Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Começo de Conversa

- Publicada em 18 de Maio de 2023 às 21:02

As massas do Atelier

Atelier das Massas

Atelier das Massas


Fernando Albrecht/especial/jc
Na sequência dos bons restaurantes que se mantêm firmes e fortes no Centro Histórico de Porto Alegre, um dos mais famosos reina há 30 anos na rua Riachuelo, 1.482: o Atelier de Massas. Considerado por muita gente como um dos melhores, se não a melhor casa de massas da cidade, foi fundada pelo inesquecível artista plástico Gelson Radaelli, falecido aos 60 anos. O local ainda é acolhedor, como mostra a imagem, e parece uma "venda" dos gringos dos anos 1950.
Na sequência dos bons restaurantes que se mantêm firmes e fortes no Centro Histórico de Porto Alegre, um dos mais famosos reina há 30 anos na rua Riachuelo, 1.482: o Atelier de Massas. Considerado por muita gente como um dos melhores, se não a melhor casa de massas da cidade, foi fundada pelo inesquecível artista plástico Gelson Radaelli, falecido aos 60 anos. O local ainda é acolhedor, como mostra a imagem, e parece uma "venda" dos gringos dos anos 1950.
 

A imobilidade da morte

Nos tempos em que a televisão ainda não tinha a mobilidade de hoje, o rádio marcava presença constante no que se passava nas ruas da cidade. E também fazia promoções para envolver a comunidade, de preferência com patrocínios de empresas com foco na casa e na cozinha. Um deles era o "Feijão Alfredinho vai à sua casa", da Rádio Farroupilha - a marca existe até hoje.
O âncora era o radialista Rubens Pinto, que fazia as visitas que o nome do programa já esclarecia, usando o vozeirão em altos decibéis como era costume. A emissora pertencia ao poderoso grupo Diários e Emissoras Associadas, e ostentava orgulhosa o prefixo PRH 2.
Numa dessas incursões a residências sorteadas, cedo de manhã, a viatura da Farroupilha passou pela esquina da Venâncio Aires com a Lima e Silva. Um grave acidente terminou com um pedestre morto, caído na rua. Pinto, então, narrou o acontecido com riqueza de dados e testemunhas. De tarde, o locutor passou pelo mesmo local e o falecido ainda estava caído de bruços na rua.
Então, Rubens Pinto impostou a voz revestida de gravidade que a sofisticação exigia e contou o causo como o causo foi. E finalizou:
- E lá estava o cadáver, imóvel.
Também tem a história do jornalista que cobria o Palácio Piratini. Meio ruim das letrinhas, vivia passando matéria por telefone para o falecido jornal Diário de Notícias. Um dia o chefe estrilou e mandou que ele batesse a matéria na redação. Sentado na máquina de escrever, perguntou ao editor se hospício era com H. Claro que leva, bufou o chefe. No outro dia saiu essa.
- Sob os auspícios da Primeira Dama do Estado....

Me dá um dinheiro aí

Há sinais palpáveis de que a atividade econômica aumenta o ritmo de queda. Quando uma empresa como a TaQui, do Grupo Herval, fecha 17 lojas, é porque o bicho tá pegando pesado. A queda da renda é igualmente muito preocupante.

E quem entra?

No mundo do entretenimento televiso chega a ser aborrecido navegar com o controle remoto na TV aberta. Os programas de auditório são, na maioria, rasteiros como grama cortada. Para quem tem TV por assinatura, dá folgado para esquecer dos canais "normais". Se for o caso de telejornais, para ficar sabendo das coisas tem mais é que ver canais europeus e americanos.

O barato sai caro

Moda iniciada nas campanhas de 2022, deputados valem-se de assessorias de imprensa para divulgar o trabalho parlamentar, de olho na reeleição. Aliás, um dos problemas das suas excelências é achar que um assessor com celular substitui um repórter fotográfico. Ledo engano. A maioria não sabe nem bater foto decente.

Ainda os contêineres

Mais leitores reclamam da situação dos contêineres de lixo orgânico em Porto Alegre, desta vez no Moinhos de Vento, com lixo amontoado.

Até nas loterias

Certo, a majoração das Loterias da Caixa Econômica Federal contribui para a diminuição das apostas com a consequente acumulação dos prêmios, mas é outro reflexo da peladura. A Quina, a modalidade mais barata, sai praticamente todos os dias. Hoje, vive acumulando.

Porém...

...dados nacionais mostram que o varejo está se recuperando, mas, então, cabe a pergunta: qual varejo e em quais estados? Estatística em um país grande como o Brasil é como calcular a temperatura média de alguém com pés no forno e cabeça no freezer.

Faustão sai

Depois de um ano e meio na Band, o apresentador Faustão deixa a emissora. O ex-gordinho comandou o Perdidos na Noite na década de 1980 e 1990 e, depois, migrou para a Globo, com um programa semanal - na Band era diário. É daqueles rompimentos que se diz serem o fim de uma época.

Briga de Aplicativo

É impressionante a ofensiva do aplicativo 99 na tentativa de ganhar usuários do Uber. Além de dar R$ 500 a motoristas do Uber para que eles ostentem o logo 99, até os trens da Trensurb estão com a cor típica da empresa. Dizem que a tarifa é mais em conta, mas aí, certamente, vai depender da distância. Em todo caso, quanto mais eles brigarem, melhor será para quem usa esse transporte individual.

Aquele abraço

À operosa comunidade de Lajeado, prefeito Marcelo Caumo - e secretariado -, leitor do JC. O município remonta a 1853, com o estabelecimento da Colônia Conventos, fundada por Antônio Fialho de Vargas.

E a berga, como virá?

Para a Emater/RS-Ascar, a colheita dos citros está começando agora nas diversas regiões do Estado. Como já é sabido, a estiagem afetou a maioria dos pomares no Rio Grande do Sul, principalmente os das variedades mais precoces. A falta de chuvas também prejudicou aquelas regiões consideradas clássicas para cultivo destas frutas, como é o caso da produção concentrada na Fronteira Oeste. Em anos secos, o sabor é bom, mas o tamanho da fruta geralmente é pequeno.
 

Pelé Total

O Shopping Total recebe sábado o 3º Encontro de Colecionáveis. Nesta edição, o evento fará um tributo a Pelé, morto no final de 2022, com a exibição de quadros e peças relativas ao futebol.

Os desaparecidos, parte 2

A propósito de nota sobre a ausência de fiscais de trânsito nas ruas da Capital, leitor comenta que, tirando o pessoal burocrático, em férias, licença, etc., sobram em torno de 100 para uma cidade com 1,4 milhão de habitantes.