Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Coluna

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2013 às 00:00

Grêmio x OAS?


Jornal do Comércio
Ativas cabeças pensantes do Grêmio começam a trocar ideias com juristas e com dirigentes de outros clubes para gestar maneiras jurídicas e negociais de revisar o contrato - e aditivos - firmados na gestão do então presidente Paulo Odone com a construtora baiana OAS. Há quem especule que um dos adendos teria sido assinado depois da vitória de Fabio Koff e antes da inauguração da Arena.
Ativas cabeças pensantes do Grêmio começam a trocar ideias com juristas e com dirigentes de outros clubes para gestar maneiras jurídicas e negociais de revisar o contrato - e aditivos - firmados na gestão do então presidente Paulo Odone com a construtora baiana OAS. Há quem especule que um dos adendos teria sido assinado depois da vitória de Fabio Koff e antes da inauguração da Arena.
Outra voz propõe aferir pericialmente a qualidade dos materiais empregados. “Queremos ter a certeza de que a obra não é do padrão Sérgio Naya” - revela um integrante do staff de Koff.
Um conselheiro lamenta que o Olímpico não tivesse sido todo reformado, com os acréscimos das áreas ocupadas por prédios vizinhos, na Azenha, e cujos proprietários tinham interesse no negócio.
O Grêmio tem a simpatia de pelo menos meio Rio Grande do Sul. Mas o Grupo OAS - conglomerado fundado em Salvador (BA) em dezembro de 1976, e com sede atual em São Paulo - tem o estofo de atuar em 22 países no ramo da engenharia civil e investimentos privados em infraestrutura e concessões de serviços públicos e privados.
A OAS foi fundada em 1976 por três sócios, entre eles um genro de ACM, César de Araújo Mata Pires. Começou como uma pequena construtora que, coincidentemente, passou a abocanhar obras dentro e fora da Bahia na segunda metade da gestão do então governador Antônio Carlos Magalhães.

A perda dos encantos de Florianópolis

A partir da década de 1990, Florianópolis (SC) se firmou como uma espécie de ímã para a classe média das grandes cidades. Os atrativos que seduziam gaúchos, paulistas e argentinos eram claros: uma paisagem deslumbrante, a tranquilidade nas ruas, um trânsito sem grandes problemas e um custo de vida inferior ao das grandes capitais. Hoje, as praias estão bonitas como sempre. Mas a violência urbana assusta, o trânsito irrita e o custo de vida desanima grande parte dos moradores da ilha - inclusive os forasteiros.
Num contexto de governo fraco e omisso, a série de ataques a ônibus em Santa Catarina - da qual a capital tem sido um dos principais cenários - parece ser um rito de passagem que confirma essa transformação. O crescimento populacional da capital se deu bem mais rápido do que a média: em 1940, a cidade tinha 25.000 habitantes. Quarenta anos depois, o número saltou pra 170.000. Hoje, são cerca de 450.000 habitantes; considerada a região metropolitana, o total ultrapassa 1 milhão.
A Florianópolis de 2013, em que ônibus dependem de escolta policial para circular, não chegou a esse ponto de um dia para o outro: aos poucos, o crescimento demográfico levou alguns pontos da infraestrutura urbana a um estado de saturação. Os engarrafamentos em pontos nevrálgicos da cidade são diários. Na alta temporada, há interrupções no abastecimento de água e luz. O custo de vida de janeiro deste ano registrou a maior alta mensal desde o começo de 2011. Entre 2000 e 2010, o índice de homicídios em Florianópolis cresceu 122% - no mesmo período, São Paulo e Rio de Janeiro registraram quedas expressivas.

Intimidades não preservadas

O hábito de filmar suas relações sexuais é cada vez mais comum entre casais. Também cresce a quantidade de pessoas que têm vídeos íntimos disponibilizados na Internet sem autorização. Uma pesquisa realizada pela Internet Watch Foundation (Fundação de Observação da Internet), na Inglaterra, comprovou que, aproximadamente, nove em cada dez gravações deste tipo acabam “caindo na rede”. Os motivos principais: furto ou perda de celular, invasão de perfis em saites de armazenamento, vinganças de ex-namorados irritados etc.
A análise foi feita em cerca de 12 mil ocorrências - em um universo não somente com vídeos como também com fotos - e comprovou que 88% destes dados foram parar na rede sem o consentimento de um ou, em muitos casos, dos dois “protagonistas” das cenas.

