O modelo assinado pela marca do escorpião tem atributos que fazem dele um SUV compacto com personalidade cativante. A começar pelo visual: o design bem resolvido do Pulse ganha acréscimos que tornam sua presença ainda mais notável, reforçando sua esportividade.
A Abarth expressa seu estilo arrojado em elementos exclusivos, como a grade com maior abertura para passagem de ar, o para-choque dianteiro mais baixo e largo, a antena tipo barbatana de tubarão, o escapamento com ponteira dupla cromada e as rodas de 17 polegadas personalizadas. Detalhes em vermelho, cor característica da grife, assim como vários emblemas do escorpião dão o toque final à aparência externa.
Da mesma forma, o símbolo do escorpião aparece em profusão no interior, onde a tonalidade vermelha também está presente. Confortáveis, os bancos são revestidos de couro sintético preto. Mas é o quadro de instrumentos digital o ponto alto da cabine: customizável, exibe informações esportivas como percentual de uso do turbo e a força G com gráficos bem elaborados e bonitos.
Na parte mecânica, o Pulse Abarth também é diferente. Ao contrário dos “irmãos” turbinados da Fiat, cuja motorização é 1.0, na versão do escorpião o propulsor é 1.3 litro, de 185 cv de potência e 270 Nm de torque. Isso significa melhor relação peso/potência e, por consequência, maior desempenho.
O motor e o câmbio automático de seis marchas que o acompanha ainda foram especialmente calibrados para render um pouco a mais, o que resultou em aceleração de zero a 100 km/h em 7,6 segundos e velocidade máxima de até 215 km/h. Os aprimoramentos técnicos incluíram suspensões mais firmes, com direito a nova geometria e barra estabilizadora de maior diâmetro na dianteira.
Por tudo isso, a experiência de dirigir o Pulse Abarth é bastante divertida. O carro responde aos comandos com agilidade e se comporta de forma estável nas curvas, transmitindo segurança. A direção mais direta também contribui para a sensação de domínio dinâmico.
Para deixar as coisas ainda mais interessantes, há o modo de condução “Poison”, que significa veneno e é, obviamente, uma referência ao escorpião. Acionado por um botão no volante, esse recurso aumenta a carga da direção, para uma condução ainda mais precisa; altera a distribuição de torque nas rodas; deixa as trocas de marchas mais rápidas, com redução automática nas frenagens; diminui a intervenção dos controles de tração e de estabilidade, e faz o “ronco” do motor ficar mais intenso.
Diz-se que a diferença entre o remédio e o veneno está na dose. No caso do Pulse Abarth, o escorpião inoculou a medida exata para garantir emoção latente ao volante, mas sem colocar em risco a racionalidade necessária a um veículo para o dia a dia.
Símbolo do escorpião aparece em várias partes da cabine, que exibe acabamento apurado