O Festival Acessibilidade Virtual estreia o espetáculo "Uma Fronteira Diferente", da Cia. Giro Livre, do Rio Grande do Sul; e na próxima quarta-feira, dia 13 de julho, a apresentação da montagem "Transversus", do Grupo Ballet de Pelotas. O festival promove o acesso online de pessoas com algum tipo de deficiência visual e/ou auditiva, e traz espetáculos com recursos de Libras e audiodescrição (no canal da Funarte no YouTube (www.youtube.com/funarte).
Um causo do alegretense José Augusto Ferrari contado no seu belo livro "Alegrete cuentos y versos". Um deles fala de um radialista famoso, o Auri Dornelles, que comandava o programa de rádio Bom Dia aos Pagos, sucesso absoluto da emissora alegretense.
É preciso ter em mente que, no Alegrete, as distâncias são enormes e o rádio é fundamental para enviar recados às estâncias e lavouras de arroz.
Existe um sem número de histórias sobre estes programas, como o aviso de um pecuarista para sua mulher, com várias versões, tipo "Alô, dona Maria, o patrão manda avisar que o negócio da égua tá fechado, mas o dele tá de pé". Este, relatado no livro do Ferrari, fala de uma ouvinte que pediu ao Auri que informasse o pai que a mãe havia falecido, mas pedindo muito cuidado porque ele sofria do coração. Auri mandou brasa.
- Atenção Fulano de Tal, no Durasnal! Venha urgente pra cidade que sua esposa está hospitalizada e não passa bem.
Após o aviso, conta Ferrari, o Auri arrematou:
- Já vem de luto, índio véio!
Comigo também aconteceu algo parecido, felizmente menos grave, num feriadão na época do Plano Cruzado, anos 1980. Deu-se que peguei o trem húngaro para o Alegrete e, a partir de Cacequi, tudo deu errado - acabei em Uruguaiana sem querer e o Auri colocou no Bom Dia aos Pagos que eu estava em São Francisco de Assis. A família ouviu. Mas essa já é outra história.
O fundo árabe Mubadala, que estaria negociando a aquisição da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) em Canoas, agora mira na educação. Já comprou duas instituições de ensino na Bahia.
Observando a deterioração acelerada da economia da Argentina, é de pensar como o eleitor argentino gosta do amor bandido com expoentes do peronismo, a começar pela vice-presidente Cristina Kirchner. Desde o tempo do marido Néstor, o casal comandou a implosão da carne argentina como marca de qualidade mundial. Baby beaf, cortes perfeitos que pareciam cópia xerox, tudo foi para o espaço. Parece até deliberado para administrar ruínas.
Desde fevereiro partem do Brasil aviões carregados de pesos argentinos produzidos pela nossa Casa da Moeda. Emissão sem lastro. É como pretender que um drogado se cure consumindo mais droga. Nem no tempo em que amarrava cachorro com linguiça deu certo.
Intelectual, acadêmico e professor, Darcy Azambuja deixou como legado sua obra Teoria Geral do Estado, livro de referência que está completando 80 anos. Um belo perfil, com vida e obra de Darcy, está publicado na Reportagem Cultural desta sexta-feira, no JC. Vale a leitura!
A manifestação do prefeito de Restinga Seca e presidente da Famurs, Paulinho Salerno (MDB), sobre a disputa ao Piratini mostra que não é unânime no MDB a ideia de candidatura própria. À repórter Lívia Araújo, Salerno disse que não vê problema em ver o MDB compondo com o PSDB de Eduardo Leite.
Esse termo, guitarra, muito usado em décadas passadas, significa girar a máquina de fabricar dinheiro sem lastro na atividade econômica. Evitou a quebradeira geral, mas nada é de graça neste mundo mesmo o monetário. Ou expansão da base monetarária. O petróleo foi apenas mais gasolina na fogueira. A inflação é o mais perverso dos impostos.
Há meses a página citou que a cornucópia de dinheiro despejada pelos bancos centrais de todo mundo nos dois anos de pandemia implicaria em aumento da inflação, porque uma das causas é o excesso de dinheiro advindo da guitarra. Nos perdidos anos 1980, o jornalismo usava muito o termo M1, 2 e 3. M1 é dinheiro que se tem no bolso mais na conta corrente.
Os aeroportos da Europa estão vivendo um caos. Montanhas de malas perdidas e achadas, conexões perdidas e por aí vai. Fosse no Brasil...
Porto Alegre deve ser a única capital onde se pratica o sumiço de recheios. Os sanduíches em geral levam uma tênue lâmina de queijo e presunto. É o famoso sanduíche de pão, montado por um mão de vaca. É epidemia.
Meio que escondidinhos, alguns deputados entram com projeto cujo ventre esconde aumento disfarçado em um serviço público. Como no samba de Noel Rosa, não tem solução.
Tudo o que estamos vivendo teve começo na perda de valores. Quando se instalou de alto a baixo e para os lados, adeus tia Chica. Nada segura fogo morro acima ou água morro abaixo.
Como não dar o braço a torcer e ao mesmo tempo não conseguir brigar com a notícia? É dizer que "o Brasil despiora", para não pagar o mico de dizer "o Brasil melhora". É por aí que se isolam as torcidas.
Federação da esquerda leva o nome Brasil Esperança. Parecido, mas não é o Criança Esperança da Rede Globo.
Do menu de um restaurante em bairro chique: "omelete porcionado com silicones". Meu Jesuscristinho! Mas até