Pouca gente, não? É meio da semana, terça-feira, boa parte dos veranistas já encerrou as férias tiradas em janeiro. Os guarda-vidas de Rainha do Mar têm pouco trabalho e sua atividade é facilitada exatamente por essa circunstância. Ideal para descansar sem as manadas costumeiras. E isso que estava um dia de forte sol e brisa leve, com mar limpo e calmo. Quem pode, pode, quem não pode se sacode, como diz o povo. Claro que em praias maiores há superpopulação de veranistas.
O Rio Grande do Sul...
A falta de lideranças gaúchas no cenário nacional foi escancarada na eleição das mesas diretoras do Senado da República e da Câmara Federal. Não tem sequer um nome entre os eleitos. Há tempos, o Rio Grande do Sul não estava tão órfão de nomes capazes de superar os limites do Mampituba. Poucos nomes gaudérios são conhecidos fora de nossas fronteiras. Nas mesas diretoras do Congresso, a bancada nordestina é majoritária. Mérito deles.
...não fica no Brasil
Não é de hoje que se constata a avassaladora presença dos nordestinos. Lá atrás, quando o Rio Grande do Sul tinha em torno de 12% do PIB nacional, hoje emagrecido em torno de 6%, tínhamos lideranças nacionais, o Estado era ouvido atentamente pelo poder central. Perdemos prestígio econômico e político. Entrementes, batemos no peito pelo orgulho de ser gaúcho.
Gaúchos na Esplanada
A ausência de quadros gaúchos em cargos de ponta não é sentida apenas no Congresso Nacional. O problema se repete na Esplanada dos Ministérios. Paulo Pimenta (PT), que era dos poucos nomes no primeiro escalão, deixou a Secretaria de Comunicação Social.
Pela oitava vez
pg3 Deputado Frederico Antunes
FELIPE DALLA VALLE/DIVULGAÇÃO/JC
O novo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Pepe Vargas (PT), comandou ontem a primeira reunião da Mesa Diretora e do Colegiado de Líderes. Frederico Antunes (PP), homem de confiança do governador Eduardo Leite (PSDB), também foi confirmado como líder de governo na Assembleia. É o oitavo ano que ocupa a função no Parlamento gaúcho.
Carros voadores
Várias empresas aeronáuticas pesquisam automóveis voadores, maioria do tipo VTOL, pouso e decolagem vertical. Ora, eles serão mais um objeto voador a se somar com drones e helicópteros neste já congestionado espaço aéreo urbano. Não basta a sucessão de acidentes e quase acidentes justamente por isso? Olhem a tragédia recente em Washington DC.
Por falar nisso...
Não só o espaço aéreo para aeronaves está congestionado. Cálculos de janeiro mostram que há 13,8 mil satélites em órbita na Terra. Sem falar no lixo espacial, cujos fragmentos mais dia menos dia cairão nas nossas cabeças, salvo os que vão se incinerar pelo atrito com a atmosfera na reentrada. É pouco? São 19 milhões de pedaços de 10 cm em órbita, de 1 cm a 10 cm sao 500 mil, e os abaixo dessa medida são dezenas de milhões.
Tiro ao
pedestre
A presença massiva de bicicletas de tele-entrega trafegando pelas calçadas de Porto Alegre e tirando fininho, com alguns fedelhos rindo da reação assustada dos pedestres, tem um grande culpado: as empresas que os contratam. Um dia alguém - Ministério Público? - vai ter que pegar esse pião na unha e chamar essas empresas para um papo sério.
Entre querer e poder
A propósito da nota e foto do casario antigo da avenida Independência, em Porto Alegre, leitor comenta que o poder público deveria dar incentivos fiscais para quem se dispõe a restaurar prédios como estes. É, deveria. É como diz a Bíblia, muitos são os chamados, poucos são os escolhidos.