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Colunas#De Olho na tevê

Coluna

- Publicada em 18 de Junho de 2014 às 00:00

Sem graça alguma


Jornal do Comércio
O jogo esteve encrencado desde o começo, porque o México soube exatamente o que fazer: deixou o Brasil sem espaços, protegeu-se bem e, vez ou outra, ainda ameaçou. Felipão fez o que podia no segundo tempo, deixou o time mais agressivo com Bernard, Jô e Willian. Mas, de quem verdadeiramente se podia esperar algum lance de genialidade, nada aconteceu. Neymar jogou pouco, o Brasil também, o goleiro Ochoa fez o resto. De cliente habitual a adversário fatídico, eis a trajetória do México.
O jogo esteve encrencado desde o começo, porque o México soube exatamente o que fazer: deixou o Brasil sem espaços, protegeu-se bem e, vez ou outra, ainda ameaçou. Felipão fez o que podia no segundo tempo, deixou o time mais agressivo com Bernard, Jô e Willian. Mas, de quem verdadeiramente se podia esperar algum lance de genialidade, nada aconteceu. Neymar jogou pouco, o Brasil também, o goleiro Ochoa fez o resto. De cliente habitual a adversário fatídico, eis a trajetória do México.
Surpresas da Copa
Por enquanto, temos apenas um pano de amostra, mas há seleções que se sobressaem e, acima de tudo, surpreendem. A Holanda, claro, que massacrou a atual campeã Espanha e, nesta quarta-feira, desfila no Beira-Rio sua ampla superioridade sobre a Austrália. Vi tudo o que pude da Copa, mas vai ser difícil alguém reproduzir algo parecido com o gol de peixinho marcado pelo holandês Robin Van Persie, um cabeceio tão carregado de técnica e beleza. A Alemanha confirmou seu potencial, Argentina e Bélgica vão crescer, a Itália é time de chegada. E tem o Brasil, ainda o maior favorito.
Massacre midiático
Certo estava eu em 2010: passei três semanas no verão da Flórida com uma hora diária de notebook e o restante do tempo disponível – inclusive para ver todos os jogos da Copa pela tevê mexicana. Como a de 2014 é no Brasil, achei que deveria ficar. Resultado: mesmo com a desmobilização de tanta gente em dias de jogos, me vejo sufocado pelo trabalho, somado às contínuas transmissões de grandes jogos.
Milagres
O início da sonhada recuperação de Michael Schumacher, após quase seis meses imerso em um coma assustador, pode ser lançado à conta de um milagre, uma primeira e grande vitória do espetacular piloto alemão. Dentro das pistas, como tantos brasileiros, o colunista sonha com uma miraculosa atuação de Felipe Massa domingo (9h), no GP da Áustria, sem um Sergio Pérez para atrapalhar seu caminho e com equipe de box competente, capaz de ajudar ao invés de atrapalhar.
Os estádios são da Fifa
Problemas houve em todas as sedes, como em qualquer estreia para 50 mil ou mais espectadores. Mas gostei de ver que, na Arena Corinthians, o único prejuízo foi causado pelos raivosos croatas: para esfriar a cabeça, abandonaram as Jacuzzi a pleno vapor e também fizeram transbordar as banheiras com gelo. Um vestiário alagado é pouco para tudo o que os secadores anteviam. Teve um, de altas responsabilidades em uma empresa de comunicação, que achou o estádio feio, inacabado, comparável a uma favela pelas cores dos adesivos – todos colocados pela Fifa. Brincalhão.
Reforços
Luan, Fernandinho (se vier) e Dudu, dois ou três deles, atacantes alegres, rápidos, capazes de infernizar defesas pesadas – e lá na frente Barcos, espera-se que depois de passar 45 dias com o pé na fôrma. Para municiá-los e chegar de trás, a categoria de Giuliano. O novo Grêmio se completa com Fellipe Bastos, Rodriguinho, um dos volantes do grupo e os indispensáveis Rodolpho e Grohe. Ficou bom, não? O Inter também aprimorou seu elenco, coisa que até Flu e o líder Cruzeiro (Manoel, Neilton e o jovem Marquinhos) trataram de fazer. Se o Brasileirão seguir equilibrado, será em alto nível. E olho no Corinthians de Mano Menezes!
Pitacos
Para atender a dois leitores, que desejam a opinião do especialista (obrigado) sobre os gols do Brasil contra a Croácia. No falso pênalti, sem culpa do goleiro; nos outros dois, alto demais, ele demorou a cair e viu as bolas entraram lentamente. Falhou. *** Você viu Cristiano Ronaldo por aí? Eu não. E olha que, como fã dele, procurei o jogo todo. Pobre Portugal.
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