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Colunas#De Olho na tevê

Coluna

- Publicada em 10 de Setembro de 2014 às 00:00

Brasil e Equador


Jornal do Comércio
Escrevo antes do horário do jogo, mas a tempo de lembrar que em quatro semanas a história irá se repetir: mais datas Fifa, entre 6 e 14 de outubro, novas convocações de jogadores pelas seleções, com direta interferência no Brasileirão e na Copa do Brasil. Sigo defendendo a interrupção de competições oficiais nesses períodos, para que clube algum seja prejudicado. O diabo, sei, é o exótico calendário do futebol brasileiro.
Escrevo antes do horário do jogo, mas a tempo de lembrar que em quatro semanas a história irá se repetir: mais datas Fifa, entre 6 e 14 de outubro, novas convocações de jogadores pelas seleções, com direta interferência no Brasileirão e na Copa do Brasil. Sigo defendendo a interrupção de competições oficiais nesses períodos, para que clube algum seja prejudicado. O diabo, sei, é o exótico calendário do futebol brasileiro.
Hora da verdade
Dia 18, quinta-feira, às 20h30min, o goleiro Aranha e a torcida do Grêmio irão se reencontrar. Mesmo que pululem ameaças nas redes sociais, minha aposta é a seguinte: os torcedores aplaudirão o goleiro antes do jogo, ele vai agradecer e o futebol prevalecerá no estádio. Ah, se algum basbaque tentar, uma vez mais, prejudicar o Grêmio, pode se aprontar para vaias e, provavelmente, para ser removido de seu assento pelo cangote. Estarei sonhando ou isso tudo vai mesmo acontecer?
Cada um em seu lugar
O Grêmio de Felipão deu uma merecida sapatada no Flamengo. Merecida em dois sentidos: porque no total dos 90 minutos foi quem jogou mais, acabou achando o gol em lance de Luan; e porque Luxemburgo e seu modesto Flamengo já estavam se achando, com sua série de vitórias ocasionais. Se alguma coisa muda para o Grêmio no campeonato? Bem, se o time souber ser ousado e cauteloso, em doses exatas como foi sábado, pode pensar em Libertadores. Se for fraco e medroso como foi contra o Corinthians, fica por onde está. Jogo chato é esse de hoje (19h30min) na Arena: com obrigação de vencer, o perigo é maior.
Inter, Argel Fucks
Assisti apenas ao segundo tempo de um jogo que parecia liquidado para o Inter, com os 2 a 0 no placar. Não sei o que Argel falou ou fez no intervalo, mas o Figueirense que voltou não errava passes, infiltrava-se a todo o momento na vulnerável defesa do Inter e logo fez um gol. Falei a meu filho, no mesmo sofá: “Vem outro aí”. E depois que veio o segundo, avisei: “Cabe mais”. E depois dos 3 a 2, na candura de seus cinco anos, o Pedro pergunta: “Como tu sabias?” Respondi de pronto: “A questão é como o Abel não sabia...” Hoje, o Inter deve vencer o pobre Vitória e se iludir mais um pouco, ainda agarrado ao G-4. Aránguiz não é Deus para arrumar tudo sozinho.
Disparado
O Cruzeiro navega com absoluta regularidade, rumo ao título brasileiro. Perdeu dois jogadores para a seleção e nem se abalou: fez um belo jogo contra o Fluminense, um dos pretensos rivais. Destes, o mais forte padece de mediocridade crônica: é o Corinthians, que domingo empatou o nono de seus 19 jogos, despedaçado por convocações (quatro!), suspensões (duas) e mais a venda de Romarinho, em pleno campeonato. Enquanto o Cruzeiro dividia responsabilidades no ataque entre Júlio Baptista e Marcelo Moreno, o Timão entrava em campo com um garoto de 17 anos no lugar de Guerrero.
Até que enfim
É prazeroso voltar a ver um piloto brasileiro com o belo desempenho que Felipe Massa teve no GP da Itália. Desde a largada, soube dosar ousadia com a necessária prudência, aguentou-se na vice-liderança até quando Hamilton decidiu ultrapassá-lo. O pódio significa muito, a confirmação da dupla com Bottas para 2015, também – esta, aliás, tem a ver com a boa corrida de Massa. Outra coisa que evoluiu muito é a transmissão das provas. Antes, as câmeras acompanhavam os líderes e o piloto da casa. Maçante. Hoje, as disputas por posições intermediárias são valorizadas, o telespectador ganha em emoção.
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