Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Começo de Conversa

- Publicada em 16 de Março de 2023 às 21:08

A limonada do Interior

Mirza e Leondilda Pinzetta

Mirza e Leondilda Pinzetta


Cláudio Zagonel/divulgação/jc
Dona Leonilda Pinzetta, com mais de 80 anos, ficou viúva com menos de 40 anos. Com a prole para alimentar, não se deu por rogada e, em paralelo ao trabalho na agricultura, começou a assar pães caseiros e bolachas para botar comida na mesa. Atualmente, Leonilda e sua filha Mirza mantêm a "Padaria da Tia Mirza", na Linha Santos Filhos, cerca de cinco quilômetros da cidade de Anta Gorda. Exemplo típico de fazer do limão limonada.
Dona Leonilda Pinzetta, com mais de 80 anos, ficou viúva com menos de 40 anos. Com a prole para alimentar, não se deu por rogada e, em paralelo ao trabalho na agricultura, começou a assar pães caseiros e bolachas para botar comida na mesa. Atualmente, Leonilda e sua filha Mirza mantêm a "Padaria da Tia Mirza", na Linha Santos Filhos, cerca de cinco quilômetros da cidade de Anta Gorda. Exemplo típico de fazer do limão limonada.
 

Encontro internacional


Giueseppe Riesgo/divulgação/jc
O deputado federal gaúcho Marcel van Hattem (Novo) recebeu em seu gabinete o vice-presidente da Bolsa de Valores de Nova York, John Tuttle, e a diretora para a América Latina da Bolsa de Valores de Nova York, a brasileira Paula Ganem. Conversaram sobre relações internacionais, negócios e a importância de termos um Estado cada vez mais independente do governo.
 

A flor de zíaco

Então você nunca ouviu falar nesta flor? Nem do zíaco? E os dois juntos, "aflordizíaco", lembra alguma coisa? Começa a fazer sentido e em seguida surge "afrodisíaco".
Pois é o texto de uma placa em estado do Nordeste, apregoando as virtudes do suco de guaraná do Amazonas. O Brasil, e não raro o mundo, está cheio de placas ou anúncios com erros hilários. Na Porto Alegre de décadas passadas, era raro ler nas laterais dos caminhões ou carroças "Faz-se carreto" escrito de forma correta.
Houve época em que eu colecionava estes erros. Anotei pelo menos uma dúzia de versões que iam desde "Fa-se carreto" a "Faz-ço carreto" passando pelo "s" com a primeira curva da letra à direita, invertido até um inacreditável "Fazo careto", este em um caminhãozinho da Praça Garibaldi.
Mas não só o pouco letrado erra. Nos restaurantes, você encontra várias formas de "Peixe à Belle Meunière". Às vezes, a grafia é até correta, mas o conjunto da obra é de lascar.
Em meados dos anos 1970, eu e o fotógrafo Maurecy Santos, o Santinho, fomos cobrir um evento em Rosário do Sul ou São Gabriel, não lembro bem. Findo o trabalho, noite alta, quase madrugada, bateu a fome. Tudo fechado. A saída foi a zona do meretrício, ou simplesmente a Zona, que toda a cidade tinha (e ainda tem).
Cabaré, que era como chamávamos as boates, sempre tem bóia. Santinho e eu então procuramos entre as quatro ou cinco casas qual tinha o melhor aspecto. Achamos uma que servia o clássico bife, batatinhas, arroz e ovo.
Mas a escolha não foi pela comida, e sim porque anunciava um show erótico com uma dançarina argentina, a Conchita de Los Rios. A foto no cartaz da entrada do cabaré mostrava uma coroa rechonchuda, tão erótica quanto um pneu de caminhão.
A chamada para o espetáculo era uma maravilha:
- Assista hoje o show erótico de Conchita de Los Rios!
E logo abaixo:
- Completamente seminua!
A propósito: o "à la-minuta da casa", como se lia na entrada, estava muito bom.
Nem sempre se come bem na Zona.

Paulada nos pequenos

Se passar como está pelo Congresso Nacional, a reforma tributária pretendida pelo governo Lula (PT) vai ser uma paulada no setor de serviços se a alíquota do IR passar de 15% para 25%. A maior parte trabalha no sistema PJ e geralmente opera com margem muito estreita, não conseguiriam repassar esse custo.

O osso do cachorro

Quando falou na reforma tributária e avanço das alíquotas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), enfatizou que os ricos deveriam pagar mais. Para o governo, "rico" é quem ganha de R$ 5 mil mensais para cima? Seja como for, o projeto mostra mais uma vez o que o colunista registra há 54 anos de profissão: ninguém faz reforma para perder arrecadação. Cachorro não larga osso.

Os dois copos

É como o velho dilema de copo meio cheio ou meio copo vazio. Pedras do dominó financeiro ameaçam cair, mas os bancos se unem para salvar a praça e, ao fim e ao cabo, salvar eles mesmos. Desta vez é o norte-amerecano First Republic Bank. O sufoco é grande.

Joga pedra no agro I

A batida diária nos recentes acontecimentos envolvendo irregularidades severas na contratação de terceirizados dá a impressão, pela continuidade da cobertura mesmo sem fatos novos, que o alvo não são esses fatos e, sim, visam atingir o agronegócio como um todo.

Joga pedra no agro II

Trata-se de uma estratégia antiga, do tipo que se o agro dá certo e prende o homem no campo, tem que ser condenado. É outro defeito bem nosso, o de derrubar e tornar vil tudo e todos que dão certo e escapam da mediocridade. Generalizando a culpa para todo o setor, tomam exceções como regra.

Buscador de agências

O Sistema Nacional das Agências de Propaganda do Rio Grande do Sul (Sinapro-RS) lançou a ferramenta de Busca de Agências do RS, pioneiro e único no Estado. Os interessados podem pesquisar e encontrar agências de acordo com as suas demandas e perfis de interesse. É encontrável no site da entidade.

A história do Cremers

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers) lança na terça-feira, 21 de março, o primeiro livro sobre a história completa da autarquia, em homenagem aos seus 70 anos. Escrito por Eliziário Goulart Rocha, inclui os principais fatos e nomes da Medicina no RS e no Brasil.

Há vagas, porém...

É comum se encontrar em lancherias, padarias e assemelhadas a placa "Há vagas", o que não significa que elas serão preenchidas a contento. A maior parte dos interessados diz que sabe fazer de tudo, mas na realidade não sabe fazer nada direito.