Com o lançamento dos modelos híbridos do Pulse e do Fastback, os primeiros da marca no Brasil com essa tecnologia, a Fiat arrancou na frente das principais concorrentes. As versões T200 Hybrid receberam um sistema híbrido leve de 12 volts, que atua junto ao motor 1.0 turbo flex de três cilindros.
O motor elétrico de 4 cv de potência e quase 10 Nm de torque entra em ação apenas em situações que o propulsor a combustão precisa de uma “forcinha extra”, como em arrancadas e aclives. Porém, não há modo 100% elétrico, pois o sistema não é capaz de impulsionar o carro sozinho em função de restrições técnicas adotadas pela fabricante para não encarecer o valor final dos veículos.
A tecnologia híbrida leve também dá suporte na ignição do 1.0 turbo flex e no funcionamento do dispositivo start-stop, que desliga e religa a motorização nas paradas prolongadas. Para tanto, o sistema se vale da substituição do alternador convencional pelo mesmo propulsor elétrico, que vem ligado ao virabrequim por correia, e do motor de arranque por uma cremalheira. Uma bateria de íons de lítio de 11 amperes e a bateria convencional de chumbo-ácido alimentam, conjuntamente, todos os processos eletrificados.
Em termos práticos, isso significa que Pulse T200 Hybrid e Fastback T200 Hybrid não têm ganho de desempenho. As vantagens são partidas do motor e operação do start-stop mais “suaves”, e uma pequena redução nas emissões de poluentes e no consumo. Sendo que a economia de combustível ocorre apenas em ciclo urbano, por volta de 10% de diminuição nas médias com etanol ou gasolina, já que na estrada, como o propulsor trabalha em rotações e marchas mais altas, o sistema híbrido leve não intervém.