O Everest Porto Alegre hotel, no ano do seu cinquentenário, apresenta novidades que abrangem obras de infraestrutura e de decoração de seus apartamentos e área de eventos. Uma central telefônica moderna foi implantada, bem como, a criação de um serviço integrado de hospedagem para atender os clientes dos demais hotéis da rede. No Everest Porto Alegre foi investido aproximadamente R$ 2 milhões e 700 mil, já no Everest Rio e Everest Park o valor foi de cerca de R$ 17 milhões.
De acordo com o diretor da rede, Eduardo Fett, o grupo hoteleiro também está reservando novidade para Everest Park, localizado em área nobre de Ipanema, no Rio de Janeiro, a uma quadra da praia. Informa que o Everest Park irá se transformar em um hotel boutique e que no momento está preparando um protótipo de apartamento, com isolamento acústico, decoração especial e outros diferenciais.
Fett explica que alguns clientes serão convidados a fazer um teste de avaliação. As opiniões, segundo o empresário, são importantes para os ajustes finais na execução da obra. Explica que o hotel possui apenas 25 apartamentos e, deste modo, apresenta um formato ideal para o desenvolvimento do projeto. Após a implantação de tais melhorias, o mesmo mudará de conceituação para atender a um público diferenciado e bem mais exigente.
O grupo conta com três hotéis, sendo que o primeiro é o Everest Porto Alegre, com 125 apartamentos, todos reformados e aptos a atender nas categorias, standard executivo, luxo executivo, executivo. Ele foi fundado em 21 de maio de 1964, por Alberto Augusto Fett, avó de Eduardo Fett. O segundo foi o Everest Rio, com 154 apartamentos e inaugurado em 1974. Já o Everest Park foi inaugurado em 1989.
Fett diz que, ao longo do tempo, a rede adotou uma gestão empresarial profissional que lhe deu estabilidade e competitividade. Paralelo a isso, a rede igualmente qualificou o seu quadro de funcionários com aprimoramento constante. Agora, no período da realização da Copa do Mundo de Futebol no Brasil, o grupo destinou para sua central de atendimentos, funcionários que falam os idiomas, inglês, espanhol e italiano. Uma equipe especializada, no entanto, fará revezamento e atenderá os hóspedes, em seus idiomas pátrios, em turno entegral.
Diz que, em função da realização do mundial de futebol, a taxa de ocupação hoteleira sofre oscilações entre os dias de realização de jogos nas cidades-sedes. Explica que, em particular, o perfil de hóspedes do Everest Porto Alegre, formados em grande parte por executivos, diminuiu em função dos negócios terem sido em parte protelados para depois do evento. Explica que de um modo geral, o setor hoteleiro verá esta variação da taxa de ocupação. “Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, vão perceber uma ‘sazonalidade’. São Paulo, fora das datas de jogos, deverá registrar uma taxa de ocupação hoteleira ao redor dos 35%, por outro lado, em dias normais, ela ficaria ao redor dos 80%. No caso de Porto Alegre, o Everest está um pouco melhor com uma taxa de aproximadamente 60% de ocupação e nos dias de jogo 100%”, explica.
Fett também lembra que a Copa do Mundo para Porto Alegre deverá ser tranquila. “A capital gaúcha já vivenciou eventos internacionais grandes, como por exemplo as quatro edições do Fórum Social Mundial. Na primeira edição do encontro, observamos uma movimentação muito grande de estrangeiros vindos de várias partes do mundo e todos foram bem-recebidos aqui”, lembra.