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Mercado Automotivo

- Publicada em 27 de Junho de 2022 às 07:50

Com motor turbo flex, Renegade renega o passado

Motorização 1.3 flex turbo dá injeção de força no veículo e melhora muito a dirigibilidade

Motorização 1.3 flex turbo dá injeção de força no veículo e melhora muito a dirigibilidade


STELLANTIS/DIVULGAÇÃO/JC
Vinicius Ferlauto
Primeiro Jeep fabricado no Brasil, lançado em 2014, o Renegade trouxe as bases para o grande sucesso que a marca, oito anos depois, desfruta no País. Já estavam lá a proposta de SUV urbano, o acabamento interno esmerado, o conforto e a boa oferta de tecnologias e equipamentos.
Primeiro Jeep fabricado no Brasil, lançado em 2014, o Renegade trouxe as bases para o grande sucesso que a marca, oito anos depois, desfruta no País. Já estavam lá a proposta de SUV urbano, o acabamento interno esmerado, o conforto e a boa oferta de tecnologias e equipamentos.
A versão turbo diesel ia além, entregando performance convincente, incluindo economia de combustível adequada ao tipo de veículo. Porém, nesse quesito, o Renegade com motor 1.8 Flex ficava aquém: mesmo recalibrado e atualizado, esse propulsor não tinha como esconder o peso dos anos.
Afinal, era o mesmo bloco usado em modelos antigos da Chevrolet, como Astra e Vectra. Em certo momento, tal motorização 1.8 foi compartilhada com a Fiat, que na sequência se fundiu com a Chrysler, controladora da Jeep. À época, para ter uma versão flex e mais acessível do Renegade, a opção disponível de um propulsor testado e nacional era o 1.8 Flex.
Mesmo valente e durável, o motor 1.8 Flex não conseguiu cumprir com a missão a contento. O resultado é que o Renegade 1.8 Flex gerou insatisfação entre os proprietários e arranhou a imagem do modelo.
Demorou, mas a Stellantis, grupo automotivo resultante de outra fusão, dessa vez da Fiat Chrysler com a PSA Peugeot Citroën, resolveu a falha. Na segunda geração do Renegade, a empresa reposicionou o produto, que passou a vir apenas com propulsor flex, contudo agora, com um diferencial importante: turbinado.
Trata-se do moderno 1.3 GSE turbo, que, associado à transmissão automática de nove velocidades, dá ânimo extra ao Renegade. Com potência de 180 cv com etanol e 185 cv com gasolina, e respeitáveis 270 Nm de torque, o desempenho melhorou demais e deixou a experiência ao volante do SUV compacto da Jeep muito mais agradável, com retomadas de velocidade e arrancadas mais vigorosas.
A evolução em termos de economia de combustível não foi tanta. Mas, mesmo assim, houve. Em ciclo urbano, Automotor alcançou média de consumo pouco acima de 11 km/l, tendo gasolina no tanque. Com esse combustível, a geração anterior se mantinha abaixo de 10 km/l na cidade.
Resumindo, se antes a versão flex “queimava o filme” do Renegade, a partir da linha 2023, com a adoção do 1.3 GSE turbo, se torna protagonista única da gama e eleva o rendimento do veículo a um patamar em que as críticas já não se aplicam. E, de quebra, o dono da segunda geração do SUV também ganha um exterior discretamente reestilizado e um interior ainda mais confortável e sofisticado, com direito a uma nova multimídia e outro mimos.
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