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Colunas#A voz do Pastor

Coluna

- Publicada em 26 de Maio de 2011 às 00:00

Nosso julgamento de Jesus


Jornal do Comércio
Depois do julgamento feito pelo sinédrio de Jerusalém, Jesus, passando apenas programaticamente pelo tribunal do procurador romano, Pôncio Pilatos, e de Herodes, foi morto numa Cruz. A significação da condenação deve ser buscada no Sinédrio. Chegamos a uma encruzilhada que bifurca os caminhos dos homens. O sumo sacerdote e  seu sinédrio sabiam muito bem disso. Sua decisão é emblemática. Não envolve apenas judeus, mas a humanidade inteira. Por isso foi importante que ela fosse homologada pelo poder civil do império romano. Diante de Jesus há que se tomar uma decisão definitiva sobre a vida, a religião e a história humana. Quem é este homem de nome Jesus? Que representa para a religião? Que significa para o judaísmo? Qual seu sentido para a  vida?
Depois do julgamento feito pelo sinédrio de Jerusalém, Jesus, passando apenas programaticamente pelo tribunal do procurador romano, Pôncio Pilatos, e de Herodes, foi morto numa Cruz. A significação da condenação deve ser buscada no Sinédrio. Chegamos a uma encruzilhada que bifurca os caminhos dos homens. O sumo sacerdote e  seu sinédrio sabiam muito bem disso. Sua decisão é emblemática. Não envolve apenas judeus, mas a humanidade inteira. Por isso foi importante que ela fosse homologada pelo poder civil do império romano. Diante de Jesus há que se tomar uma decisão definitiva sobre a vida, a religião e a história humana. Quem é este homem de nome Jesus? Que representa para a religião? Que significa para o judaísmo? Qual seu sentido para a  vida?
Em outras palavras, assim como o sinédrio julgou Jesus e o condenou à morte, cada pessoa emite seu julgamento sobre Ele e, eventualmente, o crucifica, o que equivale a rejeitá-lo ou negar-lhe acolhida. O sinédrio entendeu que, se reconhecesse Jesus como o Cristo e o acolhesse como filho de Deus, necessariamente deveria mudar radicalmente: declarar superada a aliança sinaítica e optar pelo reino apregoado por Ele. Seria, em outras palavras, seu fim. Não querendo ou não podendo ir por esta alternativa, só lhe restou eliminá-lo.  É o que  faz todo aquele que é posto nesta situação para decidir seu destino.
O sinédrio se encontrou numa situação paradoxal. Tinha diante de si um homem, cuja fama se espalhara por toda a região; um homem que falava com autoridade, como ninguém o fizera até então; um homem que fazia prodígios, que deixavam o povo maravilhado e perplexo. Tinha uma personalidade que atraía e irradiava o que há de melhor na humanidade. O sinédrio decidiu matá-lo.
Mas o inverossímil aconteceu. Este homem, cruelmente morto na cruz, que Paulo chama “escândalo para os judeus e opróbrio para os pagãos”, reaparece na comunidade dos fiéis. Está vivo. Agora não como  o sinédrio o conheceu,  ainda não glorioso. Os homens devem decidir se o acolhem ou rejeitam, apresentado em seu mistério pascal. Precisam fazer seu julgamento: condená-lo ao ostracismo, como alguém morto e, por isso, pertencente ao passado, ou mudar a própria conduta, seguindo-o.
Seguir Jesus ou eliminá-lo, por isso, não se reduz a uma atitude similar do sinédrio: do homem histórico, com sua vida, sua doutrina, sua personalidade. A aceitação, agora, passa pela cruz. Jesus morto e ressuscitado é acolhido como sabedoria e como poder de Deus. A fé cristã tem tudo a ver com a cruz. Deus passa pela cruz. Isto se torna extremamente difícil de crer e de compreender. Apresenta não só uma nova e inaudita ideia de Deus, como também  propõe uma nova dimensão da salvação. Paulo fala do escândalo da cruz. É a marca do cristianismo.
Para entender esta dimensão e, consequentemente, fazer responsavelmente o julgamento acerca de Jesus e da salvação, vamos colocar estas considerações, no contexto do grande julgamento do sinédrio frente ao religioso. Como e por que optar por Deus? Quem é Deus para nós? E que nos diz a cruz?
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