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Colunas#De Olho na tevê

Coluna

- Publicada em 23 de Abril de 2014 às 00:00

No altar dos sacrifícios


Jornal do Comércio
Não estivesse o Atlético-PR todo desmantelado, a derrota do Grêmio fora de casa seria aceitável. Por outro lado, o modesto 1 a 0 sobre o Vitória não transforma em decepção o júbilo do Inter. Claro, ambas as situações vieram após dois grenais, duas sovas bem aplicadas dos colorados sobre os gremistas. Daí a expectativa e a tolerância do tetracampeão gaúcho estarem nas alturas, enquanto a exigência dos tricolores atinge o ponto de combustão logo no começo do Brasileirão. O incinerado seria, como de praxe, o treinador: um mau jogo contra o San Lorenzo será suficiente para que Enderson Moreira seja sacrificado. Não seria justo, mas é o que dizem.

Não estivesse o Atlético-PR todo desmantelado, a derrota do Grêmio fora de casa seria aceitável. Por outro lado, o modesto 1 a 0 sobre o Vitória não transforma em decepção o júbilo do Inter. Claro, ambas as situações vieram após dois grenais, duas sovas bem aplicadas dos colorados sobre os gremistas. Daí a expectativa e a tolerância do tetracampeão gaúcho estarem nas alturas, enquanto a exigência dos tricolores atinge o ponto de combustão logo no começo do Brasileirão. O incinerado seria, como de praxe, o treinador: um mau jogo contra o San Lorenzo será suficiente para que Enderson Moreira seja sacrificado. Não seria justo, mas é o que dizem.

Faltam 37 rodadas

Bastou uma dezena de partidas para um ou outro analista decretar: esse time sabe jogar, aquele não; tal treinador está bem, outros têm de ser demitidos. Até o maior favorito ao título já surgiu – o Flamengo, isso no entender do ex-atacante Denilson, agora na Band. Quanta pressa, quantas bobagens... O pano de amostra é tão reduzido que torna precoces até palpites sobre dez possíveis campeões. A interrupção para a Copa, após as nove primeiras rodadas, pode trazer profundos efeitos na disputa. O negócio é manter-se no grupo de cima e aproveitar os 45 dias para se aprimorar.

Obras da Copa

Tenho visto preocupação generalizada com o atraso na entrega da Arena Corinthians. Alguns confundem o estádio que receberá a abertura da Copa com o estádio que o Corinthians terá para si. São projetos diferentes e, na verdade, falta uma pequena parte dos 20 mil lugares provisórios exigidos pela Fifa, atrás das goleiras. Vai ter jogo lá sim, dia 12 de junho, e tudo estará em boas condições. Não posso dizer o mesmo dos arredores do Beira-Rio: há obras por todo o lado, um gigantesco viaduto interrompido, e sequer uma barraca de escoteiro para abrigar as tais estruturas de Imprensa.

Força total

Copa do Brasil e Libertadores ingressam em fases mais decisivas, interessantes. Os monótonos regionais dão lugar ao Campeonato Brasileiro, levado a sério por todos. Só a CBF segue fazendo o que bem entende, escudada nos superiores interesses da tevê. Tenho pena da Portuguesa, treinada pelo gaúcho Argel Fucks: não foi notificada, como deveria, pela CBF; e resulta punida por ela, rebaixada à Série B e correndo o risco de perder pontos já na largada. Já o Fluminense, inabalável, uma vez mais caiu, mas não caiu...

Piorou

A equipe Williams conseguiu ser pior do que era a Ferrari nos boxes: inverteu a posição dos pneus traseiros ao trocá-los e fulminou a promissora corrida de Felipe Massa na China, que começara com mais uma ótima largada do brasileiro. Um erro assim equivale a pedir tainha recheada com camarão e aparecer um filé com fritas no prato.

Luciano do Valle

Quando alguém como ele morre, faz-se uma varredura em sua trajetória. Somente então os mais jovens ficam sabendo a real dimensão de tudo o que fez. É o caso de Luciano: com seus 66 anos, ultimamente enfrentava as dificuldades normais para narrar e comandar a transmissão de um jogo de futebol. Mas nada anula seu currículo, sem similar no cenário do jornalismo esportivo. Entre suas criações, o vôlei foi a mais badalada, mas ele também foi responsável por fazer o Brasil ver jogo de sinuca na tevê, com Rui Chapéu. E inventou o Maguila, que com seus poucos neurônios chegou longe no boxe. Um crime a Band perder seu maior craque às vésperas da Copa, a primeira que ele narraria no Brasil. 

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