O evento promovido pelo Jornal do Comércio para debater o desenvolvimento econômico da Serra Gaúcha atraiu nomes de peso do empresariado da região. O painel do Mapa Econômico do RS aconteceu na Câmara da Indústria e Comércio (CIC) de Garibaldi e teve um debate intenso, com a participação de mais de 150 lideranças regionais. Na foto, o diretor-presidente do Jornal do Comércio, com o prefeito de Garibaldi, Sérgio Chesini, o empresário Clovis Tramontina e os painelistas da noite, Neco Argenta, Maria Anselmi e Oscar Ló (Cooperativa Garibaldi).
Um dos pontos de convergência nas falas do debate foi a afirmação de que a força de trabalho dos empreendedores é capaz de superar situações adversas, como o tarifaço dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. "Não há crise que resista a uma surra de trabalho", ensinou a empresária Maria Anselmi. Neco Argenta, na mesma linha, contou que suas empresas crescem dois dígitos por ano, independentemente de governos que passam. Oscar Ló salientou a força do setor vitivinícola, que garante sustento a 12 mil famílias da região. E seu Clovis Tramontina enalteceu a importância das pessoas para as empresas.
O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) de junho da Fiergs revela queda de 2,3% na comparação com maio, interrompendo dois meses de crescimento. Para a entidade, o resultado é especialmente preocupante porque ainda não detecta os efeitos da tarifa de 50% imposta pelo governo dos Estados Unidos a produtos brasileiros.
A Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais sofisticada, e não sabemos quando ela é aplicada em um texto e até em uma tese de doutorado. Escrever uma parte e deixar o resto a cargo da IA é como piloto de avião que não pilota mais manualmente, é tudo com o piloto automático. Se não voarem manualmente de vez em quando, perderão a habilidade. No escrever é a mesma coisa. Como na letra do tango Cambalache "Todo es igual, nada es mejor/ Lo mismo un burro que un gran profesor".
Mesmo nos anos áureos das ferrovias gaúchas, a velocidade dos trens não podia ultrapassar 80 km/h e só em longas retas dava para atingir 100 km/h, enquanto outros estados já tinham velocidades maiores porque tinham bitola larga, de 1,2 metro ou mais. O motivo foi o temor que a Argentina invadisse o Brasil com soldados e armas nos trens. Dá para ver que cultivávamos bobagens já naquele tempo.
A consultoria Infra está sugerindo que ferrovias federais ociosas sirvam para o transporte de passageiros. Entre outras, relaciona o trecho Pelotas-Rio Grande. Seria uma boa notícia se confirmada e o Ministério dos Transportes pegasse esse pião na unha. No passado, tivemos até uma estatal que cuidava dos trens de passageiros, a Viação Férrea do Rio Grande do Sul (VFRGS), que no início dos anos 1950 trouxe o trem Minuano com luxuosos vagões Pullman. Deficitária, foi extinta. Os antigos contam que um dos motivos foram as constantes greves da categoria, orientadas pelo Partido Comunista Brasileiro, (PCB), o Partidão. É uma pena que não tenhamos mais trens de passageiros, que quase sempre são deficitários.
Todos gostam do Zelinho, dizíamos. Todos gostavam, dizemos agora. Zélio Hocsman faleceu sábado, aos 87 anos. Gremista de quatro costados, participava da Bolsa de Mercadorias do RS. Era frequentador do cafezinho aos sábados do Z Café. Nesta imagem, de 2020, Zelinho está entre Claudio Bier, presidente da Fiergs, e Alcides Sanvicente. Grande figura.