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Automotor
Vinicius Ferlauto

Vinicius Ferlauto

Publicada em 30 de Maio de 2025 às 17:19

Economia de híbridos da Fiat é pequena e apenas na cidade

Pulse e Fastback T200 Hybrid contam com regeneração de energia durante desacelerações

Pulse e Fastback T200 Hybrid contam com regeneração de energia durante desacelerações

STELLANTIS/DIVULGAÇÃO/JC
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Vinicius Ferlauto
Com o lançamento dos modelos híbridos do Pulse e do Fastback, os primeiros da marca no Brasil com essa tecnologia, a Fiat arrancou na frente das principais concorrentes. As versões T200 Hybrid receberam um sistema híbrido leve de 12 volts, que atua junto ao motor 1.0 turbo flex de três cilindros.
Com o lançamento dos modelos híbridos do Pulse e do Fastback, os primeiros da marca no Brasil com essa tecnologia, a Fiat arrancou na frente das principais concorrentes. As versões T200 Hybrid receberam um sistema híbrido leve de 12 volts, que atua junto ao motor 1.0 turbo flex de três cilindros.
O motor elétrico de 4 cv de potência e quase 10 Nm de torque entra em ação apenas em situações que o propulsor a combustão precisa de uma “forcinha extra”, como em arrancadas e aclives. Porém, não há modo 100% elétrico, pois o sistema não é capaz de impulsionar o carro sozinho em função de restrições técnicas adotadas pela fabricante para não encarecer o valor final dos veículos.
A tecnologia híbrida leve também dá suporte na ignição do 1.0 turbo flex e no funcionamento do dispositivo start-stop, que desliga e religa a motorização nas paradas prolongadas. Para tanto, o sistema se vale da substituição do alternador convencional pelo mesmo propulsor elétrico, que vem ligado ao virabrequim por correia, e do motor de arranque por uma cremalheira. Uma bateria de íons de lítio de 11 amperes e a bateria convencional de chumbo-ácido alimentam, conjuntamente, todos os processos eletrificados.
Em termos práticos, isso significa que Pulse T200 Hybrid e Fastback T200 Hybrid não têm ganho de desempenho. As vantagens são partidas do motor e operação do start-stop mais “suaves”, e uma pequena redução nas emissões de poluentes e no consumo. Sendo que a economia de combustível ocorre apenas em ciclo urbano, por volta de 10% de diminuição nas médias com etanol ou gasolina, já que na estrada, como o propulsor trabalha em rotações e marchas mais altas, o sistema híbrido leve não intervém.

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