Inaugurada há mais de 40 anos e revitalizada não faz muito, a Praça Província de Shiga, em Porto Alegre, é uma homenagem à província japonesa de mesmo nome, considerada Estado-irmão do Rio Grande do Sul. Foi visitada por governadores gaúchos em missão ao Japão na última década. A praça é o que se pode chamar de colírio para os olhos. Com 3,8 mil metros quadrados, localiza-se na esquina das avenidas Cristóvão Colombo e Plínio Brasil Milano. O paisagismo desta área verde tem espécies típicas do país oriental.
Serpentário em família
O presidente Javier Milei não era unanimidade entre os argentinos, apesar de fazer um bom governo. Mas depois que sua irmã se meteu em subornos, a maionese azedou e o presidente passou por maus bocados. Para governantes, parente é serpente.
Fratura exposta
Essa comunhão entre o PCC e instituições financeiras, que fez tremer a avenida Faria Lima em São Paulo, polo do dinheiro legal mas que anda em má companhia, ainda não terminou. Não custa repetir que é a confiança que mantém o sistema em pé, e ela levou um chute na canela com fratura exposta. Imagina os investidores desses fundos. Esse é o perigo real e imediato.
Caso de polícia
É consequência lógica do domínio do crime organizado em todas as esferas da sociedade. Menos mal que de agora em diante, as fintechs terão que prestar contas à Receita Federal. Não deixa de ser estranho que o alto mundo das finanças seja um caso de polícia.
Faltam candidatos a vagas
Gilberto Jasper/DIVULGAÇÃO/JC
Há quem se queixe da falta de oportunidades de trabalho enquanto os empresários dizem que faltam candidatos para as vagas existentes. Nesta loja da Rua dos Andradas, a gama de vagas ofertadas chama a atenção. Especialmente "auxiliares para montagem de árvores de Natal". Isso que ainda faltam quase quatro meses para a visita do bom velhinho.
Primeiras escaramuças
Em todo ano pré-eleitoral, os candidatos a candidatos a presidente tratam de escolher estratégias para enfrentar os demais. É o caso do presidente que vai concorrer à reeleição. Há meses, ele dizia que se estivesse com saúde disputaria a reeleição. Coincidentemente, foi na época em que não estava bem nas pesquisas. A disputa com Jair Bolsonaro em 2026 até seria no mano a mano, mas ele é inelegível.
Osso duro de roer
Por mais que seja injusto o tarifaço aplicado ao Brasil pelos Estados Unidos - quem paga a conta são empresas privadas -, são favas contadas e agora é hora de buscar alternativas nas exportações que ora se tornam inviáveis. O ponto mais delicado é o desemprego de agora em diante, que fatalmente tornará amarga a vida dos atingidos.
Atrocidades culturais I
Em maio de 2025, diversos jornais nos EUA publicaram um suplemento com dicas para o verão (do Hemisfério Norte). O conteúdo, produzido por uma agência de notícias, trazia uma lista de indicações de livros bons para se ler nas férias. O problema é que, dos 15 indicados, nove não existiam. O site 404 Media descobriu que o texto foi escrito com o uso de Inteligência Artificial.
Atrocidades culturais II
Quem levantou essa lebre foi Marco Antonio Barbosa na sua newsletter. Como em acidente de avião, nunca existe uma só causa. O ser humano que deveria conferir a informação comeu mosca e deu no que deu. Não terá sido a primeira vez, só não veio a lume. Pensem no pandemônio que essas falsidades podem causar na área da educação. Sem falar que a lei do menor esforço vai dispensar a leitura de verdade.