Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Coluna

- Publicada em 13 de Março de 2012 às 00:00

Indenização de R$ 40 mil para o vereador Adeli Sell


Jornal do Comércio
Sentença proferida pelo juiz Luiz Augusto Guimarães de Souza, da 3ª Vara Cível de Porto Alegre, determina que a Televisão Guaíba Ltda. - que é a razão social da TV Record RS - pague uma reparação moral de R$ 40 mil ao vereador Adeli Sell (PT-RS).
Sentença proferida pelo juiz Luiz Augusto Guimarães de Souza, da 3ª Vara Cível de Porto Alegre, determina que a Televisão Guaíba Ltda. - que é a razão social da TV Record RS - pague uma reparação moral de R$ 40 mil ao vereador Adeli Sell (PT-RS).
Anteriormente, uma antecipação de tutela - confirmada pela 9ª Câmara do TJRS - já proibira a emissora de divulgar o nome do vereador na campanha veiculada denominada “Fala Adeli!”.
Em Juízo, o vereador afirmou que passou a ser alvo da ira do programa “Chamada Geral” e dos apresentadores Alexandre Mota e Antonio Sacomory porque, no final de 2009, se recusou a participar de campanha promovida pela ré e pela Empresa de Correios e Telégrafos para o Natal;  e, depois, por se negar a dar entrevistas à demandada.
Os autos revelam que “a emissora chegou ao absurdo em divulgar a imagem feita por montagem, do vereador em calçolas e urinol, mantida no ar por mais de cinco minutos em horário de elevada audiência”.
Numa das falas, um dos apresentadores disse que “o nobre vereador deve ter tido uma educação na Inglaterra, na Grã-Bretanha, em Oxford, em algum estábulo, porque o verdadeiro cavalo eu já não sei quem é”. Após uma pausa, o  apresentador pergunta: “Quem seria o cavalo nessa história?”
A petição inicial afirma que “a humilhação experimentada dispensa qualquer demonstração, bastando o mínimo juízo racional para que se imagine o abalo de uma pessoa que prima por sua imagem ser chamada ao vivo de cavalo em horário de pico de audiência, com aproximados 470 mil telespectadores, dentre eles uma grande proporção de eleitores”.
Na contestação, a Record sustenta que “nunca desbordou de seu livre direito de informar” e que “as matérias veiculadas tiveram apenas sentido crítico, jamais ofensivo”. Mais: as críticas teriam sido uma reação a “agressões partidas, antes, do próprio vereador, o qual teria ofendido, em dois momentos, a equipe de reportagem; primeiro, quando de uma ligação telefônica, cujo teor foi por ela gravado e depois exibido, e, segundo, nas dependências do Legislativo Municipal”.
O juiz avaliou que “essas reportagens, exibidas dia a dia, foram massacrando a paciência do requerente, que, inobstante, homem público, porquanto detentor de mandato, não tinha por que não se aborrecer ante o excesso de informações e notícias que passaram a desrespeitá-lo e a ultrajá-lo”. O magistrado refere ter assistido cenas dos programas, constatando que “a veiculação do nome do requerente está o tempo todo associada de forma jocosa, desrespeitosa e injuriosa: ora associa-se o vereador a peças íntimas, ora a utensílios destinados à colheita de excrementos, ora, ainda, a objetos eróticos - deixando-se os conteúdos jornalísticos totalmente de lado ou em um segundo plano para fazer humor negro”.
Cabe recurso de apelação ao TJRS. Os advogados Pedro Luiz Correa Osório e Luiz Gustavo Capitani e Silva atuam em nome do vereador. (Proc. nº 1.10.0168881-4).

Disputa bilionária

Um dia antes de aparecer pela segunda vez na lista dos mais ricos do mundo da revista ‘Forbes’, divulgada na semana passada, uma das três filhas do fundador do Bradesco, Amador Aguiar, sofreu uma dura derrota. Na terça-feira (6), o STJ rejeitou o recurso em que Lia Maria Aguiar pede a anulação de um negócio feito pelo pai 30 anos atrás e disputa um bilionário lote de ações com as entidades que hoje controlam o Bradesco.
Essas ações foram vendidas por Aguiar em 1983 ao banqueiro Antônio Carlos de Almeida Braga, que naquele momento se tornava sócio do Bradesco. Cinco anos depois, Braga deixou o banco e revendeu sua participação acionária; esta hoje pertence à Fundação Bradesco, à Cidade de Deus e à Nova Cidade de Deus, entidades que controlam o banco. (REsp nº 1077658)

