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última edição do Mapa Econômico do RS de 2025 reuniu audiência qualificada na tarde de quinta-feira (6), na Fiergs. Entre autoridades, empresários, políticos e representantes de cidades gaúchas, os debates
giraram em torno dos desafios e oportunidades ao desenvolvimento econômico das Regiões Metropolitana, Litoral e Vale do Sinos.
Aportes em capacitação profissional da mão de obra e inovação foram destacados. Entre participantes, o diretor-presidente do Jornal do Comércio (JC), Giovanni Jarros Tumelero; o diretor de Riscos do Banrisul, Kalil Sehbe Neto; o presidente do Conselho de Administração do Grupo Panvel e vice-presidente do Centro das Indústrias do Estado do RS (Ciergs), Julio Mottin; o presidente do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo, Jorge Gerdau Johannpeter; o presidente da Fiergs, Claudio Bier; e o presidente do Conselho do JC, Mércio Tumelero.
Nunca se viu tamanha preocupação com um evento climático potencialmente devastador como o ciclone, divulgado desde o início da semana passada. O de 2010 atingiu pesadamente Porto Alegre com ventos fortíssimos, mas naquele tempo a previsão meteorológica não tinha ferramentas como tem hoje, a começar pelo radar. Destruiu boa parte da vegetação do Parque da Redenção à epoca.
Desta vez não houve pessoa que não manifestasse preocupação principalmente com o vento forte. De taxista a motorista de Uber, passando por todas as camadas sociais, todos mostravam rugas de temor desde o início da semana. E também em toda a faixa central do Estado. O que não se manteve foi a previsão do volume de chuva. Na segunda, a meteorologia falava em 157 mm, depois, em 51mm, e, na quinta-feira, em 42 mm.
Quando inventaram de botar as bolas no entorno do Chalé da Praça XV e na rampa de acesso, no Centro Histórico - a página 3 foi a primeira a criticar aquela esquisitice -, estava posta uma dificuldade caso veículos de emergência necessitassem acesso no local, como ocorreu no incêndio recente. Então, não fui engenheiro de obra, mas já sabia. Elas devem desaparecer tão misteriosamente quanto surgiram.
Três temas terão impactos diretos na campanha eleitoral de 2026: poluição/meio ambiente, a guerra contra as facções e o tráfico, em especial. Quem sustenta o tráfico é o usuário, e não necessariamente o dependente. Na área doméstica, a precariedade do Corpo de Bombeiros também será tema.
Um desenho de origem "misteriosa" apareceu na plantação de uma propriedade privada em Ipuaçu, Santa Catarina. Chamam-se agroglifos e costumava aparecer em países europeus nos anos 1970. Já foi desmistificada, era uma pegadinha de galhofeiros. E ainda tem quem caia nessa. Pode até ser marketing da prefeitura local para atrair curiosos e injetar dinheiro na cidade.
Com a taxa Selic a 15%, o assalariado e aposentado de baixa renda nem sempre atina em aplicar seu rico dinheirinho em papéis de renda fixa, como CDB de 30 dias, para ficar só nesta aplicação, e não aquela merreca automática que os bancos dão. Qualquer sobra dentro desse prazo já anula a inflação. Estamos falando de algo acima de 5%. Dá um baita retorno. Mais que um quebra o galho.