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Colunas#De salto alto

Coluna

- Publicada em 11 de Novembro de 2013 às 00:00

Luxo cada vez mais democrático


MICHELI KAROLY/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
A classe C está mudando o consumo de luxo no Brasil. Em 2006, o segmento representava 43% da população brasileira. Estimativas apontam que, em 2020, o percentual subirá para 68%. “A maior parte dos brasileiros terá dinheiro para gastar”, afirma Carlos Ferreirinha, presidente da MCF Consultoria e Conhecimento.
A classe C está mudando o consumo de luxo no Brasil. Em 2006, o segmento representava 43% da população brasileira. Estimativas apontam que, em 2020, o percentual subirá para 68%. “A maior parte dos brasileiros terá dinheiro para gastar”, afirma Carlos Ferreirinha, presidente da MCF Consultoria e Conhecimento.
Esses novos consumidores, explica, trarão novos hábitos, novas forças e novas influências de consumo. “Muito cuidado quando você se coloca em posições absolutas. Evite usar os termos jamais, nunca e sempre”, enfatiza o especialista em mercado de luxo.
Ele esteve em Porto Alegre, no final de outubro, para ministrar o curso O Negócio do Luxo, a convite das empresárias Ana Alice Soares e Iva Cardinal.
Durante o workshop, Ferreirinha abordou o luxo como estratégia de negócio, vantagem competitiva e diferenciação. “Qualquer segmento pode aprender com o mercado do luxo. Toda empresa pode se beneficiar dele como fator de diferenciação”, diz. E completa: “O Brasil não é mais somente São Paulo”.
O que é fundamental no mercado de luxo?
  • Qualidade
  • Exclusividade
  • Excelência
  • Atemporalidade
  • Padronização
  • Experiência
  • Atendimento
  • Obsessão por detalhes
O maior desafio das empresas hoje
  • Crescer
  • Expandir-se
  • Faturar
  • Dar mais lucro
...mas continuar sendo percebida como exclusiva
Leis da sofisticação
  • Saiba o que realmente faz sua marca ser especial
  • Não importa o que faça, faça melhor
  • Crie uma identidade
  • Sempre lidere, jamais siga
  • Crie experiências
  • Infle a marca
  • Divirta-se

Ferreirinha fala sobre alguns setores da economia:

  • Decoração: “O Brasil está muito bem. A força do arquiteto e do decorador no País é muito grande. Há núcleos de decoração espalhados por todo o território nacional.”
  • Calçados: “É onde o Brasil vem se destacando. Ele copiava; hoje, os designers e as empresas são exemplo em todo o mundo, principalmente em acessórios como bolsas. As marcas internacionais entram no mercado brasileiro e competem de igual para igual com muitas grifes.”
  • Área gastronômica: “Dos 50 restaurantes mais importantes da América Latina, entre oito e dez são brasileiros. É um dos segmentos autorais e genuínos mais importantes no Brasil.”
  • Automotivo: “O Brasil é a estrela do mundo no setor automobilístico. Audi, BMW e Mercedes Benz já anunciaram que começarão a produzir em território nacional.”
  • Agências de viagem: “A inteligência competitiva nas agências é a personalização e a customização. Não entendo detalhe por talento, entendo por neurose. É um exercício necessário para a diferenciação.”
  • Beleza: “Qualquer movimento, direta ou indiretamente, na área de beleza é positivo. O Brasil é o terceiro maior consumidor de beleza do planeta. Deve finalizar 2014 como o segundo maior.”

Tendências: as cores de 2014

SUVINIL /DIVULGAÇÃO/JC
O azul curaçau blue é a cor de 2014 para a Suvinil, segundo sua pesquisa anual de tendências. A tonalidade do tom traz sentimentos de compreensão e pertencimento, explica a designer de cores, Ana Kreutzer.
Foram selecionadas 33 cores para 2014, divididas em três temas: Elementar (resgate da simplicidade), Plural (fortalecimento da identidade pessoal), e Pulsante (experimentação e ousadia). “Na sala, vale apostar em objetos como uma poltrona macia”, diz Ana.
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