Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Colunas#De Olho na tevê

Coluna

- Publicada em 11 de Dezembro de 2013 às 00:00

Tudo vai ser diferente


Jornal do Comércio
O Grêmio conquista o vice-campeonato brasileiro, abre alas até a Libertadores e, mesmo assim, prepara profundas reformulações, a começar pelo técnico – acho que Renato acaba se acertando com algum clube do Rio, onde gosta de viver. O Inter escapa vergonhosamente do rebaixamento contra um time de garotos da Ponte e anuncia Abel para disputar o Gauchão. Com que time? Só Deus sabe: desde o odiado Rafael Moura até o ídolo D’Alessandro, qualquer um está sujeito à degola – ou a alguma proposta razoável para sair do barco.
O Grêmio conquista o vice-campeonato brasileiro, abre alas até a Libertadores e, mesmo assim, prepara profundas reformulações, a começar pelo técnico – acho que Renato acaba se acertando com algum clube do Rio, onde gosta de viver. O Inter escapa vergonhosamente do rebaixamento contra um time de garotos da Ponte e anuncia Abel para disputar o Gauchão. Com que time? Só Deus sabe: desde o odiado Rafael Moura até o ídolo D’Alessandro, qualquer um está sujeito à degola – ou a alguma proposta razoável para sair do barco.
Diferente para todos
Não só aqui as coisas irão mudar. Com a Copa do Mundo seccionando o Brasileirão em duas partes, entortando ainda mais o calendário e causando acúmulo de jogos de Libertadores, Copa do Brasil e Sul-Americana, os investimentos tendem a se diluir. O primeiro corte deverá ser nos altos salários: os clubes precisarão cair na real. Seus conselheiros deverão olhar com lupa os gastos, as transações de jogadores, as intromissões de procuradores em suas categorias de base e, especialmente, as comissões pagas a intermediários. Na medida em que será difícil arrecadar, mais duras deverão ser as regras de contenção de despesas. Ou isso, ou quebram todos.
O decadente futebol carioca
Há semanas aqui se pedia atenção para um fenômeno prestes a ocorrer: Rio Grande do Sul, Minas e – acredite! – Rio de Janeiro ficariam cada um com somente dois representantes na série A e Santa Catarina com três. Aconteceu: o Vasco, fracasso previsível desde o início do Brasileirão, e o Fluminense, campeão em 2012 e há seis meses um dos favoritos ao título, jogarão a Série B. O Flu demitiu Abel, acolheu o desgastado Luxemburgo, perdeu jogadores importantes e não repôs. O Vasco acumulou uma série de erros administrativos, cavou rodada após rodada sua própria sepultura, deu no que deu.
Hoje sou Ponte Preta
Que me perdoem os botafoguenses, que miraculosamente se conseguiram manter no G-4. Sufocados pelas dificuldades financeiras, já perderam o competente técnico Oswaldo de Oliveira e será difícil montar time para uma Libertadores. Não que a Ponte possa fazer melhor, é um clube tradicionalmente tão antigo como pequeno. Mas a Macaca merece um título, seu primeiro de expressão, ainda mais sobre os argentinos do Lanús. Pelo que se viu no primeiro jogo não é provável, mas perfeitamente possível. A partir de 21h, pela Fox Sports e no SporTV.
Violência, como não?
Há quem se pergunte por que o Brasil se expôs a sediar uma Copa se lhe faltam condições para tanto. Arruaceiros se digladiam no estádio de Joinville, quatro torcedores saem feridos e lá estamos nós nas manchetes, questionados sobre a segurança pública. Bem, aqui sempre foi o país da impunidade, capaz de oferecer atraentes possibilidades aos malfeitores de se safarem de punições por seus atos. Uma parcela vai parar no que chamamos de presídios, apenas para se aperfeiçoarem no crime, mas para a maioria segue sendo bom negócio. E até a esses, por algumas semanas, se pode pedir uma trégua, com o Exército nas ruas etc. Depois, tudo volta ao normal. Normal?
Pitacos
  • A que ponto chega o fanatismo irracional, com o perdão da redundância: um torcedor vascaíno achou um microfone para pedir a volta de Eurico Miranda, sob o argumento de que “ele rouba, mas não deixa o time cair”.
  • Mais uma vez o Rio Grande, muito discretamente, sedia um Brasileirão Sub-20. Em Porto Alegre jogam no gramado sintético do São José. O SporTV normalmente transmite os principais jogos, inclusive da dupla Grenal.
  • Precisa policiamento dentro de um teatro lotado? Em estádios também não, desde que o público seja selecionado: se marginal não entra, a animosidade sai. O diabo é que os vândalos são reincidentes e a impunidade é seu maior estímulo.
  • Conteúdo Publicitário
    Leia também
    Comentários CORRIGIR TEXTO