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Empresários & Cia

- Publicada em 28 de Julho de 2022 às 10:50

Pesquisa aproxima empresa de universidade no Estado

Caroline Vicenzi informa que também realiza consultoria

Caroline Vicenzi informa que também realiza consultoria


Divulgação/UPF/JC
Osni Machado
Entre maio e abril de 2023, um novo produto deve ser lançado no mercado. Trata-se de um snack, que agrega maior valor nutricional, utilizando em sua formulação fontes alimentares, como lentilha e proteína de soja e direcionado ao público infantojuvenil e também para pessoas que procuram uma vida mais saudável.
Entre maio e abril de 2023, um novo produto deve ser lançado no mercado. Trata-se de um snack, que agrega maior valor nutricional, utilizando em sua formulação fontes alimentares, como lentilha e proteína de soja e direcionado ao público infantojuvenil e também para pessoas que procuram uma vida mais saudável.
De acordo com Caroline Vicenzi, egressa do curso de Engenharia de Alimentos e mestre pelo Programa de pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade de Passo Fundo e uma das proprietárias da Temabi Alimentos, o produto está, neste momento, sendo testado no laboratório de análise sensorial da universidade.
Caroline explica que na época em que cursava a sua pós-graduação, desenvolveu pesquisas e que tiveram continuidade na universidade, como os snacks proteicos. "Não há empresas que não necessitem disso para ampliar os negócios e promover produtos inovadores. Neste contexto, a universidade tem essa ponta tecnológica, oferecendo análises e serviços", destaca.
Segundo Caroline, parte da pesquisa é realizada na Temabi Alimentos e outra na universidade. Ela diz que a ideia é fazer testes em escala industrial, lembrando que geralmente os artigos de pesquisa abordam análises pelo ponto de vista da escala laboratorial, o que de acordo com Caroline, não refletem a realidade e os problemas que podem surgir na indústria.
A engenheira de alimentos, detalha que no laboratório de análise sensorial, os estudos são feitos com consumidores desse tipo de produto. Os testes avaliam, principalmente, a aceitabilidade do alimento. "Então, eu avalio a textura, o sabor, a cor, o odor, entre outros parâmetros. Esses são os quatro principais, em uma escala que vai de um a nove", explica.
Ela acrescenta que o próximo passo é o da análise estatística, que possui índice de aceitabilidade superior a 70% para que o produto seja lançado no mercado. Neste caso, a pesquisa envolve no mínimo 100 pessoas. "Nós realizamos as avaliações sensoriais a cada 30 dias", acrescenta. A orientação da pesquisa é da professora Luciane Colla e o estudo é da acadêmica Karolynne Gomes.
Conforme Caroline, uma das qualidades importantes de um salgadinho é a sua crocância e a preservação depende também do tipo de embalagem. "Agora nós estamos entrando em contato com outras universidades que tenham laboratório de embalagens", cita.
Ela explica que nesta fase começa a avaliação da escolha da embalagem e que pode, por exemplo, ser por aquela, conhecida como inteligente, ou seja, com atmosfera modificada, permitindo durabilidade maior. Caroline lembra que a bolsa de pesquisa da Karolynne vai até março de 2023 e a ideia é até lá esgotar todas as possibilidades de escolha da embalagem ideal.
"Um dos diferenciais da Temabi, inclusive, por ter uma engenheira de alimentos, é que nós estamos abertos a novos projetos. Tanto é que, recentemente, estávamos testando snacks para fazer na ração animal", lembra.
 
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