugestão do dia e conversar sobre negócios, política e futebol, não necessariamente nessa ordem de importância.
São desse tempo as fotos que ilustram este texto. Na maior estão Giovanni, o saudoso Arthur Dallegrave, este colunista e o ex-governador Jair Soares. Na outra, em sentido anti-horário, de novo Arthur, um amigo ligado ao mercado de capitais, Victor (falecido, era dono da loja Scotchman), Giovanni, Nery Lima, Romeu Masiero e o colunista. Certamente estariam chegando Ary Lima – empresário, turfista, criador de cavalos e ex-boxeador – , Roberto Santini, Antoninho Ávila, o queridíssimo Frederico Arnaldo Ballvé e alguns outros integrantes do grupo. Gente que ao longo de vários anos confraternizou em torno do Giovanni e de suas tiradas – mesmo após décadas no Brasil, continuava com pesado sotaque e expressões que só ele entendia.
Bons tempos!
VIA E-MAIL
• Domingo o simpático Lorita servirá almoço, entre 12h e 15h. Um menu degustação está sendo preparado por chef Peter (informe-se – tel. (51) 3264-600). Às quintas-feiras a culinária vietnamita é o destaque e no cardápio normal a novidade são esses tentadores espetinhos de camarões e damasco (foto). Rua Castro Alves, 678.
• No agradável ambiente do Calamares (Av. Mercedes, 58), de terças-feiras a sábados, a partir das 19h30min é servida a sequência de camarão (foto): primeiro um caldo, depois salada, camarões à milanesa, ao Bafo e ao alho e óleo com arroz à grega. Para arrematar, uma escolha entre risoto de camarão, camarões à baiana ou às natas. Tudo isso custa R$ 49,00 (duas pessoas pagam R$ 89,00).
• Terça-feira às 20h, no Épico (Rua João Obino 300), o pessoal da Sabores do Sul inicia com chef Floriano Spiess uma série de jantares harmonizados. Este será da fusion cuisine, com entrada, primeiro prato, segundo prato, sobremesa e vinhos custando R$ 99,00 por pessoa. Reservas: tel. 3036-4045.
• Esse da ilustração será o visual do novo Riversides Shikki Madero, que na próxima semana abrirá as portas na Av. Wenceslau Escobar, 1598. Culinárias brasileira e mediterrânea serão as especialidades. Total de 300 lugares entre bar, o salão dos bufês e solarium, área envidraçada com o sushibar.
HOMEM NA COZINHA
Uma elegante receita farroupilha
Foi um alvoroço entre damas e cavalheiros, dirigindo mensagens ao e-mail desta página: queriam saber como se faz o prato principal criado pelas gurias da Dedo-de-Moças (tel. (51) 9357-4240 ou www.dedodemocas.com) para o menu do 20 de Setembro. Atendendo aos pedidos, aí vai – não se assuste com a quantidade dos itens requeridos, a execução é simples e o resultado, bem rio-grandense.
Confit de Ripa de Costela com Purê de Aipim e Farofa Verde
Ingredientes
• 1 kg de ripa de costela
• 1 ramo de ervas
• 1 litro de azeite de oliva ou de óleo
• sal e pimenta do reino
• 4 pedaços grandes de aipim cozido
• 1 colher (sopa) de manteiga
• 1/2 xícara de leite
• 1 xícara de farinha de mandioca,
• 1/2 cebola picada
• pimenta preta
• 1/2 molho de salsinha
• folhas de rúcula para decorar
Modo de Preparo
1 Temperar a ripa com ervas, sal e pimenta do reino.
2 Aquecer o azeite em uma panela de fundo grosso e nele cozinhar a carne por duas horas, mantendo o fogo baixo, sem nunca deixar o azeite ferver. 
3 Retirar do fogo e cortar a carne em fatias finas.
4 Bater no processador aipim cozido, manteiga e leite até formar um purê.
5 Fritar cebola e farinha na manteiga. Triturar salsinha, misturar à farofa, temperar com sal e pimenta do reino.
6 Montar o prato com carne, purê e farofa, decorando com folhas de rúcula.

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