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Começo de Conversa

- Publicada em 03 de Agosto de 2023 às 19:44

Minha árvore, minha vida


Fernando Albrecht/Especial/JC
Sonho de consumo de muita gente, uma casa na árvore é relativamente rara, porque requer um espaço amplo o bastante para ter certeza de que não será importunado. Localizada no sítio do jornalista José Barrionuevo, em Viamão, esta oferece conforto até superior a uma casa comum, com o plus de vista espetacular até onde a vista alcança.
Sonho de consumo de muita gente, uma casa na árvore é relativamente rara, porque requer um espaço amplo o bastante para ter certeza de que não será importunado. Localizada no sítio do jornalista José Barrionuevo, em Viamão, esta oferece conforto até superior a uma casa comum, com o plus de vista espetacular até onde a vista alcança.
 

O poço

A série "Imagens do Estado Novo" contou a história do Getúlio Vargas durante aqueles anos terríveis, que incluíram uma construção chamada "polaca". Em 1939, houve a queima de bandeiras dos estados em São Paulo, eis que a ideia era terminar com a federação para ficar só o poder central. Com a queda de Getúlio em 1945, veio a campanha presidencial com os candidatos o Marechal Eurico Gaspar Dutra e o Brigadeiro Eduardo Gomes como candidatos principais.
Um mês antes da eleição surgiu um panfleto com uma frase do Brigadeiro que, se fosse hoje, dava cana.
- Não preciso de votos de marmiteiros.
Não dava cana, mas foi fatal para suas pretensões. Nas urnas deu Dutra. A parte triste é que era fake. O Brigadeiro jamais disse aquilo. Ainda sobre o Marechal. Os maldosos da Corte diziam que ele tinha uma cara de bunda (gorduchinho, bochechas largas, nariz espremido entre elas). O folclore conta que certo dia ele foi inaugurar um poço artesiano e botou a cara para ver o fundo.
Lá dentro, um operário dava os retoques finais e gritou.
- Não aqui não, pelamordedeus!

Placas inúteis

Placa na esquina da Borges com Riachuelo

Placa na esquina da Borges com Riachuelo


Fernando Albrecht/especial/jc
Desde que a fiscalização de trânsito sumiu, aos poucos os motoristas e motoboys passaram a ignorar uma série de placas de advertência como esta. Fica na subida da Borges de Medeiros, quase esquina com a Riachuelo. Apesar de estar bem visível, a maioria não dá a mínima, apesar de o sinal estar aberto para os pedestres. Quanto a estes, nunca deram muita pelota para sinais.
No Centro Histórico existem esquinas em que o pedestre atravessa sabendo que o sinal está fechado para ele. A desobediência civil chegou nesta terra e ergueu um arranha-céu. Podemos dizer que o porto-alegrense é o pedestre mais desobediente que existe.
 

Sobre mesmices

A mesmice em torno dos obrigatórios comentários do mundo empresarial sobre a redução dos juros lembra uma frase de um antigo governador do Estado: as árvores crescem até a altura que atingem.

Fiscalização nas fazendas

Nos próximos meses as propriedades rurais devem ficar com o olho bem aberto. O Ministério do Trabalho vai fazer uma grande fiscalização em estabelecimentos de pecuária, que devem ficar atentos às normas estabelecidas. Os municípios-alvo são Bagé, Pelotas, Santa Maria e Uruguaiana.

O espírito da coisa

"De repente todos os problemas do Brasil viram taxa de juros". A afirmação do deputado estadual Gustavo Victorino (Republicanos) é um bom resumo desse auê todo, quando temos problemas maiores. Juro é o culpado de plantão.

Aquele abraço

Aos palmeirenses, prefeito Claumir César de Oliveira, secretários e vereadores de Três Palmeiras, também lá na cumeeira do Estado, a 371 quilômetros da Capital. Antiga Colônia do Pito, deve seu nome a três destas árvores nascidas no mesmo tronco.

Recado

O colunista vai tirar uma semana para botar a casa em dia e poder voltar revigorado para a comunhão com os leitores do Começo de Conversa. Até a volta, volta e meia e por cima vamos dar.