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Começo de Conversa

- Publicada em 13 de Abril de 2022 às 20:59

A redescoberta de Sioma Breitman


SIOMA BREITMAN/REPRODUÇÃO/JC
O fotógrafo Sioma Breitman se consagrou como retratista de Porto Alegre. Fez registros importantes, belos e históricos, como esse da enchente de 1941. Sua vida e obra são tema de uma belíssima exposição no Farol Santander. Vale a visita. Sioma também é tema da Reportagem Cultural desta edição. Vale a leitura!
O fotógrafo Sioma Breitman se consagrou como retratista de Porto Alegre. Fez registros importantes, belos e históricos, como esse da enchente de 1941. Sua vida e obra são tema de uma belíssima exposição no Farol Santander. Vale a visita. Sioma também é tema da Reportagem Cultural desta edição. Vale a leitura!
 

A pacificação de Temer

Em palestra em Porto Alegre, o ex-presidente Michel Temer (MDB) defendeu um Pacto de Moncloa no Brasil, aos moldes do grande acordo na sociedade espanhola em 1977. Seja quem for o eleito para assumir o Palácio do Planalto, deve esquecer o passado, olhar para frente e chamar a oposição para participar de um novo projeto de Brasil. Essa é a fórmula. Segundo o ex-presidente, se não for seguida, a polarização no Brasil seguirá até 2026.

Esquecimento?

Ao citar nomes que podem emergir como candidato ao Planalto pela chamada terceira via, Temer citou até mesmo Luciano Bivar, presidente do União Brasil. Mas esqueceu do ex-governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB). Pelo que se conhece do mundo da política e de quadros experientes como Temer, esse tipo de "esquecimento" não é casual. Fala alto. Matéria nesta edição.

Entra na fila

Ex-chanceler do governo Michel Temer e um dos históricos do PSDB, Aloysio Nunes Filho disse que o PSDB está em "estado terminal", mas que se recusa a deixá-lo. Ocorre que as UTIs do Hospital Partidário estão lotadas. É provável que depois das eleições, haverá uma brutal reorganização partidária. O povo não está em aí, não acenderá nenhuma vela para os finados.

MDB unido no Rio Grande

Não se sabe ainda se o MDB do Rio Grande do Sul vai ou não superar o racha interno em função da disputa pelo candidato ao Piratini. Mas, nesta quarta-feira, pelo menos, os principais quadros do partido no Estado se reuniram para prestigiar palestra de Michel Temer na Capital.

O Viagra da discórdia

Embora já tenha sido esclarecido que é para outro fim, estão fazendo escândalo pelo fato de o Exército ter comprado 35 mil comprimidos de Viagra, como se militar tivesse que aguentar disfunção erétil no osso do peito. A média de relações sexuais de um adulto é de duas vezes por semana. Então, seriam oito por mês, 96 por ano per capita. Já não parece tanto, não?

Fala o leitor

Pós em Educação de Trânsito, leitora critica as faixas vermelhas pintadas nas ruas como a Venâncio Aires, foto publicada na página. Ela numera uma série de erros, entre eles, gerar confusão entre motoristas, sem falar que o Contran estabelece que ciclista deve atravessar a via na faixa de segurança. Enfim, mais uma poluição visual.

É do peru!

A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, já iniciou o abate de perus para atender a demanda das festas de fim de ano no Brasil e exterior em 2022. Em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, está a única unidade da empresa que produz perus natalinos temperados. Trata-se de um perucídio em massa.

Samba de uma nota só

Deveria nos espantar o fato da troca do presidente de uma estatal ocupar capas e gerar manchetes de quase todos os jornais por um mês inteiro, caso da Petrobras. Mantendo distanciamento crítico, parece coisa de país que não tem nada mais importante para tratar.

De volta ao passado

A Historinha de sexta da semana passada sobre os bares de hotéis de Porto Alegre em décadas anteriores mencionou o Plaza Porto Alegre, o Plazinha, na rua Senhor dos Passos. A gerente de Marketing do Grupo Plaza, Cláudia Hörbe, lembra que o primeiro sushi de Porto Alegre foi servido no evento Noite Japonesa do Plazinha.

Negócios em Glorinha

O Sicredi União Metropolitana RS realiza nesta quinta-feira, dia 14 de abril, na Praça Matriz de Glorinha (avenida Dr. Pompilio Gomes Sobrinho, 839), a primeira edição do "Dia de Negócios Agro".

A década da falsificação

Bebia-se muito uísque nos anos 1970, no lar, no bar e no mar. Espumantes, então chamados indevidamente de champanhe, só em bailes, ocasiões festivas. Havia poucas marcas disponíveis fora as importadas, como a preferida Veuve Cliquot, devidamente rebatizada a viúva. Mas essa só para quem tinha muita bala na agulha. Nacional tinha Salton e Peterlongo, a preferida. Na época, espumante era feito com vinho branco ruim, o que sobrava. A dor de cabeça era grátis. Vinhos da moda eram os alemães, do Reno e Mosela, garrafas marrons e verde claro.
A marca preferida era a Liebfraumilch, que nem marca é, era um vinho comum de mesa relevado à condição de divindade. Vinhos melhores eram os da categoria "Mit Predikat". Depois veio um vinho "alemão" da Argélia, garrafa azul, o preferido dos otários. Os chilenos recém começavam a aparecer, muito bons. Vinhos nacionais bons, poucas marcas. Alguns metidos a besta davam azia até em bicarbonato.
Então, voltamos ao uísque. Bebia-se muito mais do que hoje, pois havia hábito de beber ao meio-dia. Nos bares, chope, cerveja e uísque, muito. As marcas nacionais mais conhecidas era o Old Eight, Scot's bar (derretia laringes), Drury's e Natu Nobilis. O pioneiro foi o Mansion House (!), nos nos 1960, logo chamado de Mãos ao Alto. Também eram produzidos "uísques" de gengibre e falsas ervas, eficazes derretedoras de fígado.
Até os destilados nacionais podiam ser falsificados. Se fosse em boates e cabarés do terceiro time, 100%. A garrafa era autêntica, tiravam o fundo ou injetavam a falsidade com seringa de injeção na cápsula. Mas era trabalhoso. Estrangeiro, caríssimo na época, já valia a pena. Por cima, em torno de 80% era frio, dependendo do lugar onde se bebia.
Em certos bares era costume comprar a garrafa e deixá-la lá. Uma fita com o número de doses colada nela. Ao sair, o dono fazia uma marca com caneta para medir o bebido. Em locais mais pecaminosos, tinha que ficar de olho no garçom. Como as garrafas tinham uma fita a vertical que media as doses, facilitava e ele despejava a bebida no balde com gelo.
Nunca se bebeu tanta friagem como nos anos 1970. Falsificava-se até uísque nacional de última. Incluindo um inacreditável Joly Full, que era inserido com clister em garrafas do uísque Old Eight.
* Excepcionalmente publicada na quinta, em função do feriado.

Estado de pobreza

Em 12 estados do Brasil, o número de pessoas beneficiadas pelo Auxílio Brasil excede o número de pessoas com emprego. A maioria dessas unidades da Federação está nas regiões Norte e Nordeste.