Fuzileiro em apuros

O fuzileiro naval americano - nome mantido em sigilo até agora - que, em maio de 2011, matou o terrorista Osama Bin Laden rompeu o silêncio: falou com exclusividade à revista americana “Esquire”. Se alguém considera que sua vida é de herói, observe dois trechos da entrevista:
  • “A validade do meu seguro de saúde e do seguro da minha família expirou numa noite de setembro de 2012. Perguntei se haveria algum tipo de transição entre o Tricare (seguro médico dos soldados) e o Blue Cross Blue Shield (seguro civil). Disseram-me que não e emendaram: ´Você está fora do serviço, sua cobertura acabou. Obrigado por seus 16 anos de serviço´”.
  • “Nos tempos que servi como fuzileiro, adquiri artrite, artrose, problemas dermatológicos e nos olhos e diversas cicatrizes. Vivi muita pressão. Meus filhos e minha esposa gostariam de ter os seus nomes trocados para manter a segurança. Não tenho apoio”.

Músicos x Ivete Sangalo

A cantora baiana Ivete Sangalo está enfrentando um novo processo trabalhista de grande monta. Depois de fechar um acordo com o baterista Antônio da Silva, o Toinho Batera, agora é o percussionista Fábio Obrian que acionou a Justiça do Trabalho contra ela.
Segundo a petição inicial, Fábio não tinha carteira e recebia como pessoa jurídica. A ação tramita na 31ª Vara Trabalhista de Salvador (BA).

O aperto do xixi

A empresa MRS Logística S.A. - a concessionária que opera e monitora a malha sudeste da Rede Ferroviária Federal - foi condenada pelo TST a pagar R$ 100 mil a um maquinista, como reparação por dano moral. Ele cumpria jornadas de oito horas ininterruptas no comando de um trem, sem direito a intervalos para qualquer coisa, nem mesmo para fazer as necessidades fisiológicas.
Dentro da locomotiva que tripulava tinha que apertar um botão ou pedal a cada 45 segundos. Trabalhou por 15 anos na empresa “em situação desumana”, segundo decisão do tribunal. (RR nº 7-55.2012.5.03.0036).

Romance forense: “Ai se eu te pego!...” 

Gerente do posto de gasolina, o Odílio - mesmo sem ser correspondido - estava apaixonado pelos atrativos corporais da frentista Elisa, morena e curvilínea. Nas investidas, ele invocava Michel Teló:
“Nossa, nossa
Assim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego!...”
E não ficava por aí: constrangia a atraente mulher na frente de caminhoneiros clientes do posto, indagando-a sobre o uso ou não de calcinha, cor da roupa íntima etc.
Um dia, o Odílio extrapolou os limites no ambiente de trabalho: abriu a bragueta da calça e exibiu seu órgão sexual, a que se seguiu um convite desairoso, carregado de impublicáveis palavras - ainda assim constantes do processo.
A Elisa não aguentou mais.  Saiu chorando e, em casa, contou tudo para o marido. No dia seguinte, o casal foi ao principal escritório de Advocacia trabalhista da cidade.
Ajuizada a ação de rescisão indireta e reparação pelo dano moral, na audiência, o Odílio tentou justificar ao juiz que “apesar do sucesso desse tal de Michel Teló, eu até detesto esse artista”. E negou o assédio cantado.
Mas, colhida ampla prova testemunhal, o magistrado concluiu que “o conjunto probatório coligado se mostra suficiente para justificar a condenação da parte reclamada”. E cravou uma condenação de R$ 10 mil.
A empresa dona do posto recorreu. Contudo, o TRT concluiu ser “inegável a forma desrespeitosa com que a reclamante era tratada pelo seu superior”.
Baixados os autos, a Elisa já recebeu a indenização. E o Odílio já procurou e obteve novo emprego.
A história se espalhou pela cidade, onde ele passou a ficar conhecido como “Michel Teló fracassado”.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO