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Fernando Albrecht

Fernando Albrecht

Publicada em 17 de Julho de 2025 às 18:46

BRDE comemora bons resultados

pg3 Funcionários do BRDE

pg3 Funcionários do BRDE

Rodrigo Ziebel/Divulgação/JC
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Fernando Albrecht
O BRDE reuniu seus colaboradores para festejar os bons números do banco. Acaba de fechar o primeiro semestre de 2025 com um patrimônio líquido na casa de R$ 5,2 bilhões, crescimento de 15,5 % sobre o fechamento do ano de 2024 . Expressivo também foi o avanço na carteira de crédito, que agora chegou a R$ 23 bilhões, quando, há seis meses, era de R$ 21,4 bilhões, alegra-se o presidente Ranolfo Vieira Júnior.
O BRDE reuniu seus colaboradores para festejar os bons números do banco. Acaba de fechar o primeiro semestre de 2025 com um patrimônio líquido na casa de R$ 5,2 bilhões, crescimento de 15,5 % sobre o fechamento do ano de 2024 . Expressivo também foi o avanço na carteira de crédito, que agora chegou a R$ 23 bilhões, quando, há seis meses, era de R$ 21,4 bilhões, alegra-se o presidente Ranolfo Vieira Júnior.

As noites de caça

"Desilusão/Desilusão/Danço eu/Dança você/A dança da solidão". Os versos de Paulinho da Viola eram muito presentes nas noites e madrugadas para quem não tivesse um chamego naqueles turbulentos anos 1960. Para quem fosse da classe média alta, o problema não era tão grave, mas para pelados como eu, elas poderiam ser terríveis. A meu favor eu tinha a mocidade e a lábia, mas vocês sabem como são essas  coisas, amor que vive de brisa é bom, mas não dá camisa. Em matéria de conseguir uma namorada sem precisar casar era tão difícil quanto ganhar no bilhete da Loteria Federal. O diabo sempre pousa no monte mais alto. De maneiras que restava a caça em campo aberto.
Do ponto de vista da caça, as garotas não eram como as de hoje, em que sexo é tão comum como tomar café da manhã. Não, senhores, era difícil também, porque a cultura daquele tempo era caçar marido, de papel passado e tudo. Para as que vinham do Interior para estudar ou trabalhar tinham que, primeiro, se adaptar à cidade hostil, cheia de armadilhas e trechos de areia movediça.
Um destes lamaçais que podiam engolir fácil e rapidamente as que se dispunham a este vida, triste, curta e solitária, era se render à prostituição, seja qual for o ramo. Sim, as que tinham berço eram mais fortes, mas quando a solidão e a fome batiam, pela ordem, não havia muitas opções salvo uma vida recatada dormindo abraçada ao travesseiro. As que preferiam a rota mais fácil, terminavam como no samba de Assis Valente "Em vez de boneca de louça/Hoje é boneca de pano/De um sombrio cabaré".  
Bueno, entrementes eu ia para a caça, como falei. Moço, jovem, bonito, éramos felizes apesar de eventuais jejuns, só quebrados com uma mistura de doces chamada Mata Fome, vendidos nas boas casas do ramo pé-sujo, nas bancas do abrigo dos bondes, que se anunciavam com um blém blém, blém em pedal acionado pelo motorneiro. Poucas bonecas de louça conseguiam um final feliz com namorado firme ou casamento com alguém que as amasse e lhes desse paixão, amor, abrigo e uma vida estável. Cidade grande é como leão faminto, gosta de devorar pessoas.  
  Das minhas estratégias, a mais bem-sucedida era dar plantão no Restaurante Treviso do Mercado Público, que ficava aberto toda a madrugada. Esperava o dia 30, quando quase todo mundo recebia o salário mensal, e o gastavam com as mulheres da Boate Mônika, a mais famosa da cidade, comparada com o La Licorne de São Paulo. As moças de vida airosa faturavam um bom dinheiro nestes dias,  preenchidas e regozijadas, comemoravam bebendo uma boa bebida e comendo uma boa comida no Treviso. Neste ponto da rotina eu entrava, sentava em uma mesa num canto, com olhar de bezerro sem mãe. Atiçava o instinto maternal das mulheres. Não demorava e uma delas me convidava para sentar com elas, com tudo pago e paixão grátis. Sim, eu era um sem vergonha, mas quem não é quando se sai a serviço da paixão?

A culpa de todos I

Se a cada quatro dias há uma morte no trânsito da Capital, é justo dizer que nas causas arroladas pela EPTC - desatenção aos sinais de trânsito, uso de celular, excesso de velocidade e embriaguez ao volante. Também é justo dizer que falta a imperícia, que o povo que dirige chama de meia-roda.

A culpa de todos II

É só se postar numa esquina de rua movimentada para ver como o porto-alegrense dirige mal. Agregado a essa imperfeição, junta-se o maldito individualismo gaúcho, que produz aberrações como trocar de faixa sem necessidade e sem ligar a seta. Além disso, veja quantos motoristas obedecem a faixa de retenção nas sinaleiras...

Nuvens da política I

Pesquisa da Quaest coloca Lula numa situação confortável, pois bateria toda a concorrência por boa e até larga margem. Menos um,  Bolsonaro. Lula o venceria no 1º turno por 32% a 26%, com o detalhe que o ex-presidente está inelegível até 2030. Mas há um monte de "porém" neste quadro, que pode mudar de formato de uma hora para outra como as nuvens no céu.

Nuvens da política II

Além de faltar mais de ano para a eleição, a maioria dos citados ainda não se postou formalmente como candidato, é mais de ouvir falar do que apresentar uma coligação que atinja uma massa crítica. A cada eleição, as pesquisas precoces agitam o eleitorado, mas nunca se deve esquecer que o primeiro milho vai para os pintos.

Titulo nota capitulada

O governo federal vetou o aumento no número de deputados. É uma derrota imposta ao Congresso, que aprovou o texto nas duas Casas. A medida teria validade já nas eleições de 2026.  O trenzinho da alegria descarrilou.

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