Eros Grau retorna à Advocacia

O consórcio vencedor do leilão do aeroporto de Campinas contratou o ex-ministro do STF Eros Grau para a defesa contra o pedido de impugnação do edital. Participam da defesa também os advogados Sérgio Bermudes e Tércio Sampaio Ferraz.
O grupo Odebrecht, segundo colocado na licitação, pediu a eliminação do consórcio vencedor, formado pelas construtoras Triunfo e UTC e pela operadora aeroportuária Egis Avia, da França. O grupo ofereceu R$ 3,8 bilhões para ficar com a concessão. Outro recurso, da ES Engenharia, foi impetrado contra o resultado. A comissão de licitação da Anac, responsável pelo leilão, tem até o dia 16 para responder.
A Odebrecht diz que a Egis não cumpriu as exigências documentais e que a declaração de que ela opera um aeroporto com mais de 5 milhões de passageiros ao ano foi dada pela própria empresa e não por uma autoridade. Além disso, a empresa diz que a Egis tem apenas 20% de participação nessa unidade, que fica no Chipre.
Gaúcho de Santa Maria, às vésperas da data (19 de agosto de 2010) em que completaria 70 anos de idade, quando seria compulsoriamente aposentado do cargo de ministro do STF, Eros Grau apresentou requerimento de aposentadoria voluntária. Então deixou de integrar a corte em 2 de agosto de 2010, pouco antes de votar a constitucionalidade da lei da ficha limpa. O acontecimento empatou e atrasou a aprovação da lei, o que permitiu que inúmeros políticos fossem reeleitos.

Bebida liberada

A famosa marchinha da Copa de 1958, na Suécia (“A Copa do Mundo é nossa/ Com brasileiro, não há quem possa...”), ganhou uma versão na comissão especial da Lei Geral da Copa, por causa da provável autorização de bebida alcoólica nos estádios no Mundial de 2014, no Brasil.
Diz assim: “O copo do mundo é nosso / Com brasileiro, não há quem possa...”. Os patrocinadores agradecem.

Elisa está morta

O ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes de Souza, preso há um ano e oito meses acusado pelo desaparecimento e morte da ex-amante Eliza Samudio, dirá à Justiça que ela está morta e que Luiz Henrique Romão, o Macarrão, seu ex-secretário, é o mandante do crime.
Essa é a nova versão que o ex-atleta do Flamengo sustentará, diz seu advogado, Rui Caldas Pimenta. Ainda segundo o defensor, Macarrão agiu à revelia de Bruno. A mudança de versão é estratégia do advogado, que assumiu o caso em novembro.
Eliza, que teve um filho com o goleiro, está desaparecida desde junho de 2010. Há mais oito pessoas envolvidas. Entre elas, um primo adolescente do jogador, que já cumpre medida socioeducativa. O goleiro e os demais acusados aguardam julgamento.

Escreva direito: regras completas

  • Para a correta aplicação das regras de acentuação, recomenda-se seguir o seguinte roteiro:
– separar as sílabas;
– localizar a sílaba tônica, porque, com exceção do til, o acento só pode recair sobre sílaba tônica;
– aplicar as regras com precisão.
  • Palavras proparoxítonas: todas se acentuam: lâmpada, árvore, esplêndido, úmido, pudéssemos, dizíamos, alcoólico, límpido.
É claro que a regra não se aplica a palavras estrangeiras: curriculum, Washington.
  • O Acordo criou opção entre acento agudo e circunflexo nas vogais e e o tônicas, em final de sílaba, quando seguidas de m ou n: acadêmico / académico, quilômetro / quilómetro, higiênico / higiénico, polêmico / polémico.
(Na próxima sexta-feira tem mais. Veja outras dicas em http://pauloledur.blogspot.com/ )

Romance forense: Juizite?

O juiz, jovem ainda, havia dois dias chegara à comarca. Queria impor disciplina, ordem, respeito. Começou por chamar, um a um - e depois em conjunto - todos os servidores do cartório.
Não se poderia dizer que ele estivesse contaminado pela juizite (característica em alguns novos magistrados, mas que acompanha alguns por toda uma vida). Mas estava na cara que o novel juiz queria marcar seu território.
Resolveu entrevistar depois os oficiais de justiça, chamando-os ao gabinete. Foi então que propôs ao que estava sentado na cadeira mais próxima.
- Diga-me seu nome!
- Beleza, excelência - respondeu o meirinho.
Na tentativa de descontrair, mas de forma evidentemente imprudente, perguntou em seguida o magistrado:
- E Beleza é nome de gente?.
A resposta chegou por meio de outra pergunta, pronta, incisiva e atrevida do oficial:
- Meritíssimo Doutor Pinto, e Pinto é?”
Houve uma risada geral. Em instantes encerrou-se a reunião com os agradecimentos do magistrado pela cooperação de todos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO