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Coluna

- Publicada em 13 de Agosto de 2010 às 00:00

Por que desgosto na sexta-feira 13 de agosto?


Jornal do Comércio
A crença de que o dia 13, quando cai em uma sexta-feira, é dia de azar, é a mais popular superstição entre os cristãos. Há muitas explicações para isso. A mais forte delas - segundo o Guia dos Curiosos (*) - seria o fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos. Para completar, certas crendices romanas, portuguesas - e depois brasileiras - propagaram que “agosto é o mês do desgosto”.
A crença de que o dia 13, quando cai em uma sexta-feira, é dia de azar, é a mais popular superstição entre os cristãos. Há muitas explicações para isso. A mais forte delas - segundo o Guia dos Curiosos (*) - seria o fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos. Para completar, certas crendices romanas, portuguesas - e depois brasileiras - propagaram que “agosto é o mês do desgosto”.
Esse dito popular vem da civilização romana. Livros com as primeiras noções de Direito da época (476 d.C.) registram que foram os habitantes de Roma que deram, ao oitavo mês do ano, o nome de agosto, em homenagem ao imperador Augusto. A história de Portugal assinala que as mulheres portuguesas não casavam no mês de agosto, mês em que os navios das expedições zarpavam à procura de novas terras. Casar em agosto significava ficar só, sem lua de mel e, às vezes, até mesmo viúva. Os colonizadores portugueses trouxeram esta crença para o Brasil.
Banquete - Mais antigas são as versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. A primeira se refere a  um banquete a que 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser convidado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça certa.
Invasão - Conforme outra história, a maldição da sexta-feira 13 tem a ver com o processo de cristianização dos povos bárbaros que invadiram a Europa no início do período medieval. Antes de se converterem à fé cristã, os escandinavos eram politeístas e tinham grande estima por Friga, deusa do amor e da beleza. Com o processo de conversão, passaram a amaldiçoá-la como uma bruxa que, toda sexta-feira, se reunia com onze feiticeiras e o demônio para rogar pragas contra a humanidade.
Numerologia - A crença na má sorte do número 13 pode também ter tido origem na Sagrada Escritura. Esse testemunho, porém, é tão arbitrariamente entendido que o mesmo algarismo, em vastas regiões do planeta - até em países cristãos - é estimado como símbolo de boa sorte. O argumento dos otimistas se baseia no fato de que o 13 é um número afim ao 4 (1 + 3 = 4), sendo este símbolo de êxito.
Sorte - Na Índia, o 13 é muito apreciado: os pagodes hindus apresentam normalmente 13 estátuas de Buda. Na China, frequentemente os dísticos místicos dos templos são encabeçados pelo 13. Também os mexicanos primitivos consideravam o 13 como algo santo: adoravam, por exemplo, 13 cabras sagradas. Na civilização cristã, nos Estados Unidos o 13 goza de estima, pois 13 eram os estados que inicialmente constituíam a Federação norte-americana.
Azar - Mas, contrariamente, grande número de prédios residenciais e comerciais nos EUA não tem o 13º andar. Corretores imobiliários teriam concluído ser, sempre, muito difícil vender salas e apartamentos no 13º pavimento. Essa praxe de não ter o andar 13 é notada por maioria nos hotéis, em todo o país. Muitas empresas aéreas dos EUA também suprimem a fileira 13 de poltronas. Depois da 12, vem a 14.
Monarquia - Outra explicação remonta à consolidação do poder monárquico na França: quando o rei Felipe IV sentia-se ameaçado pelo poder exercido pela igreja, tentou - sem êxito - se filiar à ordem religiosa dos Cavaleiros Templários. Enfurecido, o monarca teria ordenado a perseguição dos templários numa sexta-feira, 13 de agosto, no século XIV.
Quando chegar 13.8.2017...
Segundo o jornalista Carlos Orsi (*), “quase 15% de todos os dias 13 caem em sextas-feiras, contra uma média de 14% para os demais dias da semana”. O segundo dia mais provável para receber o número 13 é a quarta-feira. O dia menos provável é o sábado.
Sabendo-se em que dia da semana cai o 1 de janeiro, é obviamente possível prever quantas sextas-feiras 13 um determinado ano terá e em que meses. O mínimo é uma (sim, não existem anos sem sexta-feira 13!) e o máximo, três.
Embora muitas pessoas aqui no Brasil considerem a sexta-feira 13 de agosto especialmente sinistra, se o ano, como este 2010, não for bissexto, ela também será a única. Em anos bissextos, a sexta-feira 13 de agosto é sempre prenunciada por outra, em fevereiro.
Uma observação feita pelo Espaço Vital aos calendários da próxima década revela que só teremos uma nova sexta-feira 13 de agosto no ano de 2017. Até lá, talvez, outras crendices terão sido incorporadas, sem extinguir as históricas, que remontam a Roma e Portugal de antigamente.
 
Mitos com animais e insetos
• Ter em casa ou no bolso uma pata ou pé de coelho traz sorte, principalmente se for branca.
• Aranhas, grilos e lagartixas são bem-vindos pois trazem boa sorte para o lar.
• Ouvir um burro a zurrar significa que choverá antes de o dia terminar.
• Ter um elefante sobre um móvel com a tromba erguida, mas de costas para a porta de entrada, evita a falta de dinheiro.
• Cruzar com gato preto é azar na certa! Esta ideia nasceu na Idade Média, quando se acreditava que os gatos eram bruxas transformadas em animais. E matar um gato preto traz sete anos de azar.
• Quando a coruja pia no telhado das casas, é sinal de que alguém está para morrer; se as andorinhas andam rasteiras é sinal de chuva.
• O osso do peito da galinha dá sorte. Cada pessoa agarra uma ponta e puxa-a até partir, enquanto formulam um desejo; a pessoa que ficar com a parte maior verá o seu desejo concretizado.
• Se as formigas estiverem muito ocupadas nesta sexta-feira, vai chover!
• Ver uma borboleta voando hoje dá sorte para a sexta-feira toda e para o fim de semana imediato.
MEC envia a escolas livro que narra estupro
O Ministério da Educação enviou a escolas públicas do País um livro que narra o sequestro de um casal, o estupro da mulher e o assassinato do rapaz. Ao revelar o fato, o jornal Folha de S. Paulo complementa que “11 mil exemplares da obra foram destinados para serem usados como material de apoio a alunos do ensino médio, com idade a partir de 15 anos”.
O livro chama-se “Teresa, que Esperava as Uvas” e integra o programa do governo federal que equipa bibliotecas dos colégios públicos.  As cenas de violência estão presentes no conto “Os Primeiros que Chegaram”, que narra, do ponto de vista da criminosa, um sequestro cometido por um casal.
As vítimas são torturadas. Há frases como “arriou as calças dela, levantou a blusa e comeu ela duas vezes” e “Zonha, o criminoso deu um tiro no olho dele, que ficou lá meio pendurado, com um furo na cabeça”.
O MEC, a autora da obra e a editora defendem a escolha, “por possibilitar que o jovem reflita sobre a violência cotidiana”. A escolha das obras é feita por comissões de professores de universidades públicas. “O livro passou por uma avaliação baseada em critérios, concorreu com muitas outras obras e foi selecionado”, afirmou a escritora do conto, Monique Revillion.

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