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Colunas#Adega

Coluna

- Publicada em 03 de Julho de 2015 às 00:00

Mais dois séculos em Bordeaux


VINI DALLA ROSA/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
Instalada há 220 anos em uma das mais famosas regiões do planeta, a Denis Dubourdieu Domaines produz cerca de 600 mil garrafas de vinho anualmente. Do total, 60% são exportadas para 40 países, e destes, o Brasil é o sexto maior mercado. Então, bem que merecemos a visita de Jean-Jacques Dubourdieu (foto), que, a partir de Porto Alegre, completaria um breve périplo por outras capitais brasileiras. Ele não vinha ao Rio Grande desde 2011, mas consegue detectar, nesse período, um crescente interesse pelos rótulos que sua família elabora em Bordeaux.
Instalada há 220 anos em uma das mais famosas regiões do planeta, a Denis Dubourdieu Domaines produz cerca de 600 mil garrafas de vinho anualmente. Do total, 60% são exportadas para 40 países, e destes, o Brasil é o sexto maior mercado. Então, bem que merecemos a visita de Jean-Jacques Dubourdieu (foto), que, a partir de Porto Alegre, completaria um breve périplo por outras capitais brasileiras. Ele não vinha ao Rio Grande desde 2011, mas consegue detectar, nesse período, um crescente interesse pelos rótulos que sua família elabora em Bordeaux.
"Os gaúchos gostam muito de vinho", avalia, "e isso provavelmente tem a ver com a presença de expressivas colônias europeias e a proximidade com outros países produtores do continente". Em jantar no Le Bateau Ivre, Dubourdieu apresentou, entre outros, seu Sauvignon Blanc da safra 2013. Um vinho seco, agradável ao paladar, e assegura o produtor, "com potencial de guarda em torno de sete anos".
Essa afirmação é corroborada por uma das somelières da importadora, sentada ao lado do colunista: "Abrimos uma garrafa de Sauvignon 2009 na loja, estava perfeito". O portfólio da casa é bem mais amplo: apenas no Château Reynon também são cultivadas uvas Merlot, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot, que resultam em apreciáveis vinhos.Assim como ocorre em outras quatro propriedades: Clos Floridene, Châteaux Haura, Cantegril e Daysy Daëne.
Importação da Porto a Porto (tel. 3072-5899).
HOMEM NA COZINHA

Iguaria portuguesa

A chanfana é uma clássica preparação da culinária portuguesa. Eu a conheci com carne de cabrito, temperada com especiarias e vinho tinto, cozida ao forno por várias horas, em panela de barro. Esta da foto é uma deliciosa versão, que utiliza paleta de cordeiro. Experimente!
Chanfana de cordeiro
Por chef Cláudio Corrêa, do Claudius Grill (tel. 11 3871-5533)
ingredientes
  • 1 paleta de cordeiro de cerca de 2 kg cortada com o osso
  • folhas de hortelã
  • 6 cebolas picadas
  • 4 grãos de alho
  • 5 cravos
  • 1 rolinho de canela
  • 2 folhas de louro
  • 1 maço de salsinha
  • sal e pimenta do reino
  • 1 garrafa de vinho tinto seco
  • 1 panela de ferro ou de barro com tampa modo de preparar
  1. Fazer um chá com as folhas de hortelã e nele escaldar a carne em pedaços, mantendo por alguns minutos em infusão. Retirar e reservar.
  2. Forrar o fundo da panela com parte da cebola picada e do alho. Sobre eles, colocar a carne, antes temperada com sal e pimenta. Acrescentar cravos, canela, salsinha e o restante da cebola e do alho.
  3. Cobrir a carne com vinho tinto, tampar a panela e levar ao forno médio. Durante o cozimento, acrescentar vinho sempre que ele for secando. Quando a carne estiver macia, o que deve levar entre três e quatro horas, retirar do forno e servir.
  4. A sugestão é acompanhar com batatas ao murro e, claro, com o bom vinho tinto utilizado no cozimento.
PRATO DO DIA

Com blues e cervejas

BRUNA PAULIN/DIVULGAÇÃO/JC
Jambalaya conheci nos anos 1990, em uma primeira visita a New Orleans. Trata-se de um dos ícones da culinária creole, que por lá prospera há séculos. Pois o chef Pepe Laytano criou uma fiel versão da iguaria (foto), com arroz, camarões, frango, paio e pimentões assados. Ela é servida nas noites de terças-feiras no art&bar, como parte do projeto Blues em Dobro, que privilegia a IPA Blus by Solon Fishbone, da Cervejaria Farol.
Não só ela: há outras bebidas na carta - drinques e vinhos -, além das cervejas artesanais gaúchas Abadessa, Barco, Schmitt, Elementumm, Mooca e Whitehead. A casa abre às 18h, o show se inicia às 22h, com ingressos entre R$ 15,00 e R$ 20,00 (até 21h, entrada franca). O art&bar fica na rua Silva Jardim, 92.

Via e-mail

  • Schullas Nonemacher está voltando à vida gastronômica da cidade. Ele inaugurou, quinta-feira, seu décimo empreendimento, em quase 60 anos de atividade no setor. Encouraçado Butikin e Porto's são bons exemplos da trajetória do legendário Schullas. A nova casa será o Schnaps Haus, na rua Cândido Silveira, 222 (tel. 3377-9254).
  • Ali pertinho, formando um pequeno polo gastronômico, está o restaurante chinês You Yi.
  • Carne Angus brasileira foi apresentada na Expo Milão, como parte do projeto Brazilian Beef, parceria entre Associação Brasileira de Angus, Apex Brasil e Abiec. O prato da foto é saltimboca de alcatra com feijão, comum na região central da Itália, preparado pelo chef italiano Fabrizio Nonis.
  • No Lobby Bar do Sheraton, das 19h às 22h, a cada noite, uma sopa ou um creme diferente, ao preço de R$ 25,00 (+10%). Às sextas-feiras, caldo do Nordeste; aos sábados, creme de beterraba e mostarda com croûtons; e nas segundas-feiras, creme de wasabi com batata doce - a receita está disponível a quem solicitar ao e-mail do colunista.
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